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Questões de Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831


ID
29461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de Independência do Brasil concluiu-se durante o
Primeiro Reinado (1822-1831). Este foi, contudo, um período
conturbado da história nacional, em razão, entre outros fatores, de
contradições da vida política interna e da política exterior. A esse
respeito, julgue (C ou E) os itens a seguir.

O Parlamento fez graves críticas a D. Pedro, por entender que ele sacrificou a expansão das manufaturas mediante acordos de comércio com países capitalistas mais avançados.

Alternativas
Comentários
  • Afinal estes países era a Inglaterra que pra reconhecer a independencia renovou os tratando de 1810 e os EUA exportador de Algodão justamente pra Inglaterra devido ao mesmo fator de reconhecer a independencia de mais um páis "Americano" parece piada essa demagogia politica estadunidense
  • Essa questão é imprecisa ao dizer que o Brasil fez "acordos de comércio com países capitalistas mais avançados", quando na verdade o acordo foi apenas com a Inglaterra. Mas estava certa, fazer o quê.

  • Thiago, vc está enganado. Houve acordo com diversos países a partir da Tarifa Bernarndo Pereira, de 1828.

    Segundo Eugênio Vargas, “1828: Promulgada a Tarifa Bernardo Pereira de Vasconcelos, que reduz os direitos alfandegários de quaisquer produtos à taxa de 15% para todos os países, independentemente de tratado bilateral (24 set.). A medida anula na prática os privilégios aduaneiros renovados com a Grã-Bretanha no ano anterior”.

    Com essa tarifa tão baixa, ficava inviável a produção industrial no Brasil, pois era muito mais barato importar do que produzir localmente.

  • como assim manufaturas? Nao seria maquinofatura?


ID
29464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de Independência do Brasil concluiu-se durante o
Primeiro Reinado (1822-1831). Este foi, contudo, um período
conturbado da história nacional, em razão, entre outros fatores, de
contradições da vida política interna e da política exterior. A esse
respeito, julgue (C ou E) os itens a seguir.

A Constituição de 1824 consagrou democraticamente a vontade nacional, que se expressou por meio dos representantes junto à Assembléia Constituinte.

Alternativas
Comentários
  • (...) A disputa entre os poderes acabou resultando na dissolução da Assembléia Constituinte por Dom Pedro, com apoio da tropa. (...) Logo a seguir, cuidou-se de elaborar um projeto de Constituição que resultou no texto promulgado a 25 de março de 1824. (...) A primeira Constituição brasileira nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao "povo", embora devamos entender por "povo" a minoria de brancos e mestiços que votava e de algum modo tinha participação na vida política. (...)

    FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 2006, p. 80
  • o que!? a Constituição da Mandioca....essa é uma das grande piadas da História do Brasil!!! feita nas coxas onde a constituição nnão passava de um grande bloco de papel inutil para sociedade brasileira,qe favorecia a elite agrária e que manteu o Absolutismo brasileiro,imposto por Pedro I,pra manter o sistema monaquico!!!
  • A Carta Constitucional de 1824 foi outorgada. Características: fixa voto censitário menos seletivo para eleitores, deputados e senadores. Amplia os direitos individuais e humanos. Cria o Poder Moderador (inspirado de Benjamin Constant) que dá poder ao Imperador em nomear Senadores, convocar Assembleia Geral, sancionar ou vetar leits, dissolver a Câmara, suspender juízes, nomear e demitir ministros. Silêncio à respeito da escravidão. 

    Já o Projeto da Constituição na Constituinte de 1823 chefiada por Antônior Carlos de Andrada (irmão de Bonifácio) previa uma Constituição que não poderia a Câmara ser dissolvida pelo Imperador, acena para emancipação lenta ds negros, prevê ensino público público em 3 graus. Porém, o incidente com o jornal A Sentinela desencadeia sucessivas crises levando a Noite da Agonia e culminando na dissolução da Constituinte. Irmãos Andradas são presos e Antônio Carlos Andrada profere a seguinte frase ao Imperador onde de forma concomitante tira o chapéu: à sua majestade, o canhão.
  • Após fechar o congresso, foi outorgada, em 1824, pelo imperador, a Constituição da mandioca.

  • Atentar para o fato de que a Constituição da Mandioca era o projeto constitucional de 1823, não a que fora outorgada por D. Pedro I, em 1824.

    Recebeu esta alcunha porque o critério para ter direito a votar era comprovar renda mínima de 150 alqueires de farinha de mandioca, limite considerado baixo para os padrões de então.


ID
29467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de Independência do Brasil concluiu-se durante o
Primeiro Reinado (1822-1831). Este foi, contudo, um período
conturbado da história nacional, em razão, entre outros fatores, de
contradições da vida política interna e da política exterior. A esse
respeito, julgue (C ou E) os itens a seguir.

A Constituição de 1824 descuidou da educação popular ao não fixar o preceito da gratuidade para o ensino primário.

Alternativas
Comentários
  • Para as crianças brancas e ricas vale salientar!!!
  • Somos levados a desacreditar do enunciado se pensarmos no autoritarismo da conjuntura em que se instalou a Constituição de 1824. Mas, por incrível que pareça, lá está no art. 179:

    XXXII. A Instrucção primaria, e gratuita a todos os Cidadãos.

    A constituição de 1824 está disponível aqui: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao24.htm

  • Errado. O professor João Daniel (Manual do Candidato, p 82) ressalta aparentes contradições da Constituição de 1824, a qual diz ser "incrivelmente centralizadora, mas com fortes componentes liberais". E como exemplo de um forte componente liberal presente no texto constitucional, o professor destaca a garantia da gratuidade do ensino básico: "Ao contrário da Constituição republicana de 1891, que lhe sucederia sete décadas depois, a Carta de 1824 estabelecia que era obrigação do Estado prover a educação básica de seus cidadãos, compromisso que desaparece na Primeira República."


ID
29470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de Independência do Brasil concluiu-se durante o
Primeiro Reinado (1822-1831). Este foi, contudo, um período
conturbado da história nacional, em razão, entre outros fatores, de
contradições da vida política interna e da política exterior. A esse
respeito, julgue (C ou E) os itens a seguir.

No Congresso do Panamá de 1826, em que se discutiu a ordem hemisférica, a delegação brasileira fez a defesa da guerra que o governo movia contra Buenos Aires pela posse da Província Cisplatina.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Amado Cervo, o Brasil chegou a enviar um representante para o Congresso, mas este não chegou a tempo (p.46-7). O Congresso foi um verdadeiro fracasso, pois as idéias bolivarianas não eram compartilhadas pelos grandes países do hemisfério, como EUA, Argentina e Brasil.
  • Mas o GABARITO ESTÁ ERRADO MESMO! O Brasil não participou do Congresso do Panamá de 1826!

  • Convidado a participar do Congresso Anfictiônico do Panamá (1826), idealizado por Bolívar a fim de articular uma confederação hispano-americana, o Império nomeou representante que jamais chegou ao destino.


ID
31738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

As questões relativas ao domínio do estuário do rio da Prata, que geram permanente tensão e levaram à guerra na segunda metade dos anos vinte do século XIX, surgem no rastro das independências da Argentina e do Brasil, rompendo uma histórica convivência harmoniosa e pacífica entre as antigas metrópoles, Espanha e Portugal.

Alternativas
Comentários
  • A convivência entre Portugal e Espanha nunca foi armoniosa, vide período entre 1580 e 1640, quando portugal foi anexado como vice-reino espanhol e lutou fortemente por sua independência, saindo desse período muito enfraquecido.
  • Interessante comentário companheiro! Porém a questão vem falando como se deu o processo de colonização tanto do Brasil quanto da Argentina e ambos foram colonizados por Portugueses e Espanhois respectivamente!a diplomacia Portuguesa desta época não requer em relação a Espanha na questão da União Ibérica,mas sim ao processo de invasão holandesa no Nordeste do Brasil,do qual Portugal enfraqueceu-se no periodo da expulsão dos flamengos! Agora não podemos esquecer que tanto no Brasil quanto na Espanha foram duas colonias de Exploração e não de povoamento como na América do Norte,por isso,o Processo tardio de toda América Latina comparada e influenciada a própria Independecencia dos EUA!

    OBS: O Brasil é o unico país da América Latina que a Independencia não foi feita com o derramamento de sangue,porém tmb não teve participação popular como nos demais países de colonização espanhola,conteporâneos ao nossos do século XIX,e sem esquecer o detalhe de que o Brasil se torna independente,porém mantem o sistema de monarquia em que o Imperador era Portugues e herdeiro daquele trono também!!!
  • Na minha opinião, o cerne da questão é exatamente a questão da convivência que não foi nada harmoniosa entre Portugal e Espanha, bem como entre Brasil e Argentina. O restante da questão está correta.
  • Já havia disputas/tensões entre PORT e ESP sobre a região há muito tempo, vide o tanto de tratados gerados...Madrid, Santo Ildefonso, Badajoz... Portugal já havia fundado Colônia de Sacramento/URU em 1680 para "competir" com a Buenos Aires na questão do Prata. Então não dá pra dizer que a Guerra Cisplatina BRA x ARG rompeu com histórica convivência harmoniosa e pacífica entre PORT e ESP. Como lembrou o colega, até na União Ibérica, quando estavam juntas, não estavam bem.


ID
31741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Sem que tenha manifestado o desejo de se tornar independente, a Cisplatina foi incorporada por Buenos Aires, em 1825, decisão que, num primeiro momento, não suscitou atitude de represália por parte do Brasil. A mudança de atitude do governo do Rio de Janeiro foi determinada pela pressão da opinião pública, daí advindo a guerra contra a Argentina.

Alternativas
Comentários
  • "Em 1825, uma rebelião regional proclamou a separação do Brasil e a incorporação do futuro Uruguai às Províncias Unidas do Rio da Prata. Esse fato precipitou a guerra entre Brasil e Buenos Aires, a partir de dezembro de 1825.
    (...)
    Internamente, a guerra provocou o impopular e temido recrutamento da população por meio de métodos de pura força."

    FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2006. pág. 83
  • "...em 1820, o Uruguai foi incorporado ao Brasil, passando a se chamar Provincia Cisplatina. Acontece que a populagao local nao tinha nenhum laço cultural econômico que a prendesse ao nosso país.
    Atiçados pelos argentinos e desejosos de se libertarem do jugo brasileiro, os uruguaios, liderados por Lavalleja, romperam com o Bra­sil e se incorporaram à Argentina (entao chamada Províncias Unidas do Rio da Prata). O Brasil, apoiado pelos ingleses que queriam o livre comercio na Prata, declarou guerra a Argentina.
    A Guerra foi um desastre para o Brasil, com grandes perdas mate­rials e humanas. O Imperador era bastante criticado por langar o pais numa guerra ingloria. Finalmente, em outubro de 1828, o Brasil reconheceu a perda da Cisplatina, que passou a se chamar Republica Orien­tal do Uruguai."

    A História Crítica da Nação Brasileira
    Renato Mocelin
  • A Cisplatina  de Lavalleja ou Banda Oriental, então anexada ao Brasil por D. João VI, MANIFESTOU SIM sua vontade de independência As províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina), esta tinha o interesse  de anexar esse território que seria a República Oriental do Uruguai, o governo brasileiro regencial não gostou nenhum pouco, entendendo tal atitude como declaração de guerra,os barões e comerciantes brasileiros nem ligavam para aquele território que era afastado e improdutivo, e que tantos gastos em conflitos ja tinha proporcionado 

     

    Bons estudos!


ID
31744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro período do texto remete ao tempo das guerras cisplatinas, contexto histórico marcante para o Brasil das primeiras décadas do século XIX. Relativamente ao tema, julgue (C ou E) os itens seguintes.

Não se pode falar em política externa brasileira no Primeiro Reinado (1822-1831), pois que um tema - o reconhecimento da Independência - monopolizou as atenções da diplomacia do nascente Estado brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Bem, o amado cervo é incisivo em apontar outras preocupações da política externa no período, a saber: a relação com a argentina, a relação com o Paraguai, com os Estados Unidos, além do reconhecimento da independencia.
    boa questão para terceira fase.
    é isso.
    Amplexos.
  • No primeiro reinado o Brasil tinha ligações diretas com Portugal assim pelos fatos de:Estar sendo governado por um português e ser recente a colonização portuguesa no mesmo.
  • A própria independencia em questão, durante o período de 1822 a 31, alimentou a politica externa brasileira. Esta, através da diplomacia, concretizou diversos tratados que concederam beneficios aos países que reconhecessem o Brasil, como país independente e separado de Portugal. Todos decorrentes do Tratado de Aliança e Paz com Portugal, de 1825, negociado com a intermediação da Inglaterra.Após o reconhecimento português, várias outras nações da Europa e da América foram impelidas a realizarem o mesmo gesto político. Com isso, o Brasil poderia estabelecer negócio com outras nações do mundo através da assinatura de acordos e o estabelecimento de tratados de comércio. Nesse aspecto, a Inglaterra logo se apressou para que o governo brasileiro reafirmasse as taxas aduaneiras dos tratados de 1810.
  • O próprio reconhecimento do Brasil como independente se faz através da política externa. Podemos destacar a prorrogação de acordos comerciais com os ingleses, a intermediação dos ingleses no reconhecimento da independêcnia do Brasil por Portugal e demais nações européias, a execução da política externa americana através da Doutrina Monroe, desestimulando as pretensões coloniais da Santa Aliança, e, principalmente, os interesses do Brasil na região da Cisplatina.

  • Errado.

     

    Outros temas:

    Guerra da Cisplatina (1825-28),

    Incidente de Chiquitos (1825),

    Universalização do sistema de tratados desiguais (1828),

    Envolvimento de d. Pedro na crise sucessória de Portugal (1826),

    Questão do tráfico com a Inglaterra (convenção de 1826 e Lei Feijó de 1831),

    Missão de Duarte da Ponte Ribeiro a Lima (1829)

  • Errado.

     

    O processo de Independência do Brasil concluiu-se durante o Primeiro Reinado (1822-1831). Este foi, contudo, um período conturbado da história nacional, em razão, entre outros fatores, de contradições da vida política INTERNA e da política EXTERIOR.

  • Coloquem as fontes. Os comentários estão bons, mas é legal a gente compartilhar de onde veio o conhecimento. Dá-le CACD2019! Portaria já publicada!


ID
37042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à Independência e às primeiras décadas da formação do Estado imperial no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • D) O movimento regressista era do partidoconservador. E Lei de Interpretação do Ato Adicional de 1834, que destruiu aintegridade dessa reforma constitucional, uma vez que as províncias que estavamsob o poder das Assembléias Provinciais passaram a ser delegadas pelo PoderCentral do Império. 

    E) Ao contrario, alei interpretativa ao Ato Adicional esvazia as assembleias provinciais dasprerrogativas que haviam sido conquistadas por elas.


  • b)José Bonifácio, "o Patriarca da Independência", deixou o legado de um pensamento voltado para a preservação da unidade política nacional.

  • Pode-se, do mesmo modo, creditar à ação de José Bonifácio parte do esforço que resultou na consolidação do território brasileiro como está constituído hoje. Sua atuação foi decisiva, seja na persuasão das Províncias recalcitrantes, seja na sua submissão pela força – como foi o caso na Bahia. Nesse sentido, a preocupação de Bonifácio com o problema do território no processo de Independência e formação do Estado brasileiro estará novamente presente em Rio Branco, quando da transição do sistema monárquico ao republicano federativo. A Joaquim Nabuco – que defendia o federalismo – Rio Branco (1999, p. 192) chamou a atenção, em carta reproduzida por Álvaro Lins (1996, p. 248, para a necessidade de se preservar “acima de tudo, a unidade nacional.

     

    http://funag.gov.br/loja/download/1-Pensamento-Diplomatico-Brasileiro-Vol1.pdf

  • a) As tarifas aduaneiras impostas pelo Brasil no século XIX começaram a ser implementadas a partir de 1840 buscando um processo de industrialização, contudo o apogeu da cafeicultura junto com a acomodação das elites imperiais no tema da industrialização brecou o processo.

    b) José Bonifácio, "o Patriarca da Independência", deixou o legado de um pensamento voltado para a preservação da unidade política nacional.

     c) A crise regencial e a consolidação do Império ocorridas entre as décadas de 30 e 40 do século XIX afetaram a harmonia entre centralização e descentralização do poder político e das instituições. Sob o comando dos liberais moderados (Feijó) até 1837, o período regencial, buscou o equilíbrio entre os conservadores e liberais exaltados ora com politicas centralizadoras (que geraram inúmeras revoltas populares) ora com politicas descentralizadoras. Com a renúncia de Feijó, ocorre o chamado "regresso conservador" que mais uma vez altera a estrutura institucional, buscando, dessa vez, o fortalecimento de um poder centralizado.

      d) O termo regressista, na acepção forjada por Bernardo Pereira de Vasconcelos, foi empregado, a partir de 1840, para qualificar a defesa do conservadorismo político e do fortalecimento da autoridade central em detrimento das provinciais.

      e) A Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834, aprovada em maio de 1840 esvazia as assembleias provinciais das prerrogativas que haviam sido conquistadas por elas apenas três anos antes.


ID
173983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização do Brasil assentou-se, fundamentalmente, no latifúndio, na monocultura e no trabalho escravo. Proclamada a independência, não houve efetiva ruptura com o passado colonial. A abolição da escravidão, por exemplo, somente se deu em fins do século XIX, ainda assim inconclusa. A República Velha, nascida de um golpe de Estado, representou o domínio das oligarquias, com forte exclusão social e processos políticos viciados. A Revolução de 1930 inaugurou a Era Vargas e o início da modernização do país. Depois da ditadura do Estado Novo, o país iniciou o processo de aprendizado democrático em meio a crises agudas, que culminaram com o golpe de 1964. Após 21 anos de regime militar, restaurou-se a democracia, cujo grande marco definidor é a Constituição de 1988.

Considerando as informações acima e os aspectos significativos da História do Brasil, julgue os itens

Embora o Brasil tenha avançado bastante, ainda persistem no país históricas desigualdades sociais e regionais.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    Vide as grandes diferenças entre sul/sudeste e o norte/nordeste; ou o nosso distorcido PIB com o indicador derivado de média salarial de 1200 Reais/mês para os trabalhadores brasileiros.
  • E quando é que não vai ter desigualdade nesse país ? #segue a lógica

  • As desigualdades sociais só irão acabar quando não existirem mais seres humanos .

  • As desigualdades sociais têm uma grande relação com a qualidade de vida das pessoas. No Brasil, por exemplo, as desigualdades regionais podem ser medidas a partir dos dados relacionados ao PIB (Produto Interno Bruto). Com os resultados, também é possível perceber o quantos essas esferas podem mexer no desenvolvimento regional.

  • Quero saber como existe desigualdade.

    É só olhar o ano da questão se passaram praticamente 11 anos e continua a mesma coisa

  • é uma pena responder questões assim sabendo que não são mais desse nível

  • É uma pergunta ou um desabafo?

  • Ainda existe desigualdade até hoje .

    PMAL-2021

  • É O TIPO DE PERGUNTA QUE MESMO O BRASIL SENDO DE PRIMEIRO MUNDO É SÓ MARCAR QUE SIM Q VC ACERTA KKK

  • EXISTE DESIGUALDADE ATÉ HOJE.

  • Essa questão vai esta correta ate 2050

  • Venho do ano de 2096 para dizer que a questão ainda é considerada correta


ID
173986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização do Brasil assentou-se, fundamentalmente, no latifúndio, na monocultura e no trabalho escravo. Proclamada a independência, não houve efetiva ruptura com o passado colonial. A abolição da escravidão, por exemplo, somente se deu em fins do século XIX, ainda assim inconclusa. A República Velha, nascida de um golpe de Estado, representou o domínio das oligarquias, com forte exclusão social e processos políticos viciados. A Revolução de 1930 inaugurou a Era Vargas e o início da modernização do país. Depois da ditadura do Estado Novo, o país iniciou o processo de aprendizado democrático em meio a crises agudas, que culminaram com o golpe de 1964. Após 21 anos de regime militar, restaurou-se a democracia, cujo grande marco definidor é a Constituição de 1988.

Considerando as informações acima e os aspectos significativos da História do Brasil, julgue os itens

A abolição da escravidão no Brasil garantiu a efetiva inclusão social dos antigos escravos e de seus descendentes.

Alternativas
Comentários
  • a efetiva inclusão  social,SIM  ! após a abolição da escravatura no brasil, os escravos e dependentes conviviam como todas as outras "raças". Agora com afetividade e o respeito merecido, NÂO!
  • Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe social, origem geográfica, educaçãoidade, existência de deficiência ou preconceitos raciais. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático que se vive. 
    Sendo assim, não houve inclusão social do negro antes ou após 1888. Ele passou da condição de escravo a marginal na sociedade brasileira.

  • errado - pelo contrario, os escravos foram marginalizados e excluídos da sociedade ja q nao havia serventia mais para eles. e daí tb deu inicio a favelização.
  • Com a Lei Áurea sancionada o destino dos ex-escravos foi diverso e variou em cada região do país. Se no Nordeste estes homens e mulheres viraram dependentes de grandes proprietários de terras, no Vale do Paraíba a situação foi diferente. Alguns viraram peões de gado, outros parceiros nas fazendas de café. Um dos principais destinos foram as cidades, especialmente São Paulo e Rio de Janeiro. Com a fuga em massa buscaram colocação no mercado de trabalho nos centros urbanos, então mais atrativos. Os serviços eram irregulares e com baixa remuneração. Em cidades como São Paulo os imigrantes ocupavam os empregos fixos, enquanto os ex-escravos atuavam como engraxates, barbeiros, quitandeiras. Quanto menor era a intensidade da imigração europeia, maiores oportunidades os libertos tiveram. A abolição não resolveu o problema da desigualdade social e racial no país. A preferência pelo imigrante europeu, as poucas oportunidades aos ex-escravos ocasionaram em uma desigualdade social que reforçou o racismo e está presente até os dias atuais.

    Referência: FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. Arquivado em: Brasil Imperial  

  • Vale ressaltar que tentativas até há, desde o período da abolição, porém nenhuma politica pública de inclusão e reparação social foi eficaz.

  • Não leia rápido como eu fiz. Os escravos após a escravidão tiveram muitas dificuldades para a inclusão dentro da sociedade, até hoje podemos ver essa dificuldade com os preconceitos existentes.

  • Inclusão e escravos (ata viu)

    Infelizmente não foi bem assim, deram a eles uma liberdade sem QUALQUER inclusão social ou oportunidade alguma

  • Foram excluídos

  • GUERRA DO PARAGUAI(1864)

    ONDE OS NEGROS FORAM LUTAR AO LADO DO BRASIL E LHE PROMETERAM ALFORRIA, NO ENTANTO, SOMENTE, PARA OS NEGROS QUE PARTICIPARAM DA GUERRA, SEUS FAMILIARES FICARAM EXCLUIDOS

    PMAL 2021

  • Familiares excluídos.

    PMAL 2021, ESTOU CHEGANDO

  • Errado até hoje isso não aconteceu
  • pelo contrario, os escravos foram marginalizados e excluídos da sociedade ja q nao havia serventia mais para eles. e daí tb deu inicio a favelização.

  • ESCRAVOS DESVALORIZADOS PELO IMPERIO !!

  • https://www.youtube.com/watch?v=kaD2kBpWuV0

  • Tal inclusão nunca foi efetivada, mas chegará o dia!

  • Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PM-AL Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-AL - Soldado Combatente - Prova Anulada

    A respeito do escravismo no Brasil imperial e no contexto após o fim da escravidão, julgue o item subsecutivo. 

    A Lei Áurea, que acabou com a escravidão no Brasil em maio de 1888, possuía várias cláusulas voltadas para a inclusão social dos ex-escravizados.

    Errado


ID
196774
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a escravidão no Brasil, leia as afirmativas abaixo:

I. Nos séculos XVI e XVII a Igreja, particularmente os jesuítas, era contra a escravização dos índios. Não conseguiu impedi-las, mas reduziu sua propagação. A escravização dos negros africanos não originou o mesmo vigor dos protestos da Igreja, além disso, para Portugal o cativeiro indígena não gerava lucro, mas o tráfico negreiro constituía grande fonte de divisas.

II. Na metade do século XVI chegaram ao Brasil as primeiras levas de escravos numericamente significativas. Os principais grupos negros trazidos para o Brasil foram os bantos e sudaneses.

III. Os quilombos eram refúgios, geralmente em lugares de difícil acesso, onde os escravos fugidos formavam núcleos de povoação. Palmares, o mais conhecido dos quilombos, ficava na Serra da Barriga, no atual estado do Alagoas. Dentre seus líderes, destaca-se Zumbi.

IV. Somente a partir de meados do século XIX são assinadas as primeiras leis antiescravistas. A lei Eusébio de Queirós, decretada em 1850, determinava a extinção do tráfico negreiro em nosso país.

V. A Lei que estabelecia que, a partir de 1871, todos os filhos de escravos seriam considerados livres foi a Lei Visconde do Rio Branco.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A
     

    *  Em 1826 foi assinada com a Inglaterra um tratado para o fim de tráfico de escravos. Que dava um prazo de 3 anos (após foi extendido). Importante frisar que o tratado foi RATIFICADO, ou seja, reconhecido pelo direito interno. 

    * Em novembro de 1831, o padre Diogo Feijó, ministro da Justiça durante a Regência Trina, assinou uma lei decretando que "todos os escravos que entrarem no território ou portos do Brasil vindos de fora ficam livres".

    *  Lei Bill Aberdeen é de 1845 (
    http://www.pdavis.nl/Legis_28.htm). Ela foi uma imposição UNILATERAL. O Brasil não assinou tratado com a inglaterra naquele momento, mas ela foi de suma importância para a assinatura da Lei Eusébio de Queiroz

    Por todas estas informações houve leis antiescravistas no Brasil que foi anterior a Lei Eusébio de Queiroz.

    ---------------

    Observação: Lei do Ventre Livre = Lei Visconde do Rio Branco.

     

  • Item IV está errado; a resposta deveria ser a letra D.

