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No Brasil, a organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente “avesso” ao modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das atribuições concedidas pelos Poder Moderador, tinha total liberdade para escolher os integrantes do Conselho de Estado. Este órgão, situado abaixo da autoridade do monarca, poderia escolher os ministros e realizar a dissolução da Câmara de Deputados. Na maioria das vezes, as ações do Conselho somente refletiam os interesses do imperador.
GAB: LETRA D
FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/parlamentarismo-as-avessas.htm
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Em 1847, o parlamentarismo foi instaurado no Brasil por meio da criação do cargo de presidente do Conselho de Ministros, que tinha a função de organizar e dirigir o gabinete de governo. Embora inspirado no modelo inglês, no qual o chefe de governo era escolhido pelo Parlamento somente após este ser organizado por eleições, o parlamentarismo brasileiro alterava esta lógica: primeiramente era escolhido o presidente do Conselho de Ministros pelo Imperador, que também poderia dissolver a Câmara e convocar novas eleições caso esta não se alinhasse ao nome eleito para o governo.
Com este “parlamentarismo às avessas”, como denominariam posteriormente alguns historiadores, D. Pedro II pode interferir constantemente na política imperial a fim de garantir a aprovação dos projetos de seu interesse. Isso também permitiu certo revezamento entre liberais e conservadores no poder, fazendo com que fossem cessados os conflitos entre os dois partidos e que se conquistasse grande estabilidade política nas décadas seguintes.
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GABARITO - D
O parlamentarismo às avessas funcionava como uma maneira de D.Pedro dizer que existia um parlamento ao povo, mas no final das contas, quem tomava as decisões era somente ele, por conta de seu poder moderador.
CAVEIRA!