- ID
- 5169142
- Banca
- AMAUC
- Órgão
- Prefeitura de Ipumirim - SC
- Ano
- 2021
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
À espera de uma nova estação
Passei da idade das justificativas. Posso dizer que fulano é chato ou mofina e ponto. Por que mesmo?
Porque eu acho. É uma das compensações da passagem do tempo e da perda da necessidade de
agradar a todos. São coisas assim que deixam de exigir metafísica, hermenêutica e chá de camomila,
não necessariamente, como costumam dizer os criativos, nessa ordem, ainda que a ordem dos fatores
não altere o produto, se me faço entender com esses bons e velhos clichês. Como se sabe, clichê só é
bom e clichê se for velho. A idade permite usar palavras como mofina sem temer o espanto dos
jovens. Que se danem! No bom sentido dessa expressão, que talvez exista algum. Não?
Ronaldo não se casou. Esse é o ponto a ser comentado. Mas como? Era tudo o que ele queria. Havia
nascido com a vocação para o casamento. Criança, quando todos queriam ser astronautas, pilotos de
Fórmula 1, astros de rock, jogadores de futebol ou bombeiros, Ronaldo queria casar. Quando lhe
perguntavam o que queria ser quando crescesse, ele respondia com ar angelical e a sua voz
desafinada:
– Marido.
No excerto: “Por que mesmo? Porque eu acho” podemos observar o uso correto do porquê. Na
Língua Portuguesa temos quatro formas distintas de uso desse vocábulo. Considerando as regras
ortográficas do uso do porquê, analise as orações abaixo e assinale a alternativa na qual o uso do
porquê foi realizado de modo equivocado