     

    Em 1831 (antes, portanto, de "meados do séc. XIX"), sofrendo fortes pressões da Inglaterra, o Brasil aprovou uma lei tendente à abolição do tráfico negreiro, a famosa "Lei para Inglês Ver". Essa lei, ainda que tenha surtido poucos efeitos imediatos, nunca foi afastada do ordenamento; por isso, foi usada décadas depois para libertar vários escravos por meio de ações no Judiciário.

     

    E, para arrematar, em 1680, 1755 e 1758 foram aprovadas leis contra a escravidão INDÍGENA. Em 1758, aboliu-se-a definitivamente sob alvará do Marquês de Pombal.

  • Entendo que o item V também está incorreto, pois a Lei Visconde do Rio Branco não considerou livres todos os filhos de escravos, mas APENAS OS QUE NASCESSEM A PARTIR DA PROMULGAÇÃO DA LEI!
    Salvo engano, esta questão foi anulada pela banca!
  • A questão não foi anulada e o gabarito definitivo é letra A. Porém sua observação é importante.
    http://www.tjsc.jus.br/concurso/servidores/edital20100407/prova_assistentesocial_2010.pdf
    http://www.tjsc.jus.br/concurso/servidores/edital20100407/gabarito_assistente_social_2010.pdf
  • o item  IV esta incorreta pois em 1830 e 1840 foram assinadas leis ante escravistas

  • Cara, o gabarito está certo, o item IV corretamente afirma que leis escravistas foram criadas no século XIX, e simplesmente dá um exemplo de uma delas, apenas isso.

  • meados? 1831 n é meados do sec 19

ID
213490
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No relatório que o ministro do Império José Inácio Borges submeteu à apreciação da Assembleia Geral Legislativa, em 1836, referiu-se às assembleias provinciais nos seguintes termos: Com quanto estes Corpos deliberantes tenhão preenchido a expectação da Nação, pelo que respeita a providencias, e remedios locaes, que nem a Assembléa geral, nem o Governo central poderião acautelar, com tudo algumas tem exorbitado das raias que lhes marcou o Acto Addicional das reformas á Constituição, legislando sobre materias, que aquelle Acto não lhes confiou.

A observação alude

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Sim, está disposto no art. 1 do Ato Adicional
    Art. 1 - O direito reconhecido e garantido pelo art. 71 da Constituição será exercido pelas Câmaras dos distritos e pelas Assembléias que, substituindo os Conselhos Gerais, se estabelecerão em todas as províncias, com o título de Assembléias Legislativas Provinciais. A autoridade da Assembléia Legislativa da província em que estiver a corte não compreenderá a mesma corte, nem o seu município.
  • Segundo Gilberto Cotrin,Dentre as principais modificações introduzidas pelo ato adicional de 1834, destacam-se: A regência trina passaria a ser Regência Una, isto é, seria exercida por uma única pessoa, com mandato de quatro anos, escolhida por eleição nacional, centralizando-se ainda mais o poder. O Rio de janeiro seria transformado em Município neutro, sede do governo da corte, independente da Província do Rio de Janeiro, cuja capital seria Niterói. Seriam criadas, nas províncias, as Assembléias legislativas, com poderes para elaborar leis referentes às questões locais. Com isso extinguem-se os conselhos provinciais.
  • Breve comentário:

     

    "A Regência Trina Permanente criou o Ato Adicional de 1834, que reformou a Constituição de 1824. O Ato descentralizou o poder, ao extinguir o Conselho de Estado e instituir as Assembléias Legislativas Provinciais, e aproximou o regime político em vigor do sistema republicano, ao substituir a Regência Trina pela Regência Una, formada por apenas 1 governante, eleito pelo voto censitário para um mandato de quatro anos."

  • Ato Adicional de 1834 = Maior autoridade das Províncias = Criação da assembleia geral de província.

    Bye Bye Conselho de estado e conselho de província.


ID
213517
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na periodização adotada por Ernani Silva Bruno em História e tradições da cidade de São Paulo (1954), o lapso temporal que vai de 1828 a 1872 transforma a capital paulista em

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA D

    O burgo dos estudantes

    Até então, São Paulo era uma cidade com características rurais marcantes. Ernani Silva Bruno relata que, naquele tempo, a capital da província era, sobretudo, um “burgo de estudantes”. Era a presença deles, em função da Faculdade de Direito, que arrancava a capital da província de seu sono colonial. E foram os estudantes e lentes dessa instituição os beneficiários imediatos da diversificação do comércio e das oportunidades alternativas de lazer. Sérgio Adorno afirma que, na década de 1860, em torno dessa elite intelectualizada, foram fundados hotéis, confeitarias, docerias, alfaiatarias, barbearias e livrarias. Ao mesmo tempo, o teatro, as casas de prazeres e a vida boêmia se tornaram focos imediatos da atenção dos acadêmicos. A presença dos estudantes na capital da Província contribuiu também para a proliferação de jornais, revistas e panfletos de diversos gêneros. O entusiasmo pela escrita na imprensa começava com os periódicos acadêmicos, um dos espaços embrionários da militância política dos bacharéis, apregoando uma moral pública que reclamava padrões de sociabilidade e bons costumes que consagrassem leis e instituições promotoras da felicidade dos homens.

    burgo 


    s. m.
    1. Arrabalde de cidade.
    2. Aldeia.
    3. Paço.
    4. Mosteiro.
    5. Casa nobre.
    6. Cascalho, pequeno seixo

ID
284191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos à vida política do Império do
Brasil.

A primeira Constituição Brasileira foi imposta por D. Pedro I, fato que contribuiu para desencadear a revolta da Confederação do Equador.

Alternativas
Comentários
  • Correta.

    Além disso, a Confederação era emanpacionista e pretendia ter uma Constituição similar ao da Colômbia. 
  • CORRETO

    Sobretudo o poder dado ao Imperador de nomear livremente os presidentes da Província, interferindo diretamente na autonomia política dessas localidades.

  • Certo. Foi outorgada, ou seja, imposta, e a confederação foi uma reação direta contra aquela cf.

  • 1ª Constituição brasileira : (1824) Outorgada por D. Pedro I

     

    Características :

     

    - Concentrava poderes nas mãos do imperador (Poder moderador) 

     - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda (CENSITÁRIO)  

    - Excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     - Igreja subordinada ao Estado ( PADROADO ) 

     - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

    - Estado Unitário, monárquico e hereditário 

  • Primeira constituição brasileira que foi, por sinal, outorgada: 1824

    Confederação do Equador: 1824

  • Confederação do Equador: Contra a centralização do poder de D. Pedro I

    GAB C

  • CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR > LOCAL :PERNAMBUCO 1824.

    SEMPRE PERNAMBUCO REVOLTADO COM AQUELA ÉPOCA.

    GAB: C


ID
284203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos socioeconômicos
do Império do Brasil.

As economias cafeeiras do Vale do Paraíba e do Oeste Paulista tinham em comum o dinamismo capitalista caracterizado pela introdução da mão de obra assalariada, mas se diferenciavam quanto ao destino da produção: a do vale era principalmente para o mercado interno, e a do Oeste Paulista, basicamente para exportação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Ambas voltadas para o Mercado Externo.

  • ERRADA!

    O café foi introduzido no Brasil em 1727 por Frnacisco Palheta. Nessa época um produto de pouco valor. Favorecidas pelas questoes geograficas do Sudeste do Brasil a lavouras desenvolveram-se. O café prosperou no vale do Rio Paraíba, mas o trabalho de erosão da terra foi rápido levando o solo a esgotar-se. Depois avancou para o oeste paulista em direção a ribeirao preto. No oeste paulista o trabalho escravo passou a ser assalariado com mao de obra do imigrante europeu, dando inicio ao sistema de parceria.
  • ERRADA

    Pois, como afirma a questão no Oeste Paulista de fato foi introduzido a mão de obra assalariada.
    Porém o mesmo não ocorreu nas regiões Flumineses e do Vale do Paraíba.



    ''Penso, logo existo''.

    bons estudos...
  • Errada

    Ao contrário

    - Vale do Paraíba (mais antiga) -> mão de obra escrava // Oeste Paulista (relativamente mais nova) -> trabalhadores assalariados

    - Ambas estavam voltadas para o mercado externo (como pontuado pelo Leonardo)

     

    obs.: essa generalização serve apenas para ilustrar, ambas tiveram, em alguma medida, tanto mão de obra escrava como assalariada, mas no Vale do Paraíba, por ter começado antes, o uso da mão de obra escrava estava mais enraizado.


ID
291859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

O Império não conferiu estabilidade à nação em formação, pois o Estado imperial visou favorecer as elites locais em detrimento da centralização do poder.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Uma das características do Brasil Império foi a centralização do poder nas mãos do Imperador. Tanto é que com a ortorga da Constituição de 1824 institui-se um quarto poder, o poder moderador, que se sobrepunha aos outros poderes existentes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

    Desta forma, analisando detidamente a questão pode-se afirmar que:

    a) O império CONFERIU estabilidade à nação em formação, esta estabilidade decorre principalmente do poder absolutista do imperador.
    b) De fato o Estado Imperial favoreceu as elites locais, mas isso não impediu a centralização do poder nas mãos do Monarca.
  • O império ao mesmo tempo que favorecia a elite, mantinha a centralização do poder.
  • A pegadinha da questão está na palavra "detrimento" =  que significa perda, prejuízo, dano.
  • Não houve estabilidade nem no primeiro e nem no segundo reinado, favoreceu as elites locais mas não em detrimento do poder moderador. Esse poder está acima dos três poderes liberais


ID
291862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

Pensadores políticos do período inicial do Brasil independente, como José Bonifácio, deixaram como legado um pensamento centrado na formação da unidade nacional, até hoje apreciado pelo povo e pelas elites.

Alternativas
Comentários
  • É muito superficial dizer apreciado pelo povo e pelas elites, soa como por todo o povo e toda a elite, para mim essa questao deveria estar errada, nao concordo com o gabarito!
  • O gabarito deveria ser considerado ERRADO, pois este pensamento é mais comum e unanime somente pelo povo, principalmente no que diz respeito a igualdade.
    Se as elites não precisassem do povo para enrriquecer, dificilmente olharia para esta classe.
  • Depois dessas eleições fica claro que unidade não é uma coisa apreciada pelas elites....

  • Vou lançar uma campanha pra trocarem "ordem e progresso" na bandeira por essa assertiva uaehaueha

  • Lula deve ter elaborado pessoalmente essa questão. kkk


ID
291868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

As tarifas aduaneiras impostas pelo Brasil no século XIX, que começaram a ser criadas a partir da década de 40 daquele século, impulsionaram o país a um programa de industrialização de tipo inglesa já no Império.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Lembrando que no Império a economia brasilera basea-se majoritariamente na mão-de-obra escrava.

    Ou seja, a questão está correta até o segunite ponto:
    "As tarifas aduaneiras impostas pelo Brasil no século XIX, que começaram a ser criadas a partir da década de 40 daquele século, impulsionaram o país a um programa de industrialização de tipo inglesa."
  • Um dos principais fatores que impulsionaram a industrialização foi o CAFÉ o chamado "ouro preto" e não as tarifas aduaneiras como diz a questão.
  • É inegável o caráter industrialista da lei de 1844. O sucesso da cafeicultura e suas rendas seguras teriam acomodado a elite nacional, que não buscou alternativas de superação e desenvolvimento.As associações de promoção industrial, como a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, criada em 1827, e a Associação Industrial, de 1881, não parecem ter sido capazes de fazer lobby junto ao governo para uma política industrial mais proativa que superasse apenas a sucessão de leis tarifárias, primordialmente voltadas para a arrecadação e para a composição do orçamento. É por isso que João Antônio de Paula destaca não ter havido industrialização no sentido de mudança completa do modelo de produção da sociedade, defendendo o uso da expressão “surto industrial”. Estas associações apesar de inspiradas nas ideias intervencionistas de Friedrich List, ainda teriam de esperar até o século XX para que o Estado brasileiro as colocasse em prática de modo sistemático e eficaz.
  • INDUSTRIALIZAÇÃO = VARGAS


ID
291874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao Brasil Império, julgue os itens a seguir.

A crise gradual do Império originou-se das obsoletas instituições mantidas em um contexto econômico e social que mudava no país e no mundo.

Alternativas
Comentários
  • Hipótese mais provável:
    "Instituições mantidas = Império" 
    O Brasil crescia economicamente impulsionado pelo café 
    e cada vez mais crescia o sentimento de REPÚBLICA tb favorecida pela abolição da escravização 
    não havia mais espaço para uma instituição tão obsoleta como o império enquanto outros paises do mundo já haviam adotado a REPÚBLICA
    (O Brasil era o único país da América onde prevalecia o império)

ID
301105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na transição da Colônia ao Estado independente, é óbvio que se refletiram internamente as  transformações que ocorriam no exterior. O tema da liberdade será sempre recorrente em todo o século XIX, aparecendo por ocasião da Constituinte de 1823, das revoluções que explodiram por toda a parte, de 1817 ao final da década de 40 e, sobretudo, na discussão do maior de todos os problemas, o do trabalho, ou seja, a extinção da escravidão cuja continuidade começava a afetar a unidade do país, constituindo-se no mais forte obstáculo à modernização da sociedade, do sistema econômico e de suas instituições.

Maria Yedda Linhares. Introdução. In: Maria Yedda Linhares. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 5-6 (com adaptações).

Considerando as informações contidas no texto e o processo histórico brasileiro ao longo do século XIX, julgue os itens que se seguem.

O texto indica não ter sido pacífico o clima político vivido pelo Brasil nas primeiras décadas pós-independência, situação que se agravou sobremaneira no período regencial, quando múltiplos movimentos armados chegaram a colocar em risco a unidade do país.

Alternativas
Comentários
  • @qconcursos, cadê os comentários dos professores? :|

  • Nas Principais questões , não há comentário! :(

  • 1º Gabarito do professor.

    2º Pedir comentário.


ID
305533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

Ao se reportar à “política centralizante do Império”, o texto reafirma o caráter federativo do Estado brasileiro, marca histórica do Brasil, a qual surgiu com a Independência e perdura até hoje.

Alternativas
Comentários
  • O texto tenta nos enganar até o final "quase cai nessa". No instante em que ele fala que o "....caráter federativo se iniciou desde o período da independência..." aí está o ERRO! Pois quem proclamou a República foi D. pedro I e ele era "IMPERADOR" POR ISSO NÃO TINHA FEDERALISMO, COISÍSSIMA NENHUMA ERA MONARQUIA MESMO!
  • O federalismo surgiu na REPÚBLICA salvo na própria constituição da época.
    ANTES, Por muito tempo houve muita luta contra o imperio para dá mais autonomia as províncias, no entanto,
    o imperio insistiu na centralização do poder.
  • Império =. Estado unitário e centralizador.


ID
305542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

As “reações mais fortes” ao peso centralizante do Estado brasileiro, a que o texto alude, podem ser exemplificadas pela Confederação do Equador (1824) e pela Revolução Farroupilha (1835-1845).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    A Confedereção do Equador foi um movimento político e revolucionário que ocorreuna região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a linha do equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.

    Causas

    - Forte descontentamento com centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824;

    - Descontentamento com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência;

    - A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824, D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.

    FONTE: http://www.historiadobrasil.net/resumos/confederacao_do_equador.htm


ID
305545
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

O texto deixa transparecer que, sob o ponto de vista institucional, o modelo de Estado instaurado no Brasil após a Independência foi autárquico, fruto da experiência histórica que remontava ao início da colonização.

Alternativas
Comentários
  • autárquico -  Diz-se de instituição que mantém ou preserva sua autonomia
  • autarquia = indepedente
    Mesmo após a independencia o Brasil se manteve DEPENDENTE dos Portugueses
  • Atenção: o que a questão quer dizer quando afirma que o modelo de Estado instaurado no Brasil após 1822 foi um modelo autárquico é que o modelo brasileiro era independente, autônomo, inovador, diferente, algo totalmente baseado na experiência histórica própria que o Brasil extraíra de seus três séculos de existência como América Portuguesa.

    Essa afirmação está incorreta, porque o texto apresentado está repleto de exemplos de modelos que o novo Estado brasileiro utilizou como referência para construir o próprio Estado nacional. O Brasil independente tomou emprestado, conforme suas necessidades, diversos elementos de outros modelos de Estado, notadamente europeus; emprestou o constitucionalismo da Inglaterra; copiou parcialmente ("às avessas") um parlamentarismo com partidos nacionais da Inglaterra; emprestou uma lógica de centralismo estatizante de França e de Portugal; adotou a ideia de juri de EUA e Inglaterra; aplicou, em alguns momentos, uma descentralização provincial limitada inspirada no sistema norte-americano. Logo, o modelo de Estado instaurado no Brasil independente não foi autárquico.   

  • A chave pra resolver a questão é a expressão “do ponto de vista institucional”. Embora o Estado brasileiro continuasse sendo uma monarquia e a organização social não tivesse mudado quase nada desde a época colonial, o texto mostra claramente que houve um esforço para adquirir instituições democráticas de fora sempre que essas fossem adequadas para manter a unidade territorial.

ID
345913
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Patrocínio - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em nome dos direitos humanos (e, portanto da cidadania) a Inglaterra “ajudou” países como o Brasil a se livrar da condição de colônia e a lutar contra a escravidão. A Inglaterra interveio dessa forma em toda a América latina.” (COVRE, M. de Lourdes. O que é cidadania. 2007, p. 51.)

É INCORRETO afirmar que a intervenção da Inglaterra no Brasil provocou

Alternativas
Comentários
  • A Inglaterra buscava ampliar seu comércio, com os escravos liberados, e consequentemente assalariados, ela tinha mais compradores para seus produtos..

  • Resposta;D

     

  • d) o movimento anarquista caracterizado pela luta do operariado.

     

     

    A Inglaterra, uma das nações mais poderosas da época, era a que mais pressionava o Brasil para abolir a escravidão seu interesse pode ser explicado por causa de dois fatores:

     

    1º) O interesse em aumentar o consumo de seus produtos no Brasil. Os negros libertos tornariam-se aptos a comprar os produtos industrializados ingleses.

     

    2º) O interesse em manter os africanos trabalhando nas plantações de algodão e nas minas de diamantes que possuíam no continente africano.

     

    A Inglaterra, no decorrer do tempo foi aumentando a pressão para que o Brasil libertasse seus escravos esse fato pode ser percebido nas leis impostas pela Inglaterra:

     

    1810 – Os ingleses fizeram o governo português no Brasil a se comprometerem a abolir o comércio de escravos.

     

    1827 – A Inglaterra exige que o Brasil deixe de comprar escravos no prazo de 3 anos.

     

    1845 – A Inglaterra declara guerra ao tráfico. Sua marinha recebeu autorização de bombardear os navios que transportassem escravos. A lei foi denominada “Bill Aberdeen”.

     

     

     

    FONTE: http://historiadornet.blogspot.com/2017/10/abolicao-da-escravidao-brasileira.html


ID
346879
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A contemporaneidade iniciou-se, entre fins do século
XVIII e ao longo do XIX, sob o impacto de dupla revolução: a
econômica, representada pela Revolução Industrial, e a política,
com a Revolução Francesa de 1789 e as Revoluções Liberais
Burguesas de 1820, 1830 e 1848. A moderna industrialização
consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante,
expandindo-se rapidamente (imperialismo e neocolonialismo).
Disputas entre potências levaram às duas guerras mundiais do
século XX. O Brasil, independente em 1822, foi a única monarquia
americana e manteve a escravidão até 1888. Proclamada a
República, o país não deixou de ser elitista e socialmente
excludente (República Velha). A Era Vargas iniciou a
modernização do país. Entre 1945 e 1964, o Brasil viveu
conturbado processo de democratização, interrompido por um golpe
de Estado. Depois de 21 anos, a nação recuperou o sentido da
democracia e procura avançar em termos de direitos sociais, o que
a Constituição de 1988 procura expressar.

