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ID
5129374
Banca
COMVEST - UNICAMP
Órgão
UNICAMP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

“There Will Come Soft Rains” (Sara Teasdale)

There will come soft rains and the smell of the ground,
And swallows circling with their shimmering sound;
And frogs in the pools singing at night,
And wild plum trees in tremulous white;
Robins will wear their feathery fire,
Whistling their whims on a low fence-wire;
And not one will know of the war, not one
Will care at last when it is done.
Not one would mind, neither bird nor tree,
If mankind perished utterly;
And Spring herself, when she woke at dawn
Would scarcely know that we were gone.

(Disponível em https://poets.org/poem/there-will-come-soft-rains. Acessado em 24/08/2020.)

O poema destaca

Alternativas
Comentários
  • "And not one will know of the war, not one Will care at last when it is done. Not one would mind, neither bird nor tree, If mankind perished utterly; And Spring herself, when she woke at dawn Would scarcely know that we were gone."

    Gabarito: O poema destaca a ilusão da centralidade do ser humano diante da natureza.

  • A questão cobra interpretação de um poema de Sara Teasdale

    Vamos analisar o poema:

    There will come soft rains and the smell of the ground,
    And swallows circling with their shimmering sound;
    And frogs in the pools singing at night,
    And wild plum trees in tremulous white;
    Robins will wear their feathery fire,
    Whistling their whims on a low fence-wire;
    And not one will know of the war, not one
    Will care at last when it is done.
    Not one would mind, neither bird nor tree,
    If mankind perished utterly;
    And Spring herself, when she woke at dawn
    Would scarcely know that we were gone.

    Tradução -

    Haverá chuvas suaves e o cheiro do solo,
    E andorinhas circulando com seu som cintilante;
    E sapos nas piscinas cantando à noite,
    E ameixeiras selvagens em um branco trêmulo;
    Tordos usarão o fogo de suas penas,
    Assobiando seus caprichos em uma cerca baixa;
    E ninguém vai saber da guerra, ninguém
    Finalmente se importará quando terminar.
    Ninguém se importaria, nem pássaro, nem árvore,
    Se a humanidade perecesse totalmente;
    E a própria primavera, quando ela acordou de madrugada
    Dificilmente saberia que tínhamos partido.


    Esse poema claramente nos mostra que, independentemente do que esteja acontecendo na Terra, sejam guerras, fome, tristeza, a natureza simplesmente não se importa e segue seu curso normalmente. Podemos até achar que somos o centro do universo, mas isso é uma ilusão. Nós só estamos vivos porque a Natureza o permite. Poderíamos tranquilamente ver nosso fim se as chuvas parassem de cair, se tsunamis se sucedessem sem parar, se tempestades se abatessem sobre as cidades por meses a fio.
    O trecho do poema que transmite essa ideia é :

    E ninguém vai saber da guerra, ninguém
    Finalmente se importará quando terminar.
    Ninguém se importaria, nem pássaro, nem árvore,
    Se a humanidade perecesse totalmente;
    E a própria primavera, quando ela acordou de madrugada
    Dificilmente saberia que tínhamos partido.


    Portanto, o poema destaca a ilusão da centralidade do ser humano diante da natureza.


    Gabarito do Professor: Letra A.