Estudo de caso
Histórico: MG nasceu em 1993, de 34 semanas de gestação, trigemelar, parto cesariano, foi o último filho a
nascer. Pesava 1.760 g, obtendo Apgar 5 no primeiro minuto de vida, 6 no quinto minuto e 7 no décimo minuto.
Permaneceu na incubadora 12 dias, recebendo alta hospitalar posteriormente. Quadro Clínico: Hipertonia global,
hiper-reflexia, componente atáxico, movimentos globais difusos, involuntários e incoordenados especialmente de
cabeça e membros superiores. Apresentava nível II no GMFCS. Diagnóstico neurológico: paralisia cerebral do
tipo mista (espasticidade com componente atetoide e ataxia), causa provável de anóxia neonatal. Tratamentos
específicos: A fisioterapia e a terapia ocupacional foram iniciadas aos 7 meses de idade e a fonoaudiologia aos
18 meses. Avaliação funcional de terapia ocupacional: MG foi encaminhado pelo neuropediatra para avaliação
de terapia ocupacional aos 7 meses de ida de, por apresentar importante atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor. Sua movimentação global era difusa, desorganizada e apresentava intensa insegurança
antigravitacional ao ser movimentado. Intervenção em terapia ocupacional: O tratamento de terapia ocupacional
iniciou-se aos 7 meses de idade e foi estruturado nos princípios do Método Neuroevolutivo. O objetivo do trabalho
concentrou-se na estimulação motora global, levando o bebê a adquirir as etapas motoras compatíveis com sua
idade cronológica. Corresponde ao Método: