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ID
5166958
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CIAS-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente do sexo masculino, 65 anos, cardiopata, já realizou cirurgia cardíaca 2 vezes, cadastrado no programa de hiperdia da UBSF em que você trabalha, apresentou uma crise hipertensiva em casa durante 7 sua visita domiciliar, queixando-se de intensa cefaleia, palpitação e mal-estar. Ao aferir a pressão arterial, você detectou que estava 220/180 mmHg.


Com base nessas informações responda à próxima questão.

Conforme a Portaria nº 2.048/02, qual a melhor unidade para encaminhar esse paciente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito justificado pelo seguinte trecho trazido pela portaria n. 2.048/2002:

    Não se pode admitir que um paciente em acompanhamento em uma unidade básica de saúde, por exemplo, por hipertensão arterial, quando acometido por uma crise hipertensiva, não seja acolhido na unidade em que habitualmente faz tratamento. Nesta situação se aplicaria o verdadeiro conceito de pronto atendimento, pois, numa unidade onde o paciente tem prontuário e sua história pregressa e atual são conhecidas, é possível fazer um atendimento rápido e de qualidade, com avaliação e re-adequação da terapêutica dentro da disponibilidade medicamentosa da unidade. Quando este paciente não é acolhido em sua unidade, por ausência do profissional médico, por falta de vagas na agenda ou por qualquer outra razão e recorre a uma unidade de urgência como única possibilidade de acesso, é atendido por profissionais que, muitas vezes, possuem vínculo temporário com sistema, não conhecem a rede loco regional e suas características funcionais e, freqüentemente, prescrevem medicamentos não disponíveis na rede SUS e de alto custo . Assim, o paciente não usa a nova medicação que lhe foi prescrita porque não pode adquiri-la e, tão pouco, usa a medicação anteriormente prescrita e disponível na unidade de saúde, pois não acredita que esta seja suficiente para controlar sua pressão. Esta situação problema é apenas ilustrativa de uma grande gama de situações semelhantes, que acontecem diariamente, não apenas com hipertensos, mas com diabéticos, pacientes portadores de dor aguda e/ou crônica, cardiopatas, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, mulheres em acompanhamento ginecológico e/ou obstétrico, crianças em programa de puericultura e etc.

    fonte: