O tema sobre família no século XXI, no Brasil, como em outros países, implica a referência a
mudanças e a padrões difusos de relacionamentos. Com seus laços esgarçados, torna-se cada vez
mais difícil definir os contornos que a delimitam. Vivemos uma época em que a mais naturalizada
de todas as esferas sociais, a família, além de sofrer importantes abalos internos tem sido alvo de
marcantes interferências externas. Estas dificultam sustentar a ideologia que associa a família à
ideia de natureza, ao evidenciarem que os acontecimentos a ela ligados vão além de respostas
biológicas universais às necessidades humanas, mas configuram diferentes respostas sociais e
culturais, disponíveis a homens e mulheres em contextos históricos específicos. Continuando,
Carvalho (2000)) afirma que a família retoma um lugar de destaque na gestão e execução da política
social. Verifica-se que ela é, ao mesmo tempo beneficiária, parceira e pode-se dizer uma
‘miniprestadora’ de serviços de proteção e inclusão social”. Além do papel de socialização de seus
membros, particularmente as crianças e adolescentes, é visível um grande número de famílias que
possui uma capacidade de acolhimento, sendo o público alvo: