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ID
5115382
Banca
IBADE
Órgão
SEE-AC
Ano
2020
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Lea el siguiente texto y responda la pregunta :


Río de Janeiro, de meca del carnaval a Capital Mundial de la Arquitectura


Río de Janeiro estrena este 2020 el título de capital mundial de la arquitectura, un reconocimiento que la Unesco, junto con la Unión Internacional de Arquitectos, concederá a partir de ahora cada tres años, para “demostrar el papel crucial de la arquitectura y la cultura en el desarrollo urbano sostenible”, en palabras de sus promotores. Se trata de un título “más que merecido”, según el experto brasileño Rafael Bokor. De esa forma, la ciudad brasileña ya no sólo luce el título de meca mundial del carnaval, que tendrá lugar este año del 21 al 26 de febrero con todo el boato, energía y diversión que le caracteriza, sino también de la arquitectura.

“Río de Janeiro, además de ser una de las ciudades con más atractivos naturales, también es guardiana de innumerables ejemplos de casas y edificios de estilos que van desde el colonial hasta el art déco y el moderno. Esa unión de la naturaleza con los diferentes estilos arquitectónicos es lo que da su singularidad a la Ciudad Maravillosa”, prosigue el fundador y autor de Rio Casas & Prédios Antigos, quien los fines de semana organiza tours por las construcciones antiguas de la ciudad. Museo a cielo abiert.



Museo a cielo abierto


Más allá de su orografía fantástica, sus playas de postal, sus bosques frondosos que esconden cascadas y su energía sin límite, la arquitectura siempre ha sido protagonista en esta ciudad que los portugueses confundieron, un enero de 1502, con la desembocadura de un río -de ahí su nombre-, a pesar de que se trataba de una caprichosa bahía, la de Guanabara.

Desde entonces, Río ha ido adaptando estilos dispares hasta convertirse en ese museo a cielo abierto que hace que sus habitantes -los cariocas- sólo puedan llamarla Cidade Maravilhosa. “Una visión panorámica de la cuidad nos hace viajar desde las inmensas rocas magmáticas y su exuberante vegetación hasta los edificios coloniales que resisten el paso del tiempo; desde las arenas blancas de Ipanema hasta la igualmente blanca y prístina arquitectura moderna de Oscar Niemeyer; desde la belleza del neomanuelino portugués hasta los crudos y coloridos ladrillos de las favelas” explica la historiadora de arte Sandra Perrone, entusiasta guía oficial tanto de Río como de Florencia (Italia).

“Así, Río se traduce en una sinfonía de formas. Paseando durante menos de 10 minutos se pueden admirar tanto espacios coloniales concebidos por el Brigadeiro José Fernández Pinto Alpoim, como el primer rascacielos art déco de America Latina ideado por Joseph Gire; así como el postmodernismo orgánico de Santiago Calatrava o las influencias de Le Corbusier en el maravilloso Palacio Capanema”, concluye Perrone.


Fuente: https://www.elmundo.es/viajes/america/2020/02/11/5e342389fc6c83ab268b4671.html

¿Por qué la historiadora consultada, Sandra Perrone, afirma que “Río se traduce en una sinfonía de formas”?

Alternativas
Comentários
  • Esta questão é embalada por um texto publicado no El Mundo, o segundo maior jornal da Espanha. O texto tem como objetivo indicar quais são as belezas da Cidade Maravilhosa que não se resumem ao circuito turístico tradicional. Após ter trazido às(aos) leitoras(es) diversos componentes que merecem atenção na capital fluminense, a autora resume sua argumentação a “Río se traduce en una sinfonía de formas." É preciso, portanto, ir buscar o que foi explicado anteriormente no texto para ter certeza do que é essa tradução, esse resumo que a autora menciona. Também é imprescindível desvendar os sentidos que assumem as escolhas lexicais da autora para caracterizar a cidade do Rio de Janeiro, quais sejam “sinfonía" (que nos remete à variedade de instrumentos musicais, cada qual com sua particularidade, que, juntos, compõem uma bela peça musical) e “formas" (o aspecto, o formato, a condição física, o conjunto de limites que determinam um objeto ou ser específico).

     

    Com efeito, no trecho anterior a esse resumo, a autora apresenta essa variedade de elementos que compõem a “sinfonia de formas" carioca: elementos que são, a princípio, opostos, porém que se complementam harmoniosamente:

    ·         Elementos apenas naturais: rochas magmáticas (escurecidas, avermelhadas; produto de atividade vulcânica, que normalmente causa destruição no momento em que uma erupção acontece)   x   vegetação exuberante (sinônimo de vida, beleza);

    ·         Elementos naturais e arquitetônicos: areia branca (natural)   x   o branco da arquitetura (interferência humana);

    ·         Elementos apenas arquitetônicos: estilo manuelino português (colorido, com muitas curvas milimetricamente planejadas)   x   casas das favelas (sem pintura, quadradas, sem planejamento arquitetônico)

    Assim sendo, passemos à análise das opções:


    A) A autora não relaciona à música clássica as características que ela considera relevantes na Cidade Maravilhosa, o que invalida este argumento. O termo “sinfonía" remete à música clássica no sentido da disposição de elementos diferentes em busca de uma composição heterogênica, harmônica – quase democrática – da experiência de estar no Rio de Janeiro.  Além disso, a historiadora não classifica apenas elementos arquitetônicos, aspecto que “sus estructuras" pressupõe. INCORRETA.

    B) O termo “sinfonía" remete à música clássica no sentido da disposição de elementos diferentes em busca de uma composição heterogênica, harmônica – quase democrática – da experiência de estar no Rio de Janeiro.  Além disso, a historiadora não classifica apenas elementos arquitetônicos, aspecto que “sus edificios" pressupõe. INCORRETA.


    C) A autora apresenta essa variedade de elementos que compõem a “sinfonia de formas" carioca: elementos que são, a princípio, opostos, porém que se complementam harmoniosamente:

    ·         Elementos apenas naturais: rochas magmáticas (escurecidas, avermelhadas; produto de atividade vulcânica, que normalmente causa destruição no momento em que uma erupção acontece)   x   vegetação exuberante (sinônimo de vida, beleza);

    ·         Elementos naturais e arquitetônicos: areia branca (natural)   x   o branco da arquitetura (interferência humana);

    ·         Elementos apenas arquitetônicos: estilo manuelino português (colorido, com muitas curvas milimetricamente planejadas)   x   casas das favelas (sem pintura, quadradas, sem planejamento arquitetônico)

    Percebe-se, portanto, que a autora associa estilos arquitetônicos e características naturais para definir ao leitor/à leitora a característica plural, harmônica, que caracteriza a experiência de estar no Rio de Janeiro. CORRETA.

    D) A autora não relaciona à música as características que ela considera relevantes na Cidade Maravilhosa, o que invalida este argumento. O termo “sinfonía" remete à música clássica no sentido da disposição de elementos diferentes em busca de uma composição heterogênica, harmônica – quase democrática – da experiência de estar no Rio de Janeiro.  INCORRETA.

    E) A autora não relaciona a uma orquestra as características que ela considera relevantes na Cidade Maravilhosa, o que invalida este argumento. O termo “sinfonía" remete à música clássica no sentido da disposição de elementos diferentes em busca de uma composição heterogênica, harmônica – quase democrática – da experiência de estar no Rio de Janeiro.  Além disso, a historiadora não classifica apenas elementos arquitetônicos ou da disposição das pessoas dentro do espaço geográfico do Rio de Janeiro, aspecto que “organización espacial" pressupõe. INCORRETA.

    Gabarito da Professora: Letra C.