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ID
5190211
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A série de reformas liberais implementadas pela Regência, visando enfraquecer antigos pilares do Primeiro Reinado, teve justamente como um de seus principais focos o aparelho repressivo. Uma das primeiras medidas nesse sentido foi a criação, em 18 de agosto de 1831, da Guarda Nacional.

(BASILE, Marcelo Otavio. O império brasileiro: panorama político. IN: LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p.225)

A Guarda Nacional, no contexto de debates e disputas políticas do Império brasileiro, cumpriu uma função

Alternativas
Comentários
  • Em 1831, a fim de conter os excessos, Diogo Feijó, então Ministro da Justiça, cria a Guarda Nacional, arregimentando filhos de aristocratas. A Guarda Nacional tinha o objetivo de contrabalançar o poder que o Exército tinha no governo e de evitar possíveis rebeliões. Como este corpo armado seria integrado apenas por cidadãos que tivessem direito a voto, isso significava que ele seria outro ambiente dominado pela elite brasileira.

    Ou seja, a Guarda Nacional, no contexto de debates e disputas políticas do Império brasileiro, cumpriu uma função descentralizadora e resultante das desconfianças dos liberais, opositores de D. Pedro I, em relação ao exército.

    Resposta: B

  • A Guarda Nacional era comandada pelas elites locais então como ela era descentralizadora.

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  • Alternativa:' b'

    Durante o período regencial, observamos a eclosão de vários levantes que questionavam a autoridade exercida pelos novos mandatários do poder.

    Buscando resolver tal situação, os dirigentes da regência autorizaram a criação de um novo organismo armado para assegurar a estabilidade política do país. Em agosto de 1831, a Guarda Nacional foi criada com o propósito de defender a constituição, a integridade, a liberdade e a independência do Império Brasileiro.

    Para formar esse novo braço armado, as autoridades oficiais estipularam que todo o brasileiro, entre 21 e 60 anos de idade, que tivesse amplos direitos políticos, deveria compor os quadros dessa instituição.

    A maioria esmagadora dos dirigentes da Guarda comprava o seu título de “coronel” junto ao Estado Brasileiro. Com isso, vários proprietários de terra adquiriram esta patente e foram responsáveis pela organização local das milícias que deveriam, teoricamente, apenas manter a ordem.