Soleimani era apontado como o segundo homem mais poderoso do Irã, atrás apenas do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Os EUA viam o general como um terrorista e uma ameaça para as tropas americanas.
Seu assassinato escalou drasticamente a tensão entre os dois países, levantando temores de um conflito direto entre as duas potências.
Quarenta pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nesta terça-feira durante um tumulto no cortejo fúnebre do general iraniano , morto na semana passada em um ataque dos a Bagdá.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51022307
Soleimani, de 62 anos, liderou as operações militares iranianas no Oriente Médio como comandante da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do .
O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, condenou o "assassinato" do general Soleimani como uma "escalada perigosa" das tensões regionais, enquanto a Rússia o considerou um "passo imprudente" dos EUA.
O grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano, pediu vingança, por sua vez, à morte do general. E o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, interrompeu uma viagem à Grécia após a notícia do bombardeio.
A hashtag #WWIII, que faz referência a uma eventual Terceira Guerra Mundial, apareceu entre as mais citadas no Twitter em todo o mundo após o ataque.
Já em Washington, altos membros do Partido Republicano, do presidente Trump, receberam bem a notícia. O parlamentar Kevin McCarthy disse, por exemplo, que o ataque foi uma "demonstração de determinação e força".
Mas os democratas foram críticos ao bombardeio. A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmou que a medida arriscou "uma escalada perigosa" da tensão e sugeriu que o Congresso deveria ter sido consultado.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51022307