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ID
517459
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo que se referem à Guerra do Paraguai, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( )A proibição da navegação brasileira em águas paraguaias e a invasão do território do Mato Grosso pelas tropas de Solano López foram o estopim deflagrador do conflito.

( )A assinatura do Tratado da Tríplice Aliança, em 1865, representou uma derrota diplomática para o Paraguai, que contava com a neutralidade do governo argentino e com o apoio da população de Corrientes, província invadida naquele mesmo ano.

( )O recrutamento de combatentes para a guerra contava, entre outros meios, com a arregimentação de escravos que buscavam a alforria prometida pelo governo do Brasil, como recompensa pela luta nos campos de batalha.

( )A derrota paraguaia no conflito deveu-se, principalmente, ao despreparo do exército paraguaio e à deficiência da economia daquele país, altamente dependente do capital estrangeiro, sobretudo, da Inglaterra.

( )No que se refere ao Brasil, a vitória da Tríplice Aliança fortaleceu o Exército e o sentimento de identidade nacional e, consequentemente, a figura do imperador D. Pedro II e da política imperial.

Alternativas
Comentários
  • errei, pois o texto dois fala de derrota diplomática, então presumi que estava errada, pois foi uma guerra. a onde tem diplomacia nisso?

  • errei, pois o texto fala da neutralidade da Argentina, e não houve essa neutralidade.
  • a argentina não tinha entrado na guerra até aquele momento. mas aí Solano Lopes invadio a Agentina e ela entrou na guerra
  • VAMOS LÁ, ALTERNATIVA POR ALTERNATIVA

    1°) VERDADEIRA (O ESTOPIM DA GUERRA DO PARAGUAI FORAM VÁRIOS, DENTRE ELES FORAM O APRISSIONAMENTO DO NAVIO MARQUES DE OLINDA QUE LEVAVA ATÉ UM GOVERNADOR, INVASSÃO AO BRASIL SENDO NO MATO GROSSO E NO RIO GRANDE DO SUL, PROIBIÇÃO DE NAVEGAÇÃO NAS ÁGUAS PARAGUAIAS, ANEXAÇÃO DE CORRIENTES NA ARGENTINA)

    2°) VERDADEIRA, A ASSINATURA DO TRATADO DA TRÍPLICE ALIANÇA ENTRE O BRASIL (IMPERADOR DOM PEDRO II) ENTRE A ARGENTINA ( PRESIDENTE BARTOLOMEU MILTRE) E ENTRE O URUGUAI (PRESIDENTE FLORES) REPRESENTOU UMA DERROTA AO PARAGUAI, POIS O MESMO NÃO ESPERAVA ISSO

    3°) VERDADEIRA, PARA COMPLEMENTAR A GUARDA NACIONAL BRASILEIRA, FORAM CONVOCADOS ESCRAVOS PARA COMPOR O CHAMADO "VOLUNTÁRIOS DA PRÁTRIA" EM QUE LHES ERAM PROMETIDO ALFORRIA CASO SOBREVIVESSEM À GUERRA

    4°) FALSA, NA VERDADE QUEM ESTAVA DESESPERADO E MAL ORGANIZADO ERA A TRÍPLICE ALIANÇA, POIS ERA COMPOSTA POR LÍDERES REGRESSITAS E PROGRESSISTAS QUE FICAVAM DISCUTINDO IDEIAIS DURANTE AS BATALHAS. A MAIOR DERROTA DOS ALIADOS FOI DURANTE A TENTATIVA FRACASSADA DE TOMAR A FORTALEZA DE CURUPAITI. NESSE CONTEXTO, FLORES E MILTRE DESISTIRAM DA GUERRA E O BRASIL VIU-SE SOZINHO NO CONFLITO. ATÉ QUE VEIO ELE, O BRABO LUÍS ALVES DE LIMA E SILVA (DUQUE DE CAXIAS) QUE ORGANIZOU O EXÉRCITO BRASILEIRO E DEU-SE INICIO A VÁRIAS VITÓRIAS BRASILEIRAS, PRIMEIRO CONQUISTANDO A FORTALEZA DE HUMAITA NO RIO PARAGUAI E DEPOIS A DEZEMBRADA (ITORORÓ / HAVAÍ / LOMAS VALENTIS) ATÉ CONQUISTAREM ASSUNÇÃO. DAI EM DIANTE, CAXIAS PASSA O COMANDO PARA CONDE D'EU

    5°) FALSA, POIS COM A VITÓRIA, DE FATO FORTALECU O EXÉRCITO E O SENTIMENTO NACIONALISTA, ENTRETANTO ENFRAQUECEU O PODER REAL VISTO QUE O BRASIL ERA O ÚNICO PAÍS QUE POSSUIA ESCRAVIDÃO ATIVA E MONARQUIA SENDO CONSIDERADO ATRASADO

  • Também me equivoquei, pensando que o Paraguai contava com o APOIO argentino, não que pressupunha uma neutralidade de sua parte, Solano López contava com o apoio do URUGUAI! É o que a bibliografia indica:

    "(...) Solano López acreditava poder contar com a ajuda deste país (Uruguai), ainda em poder dos Blancos, (...), que segundo imaginava, se não entrasse na guerra ao lado Paraguaio, ao menos forçaria o governo argentino a se manter neutro no conflito."

    (LINHARES, M. Y. (org.), BASILE, M., História Geral do Brasil: 9°ed, Rio de Janeiro: Elsevier, 1990.)