A questão versou sobre a suscetibilidade individual do trabalhador à exposição aos riscos ambientais.
A- INCORRETA. Em relação ao tempo de exposição, quando maior for o tempo de exposição, aumentam-se as chances do trabalhador ter a doença ocupacional ou o dano referente ao riscos. Exemplo: um trabalhador A tem exposição a ruídos de 88 dB por 5 minutos ao dia; outro, trabalhador B, expõe-se a ruído de mesma intensidade, mas por 3 horas por dia. Por lógica, quem corre mais risco de desenvolver problemas auditivos? O "B".
B- INCORRETA. Assim com o tempo, a concentração tem relação direta com o dano/doença e não inversa, como afirma a assertiva. Ou seja, se um aumenta, o outro também aumenta. Então, quanto menor for a taxa de concentração de um agente noviço, menos prejudicial ele será.
C- CORRETA. São fatores determinantes de uma exposição ao risco, segundo Peixoto e Ferreira (2012): as características do agente nocivo, o tempo de exposição, a taxa de concentração, o sinergismo e a suscetibilidade individual do trabalhador.
"a suscetibilidade individual é um fator importante e os limites de tolerância não devem ser considerados como 100% seguros. Os controles fixados a 50% dos limites de tolerância devem ser prioritários" (PEIXOTO E FERREIRA, 2012)
Cabe aqui também, resgatarmos a definição de limite de tolerância, de acordo com o disposto na NR-15 (insalubridade):
15.1.5 "Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral".
D- INCORRETA. O item "c" está correta.
Bibliografia: PEIXOTO, N. H; FERREIRA, L. S. Higiene Ocupacional. UFSM, Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2012.
GABARITO DA MONITORA: LETRA C