Na Europa, “na segunda metade do século XIX, houve uma grande mobilização operária, com diversos levantes revolucionários. [...] Sentindo os efeitos da industrialização, a cúpula eclesiástica de Roma definiu-se oficialmente quanto a sua participação nos novos problemas sociais.” (VICENTINO, 2002, p. 301).
Nesse contexto, o Papa Leão XIII revificou a religião como instrumento de reforma e justiça social e, declarando-se ainda contrário à doutrina marxista de luta de classes, apelou para o espírito cristão dos empregadores, fazendo publicar em 1891 a encíclica