O que se espera do novo líder O contexto dos negócios de ontem permitia que alguém, no topo da empresa, tivesse uma visão do todo e capacidade de pensar em tudo, delegando, para baixo, apenas a obrigação de fazer. A figura do “líder herói”, especialmente aquele que se fazia presente em momentos de crise, ou do carismático, que incorporava a figura do timoneiro solitário, tinha razão de ser e marcou uma época em que despontaram nomes como Henry Ford, Alfred Sloan, Tom Watson. Não é sem motivo que se cunhou a expressão “capitão de indústria”. O papel da liderança, hoje, é muito mais sutil e demanda por “projetistas, professores e regentes”:
“Tais papéis exigem novas habilidades: a capacidade de construir uma visão compartilhada, de trazer à superfície e questionar os modelos mentais vigentes e de incentivar padrões mais sistêmicos de pensamento. Em suma, nas organizações que aprendem, os líderes são responsáveis por construir organizações nas quais as pessoas possam estar continuamente expandindo sua capacidade de criar seu futuro – isto é, os líderes são responsáveis pelo aprendizado” (Senge, 1997: 345. Grifo nosso).
Fonte: https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/CF2A9313943B0C250325702B0048983D/$File/NT000319E2.pdf