Em 1831, a fim de conter os excessos, Diogo Feijó, então Ministro da Justiça, cria a Guarda Nacional, arregimentando filhos de aristocratas. A Guarda Nacional tinha o objetivo de contrabalançar o poder que o Exército tinha no governo e de evitar possíveis rebeliões. Como este corpo armado seria integrado apenas por cidadãos que tivessem direito a voto, isso significava que ele seria outro ambiente dominado pela elite brasileira.
Ou seja, a Guarda Nacional, no contexto de debates e disputas políticas do Império brasileiro, cumpriu uma função descentralizadora e resultante das desconfianças dos liberais, opositores de D. Pedro I, em relação ao exército.
Resposta: B
Alternativa:' b'
Durante o período regencial, observamos a eclosão de vários levantes que questionavam a autoridade exercida pelos novos mandatários do poder.
Buscando resolver tal situação, os dirigentes da regência autorizaram a criação de um novo organismo armado para assegurar a estabilidade política do país. Em agosto de 1831, a Guarda Nacional foi criada com o propósito de defender a constituição, a integridade, a liberdade e a independência do Império Brasileiro.
Para formar esse novo braço armado, as autoridades oficiais estipularam que todo o brasileiro, entre 21 e 60 anos de idade, que tivesse amplos direitos políticos, deveria compor os quadros dessa instituição.
A maioria esmagadora dos dirigentes da Guarda comprava o seu título de “coronel” junto ao Estado Brasileiro. Com isso, vários proprietários de terra adquiriram esta patente e foram responsáveis pela organização local das milícias que deveriam, teoricamente, apenas manter a ordem.