Considerando as informações do texto acima e a História
Contemporânea mundial e brasileira, julgue os itens de 104 a 114.

Ao tornar-se independente, o Brasil rompeu com tudo aquilo que prevalecera no período colonial, a exemplo do latifúndio, da monocultura e da escravidão.

Alternativas
Comentários
  • Nossa Independência, não fez com que os Grandes  latifúndios, monocultura e  escravidão. Acabassem, ela foi a Independência dos Ricos, que não precisariam continuar pagando impostos abusivos a metrópole. Para a maioria da população nada Mudou! 

  • O fim da escravidão só veio acontecer em 13 de maio de 1888. Obs.: Há apenas 129 anos.

  • Errado

    Apesar da independência, o latifúndio a monocultura e a escravidão ainda permaneceram

  • A pavalra CONTINUIDADE define bem o que foi a Independência aqui no Brasil, D. Pedro I manteve o conservadorismo do seu pai D. João XI, foi um período marcado por Instabilidade política.

     

    PM_AL_2018- PRF

  • A escravidão só teve fim em 1888. Já mata a questão daí. E a economia permaneceu sendo a mesma.

  • ERRADO- Coronelismo reinava, fazendas de café.

  • Ao tornar-se independente, o Brasil rompeu com tudo aquilo que prevalecera no período colonial, a exemplo do latifúndio, da monocultura e da escravidão.

    gaba errado.

  • Resposta da pergunta está no texto meus caros

    Disputas entre potências levaram às duas guerras mundiais do

    século XX. O Brasil, independente em 1822, foi a única monarquia

    americana e manteve a escravidão até 1888.

    Errada

  • Na verdade, a independência do Brasil (que ocorreu em 1822) não beneficiou toda a sociedade. Nesta perspectiva, apenas as classes mais nobres da sociedade possuíam certos direitos. Na prática, apenas os os homens da igreja (clero), comerciantes e fazendeiros possuíam o direito de votar, por exemplo. As mulheres e escravos não possuíam tal direito.

  • como a cespe era boa com seus candidatos, hj em dia é só lapada.

  • É só lembrar que tivemos a escravidão até 1888...

  • A escravidão foi abolida somente em 1888(Lei Áurea). Latifúndios na mão dos mais nobres sempre existiram e no Brasil, a reforma agrária nunca foi plenamente realizada. Recomendo que assistam: o menino e o mundo, desenho dirigido por Alê Abreu, trata-se sobre a questão dos trabalhadores rurais mais podres, é bem produtivo.
  • Persistem até hoje. A escravidão, de uma forma velada...

  • Independência do Brasil se deu em 1822 e favoreceu grandes proprietários de terras e grandes comerciantes locais. A separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do país, porém o restante da população ficou na mesma situação e a escravidão, infelizmente, continuava. A escravidão só acabou de fato em 1888, quando a lei áurea foi assinada.


ID
398497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere ao Brasil no século XIX, julgue os itens a seguir.

Após assinatura de tratado de amizade, defesa e comércio com a Inglaterra, a elite brasileira substituiu a cultura francesa pela inglesa como referencial de sofisticação e de ideias avançadas.

Alternativas
Comentários
  • Pelo tratado de Aliança e Amizade, firmado entre Portugal e Inglaterra no Sec. XIX, proibiu-se a Santa Inquisição no Brasil, institui-se a gradativa extinção do tráfico de escravos para a Colônia Brasileira, dentre outras medidas que demonstravam a preponderância da Inglaterra.
    Desta forma, o referido tratado em nada se relaciona com a afirmativa da questão.
  • Referindo-se aos últimos quartéis do século XVIII, diz o mesmo autor: "Tudo vinha da França, ou por via francesa. A hora da América era nos dada pelo meridiano de Paris" (Frieiro 1945: 58). Essa influência ficava, entretanto, restrita a um núcleo muito pequeno, a um grupo de pessoas excepcionais para sua época. Limitava-se também essencialmente ao campo das idéias. A vida cotidiana mantinha seu aspecto tradicional, ainda não fora abalada pela importação de objetos e costumes franceses. Era esse o quadro até 1808 quando, com a vinda de D. João VI para o Brasil, o papel da influência francesa, até então pouco significativo, mudará completamente. A corte portuguesa trazia consigo hábitos de luxo europeu (Debret s/d: 139) e para satisfazer esses costumes que se tornaram necessidades, vieram com ela cabeleireiros e modistas franceses e comerciantes ingleses. Finalmente, com a abertura dos portos, homens e coisas, de origem estrangeira puderam penetrar livremente. Logo de início predominaram as influências britânicas. Era natural! A Inglaterra ajudara o príncipe regente e a corte a escapulirem-se para o Brasil, e a França, na figura de Napoleão, tornara-se sua inimiga. Como recompensa pela sua proteção aquela obteve o tratado de 1810 pelo qual os produtos ingleses passaram a pagar 15% de tarifa, enquanto os de Portugal pagavam 16% e os dos demais países 25%!

    Com esse incrível tratado que os privilégios da situação política lhe haviam assegurado, firmou-se a preponderância comercial da Inglaterra no Brasil e paralelamente o predomínio da influência inglesa em quase todos os setores (Pinho s/d: 17). A influência francesa foi momentaneamente eclipsada e a Inglaterra "deu a nota" de 1808 a 1815. Só após 1816 voltaria a França a fazer-lhe concorrência, a desafiar-lhe o prestígio!

    A situação política mudara. Napoleão, o inimigo de D. João VI, havia sido derrubado, os Bourbons recolocados no trono. As resoluções do Congresso de Viena contribuindo para o apaziguamento gradual dos ânimos e a dissipação das prevenções, propiciaram à influência francesa total acolhimento no Brasil5. Nos conselhos da coroa, à política anglófila de Linhares sucederam as tendências francófilas do Conde da Barca. Estreitaram-se as relações entre os dois países. D. João VI ao enviar um emissário seu saudar Luiz XVIII oficializa a cordialidade entre o Brasil e a França, consolidando definitivamente o predomínio da sua influência. O príncipe concretiza seu interesse em estreitar esses laços, convidando para vir ao Brasil ilustres membros do pensamento francês: Lebreton, Debret, Montigny, Taunay, Ferrez, que constituíram a famosa missão artística de 1816 (Barbosa s/d: 218).
    fonte

    Rev. hist.  n.142-143 São Paulo dez. 2000

  • ERRADA.

    Especialmente na Elite do Império, a influência externa dominante em termos sociais, culturais e intelectuais , era a FRANCESA.  A influência maciça foi  devido a chegada da Missão Artística Francesa em 1816. 

    A literatura francesa era a mais lida (os romanes ingleses eram lidos na maioria das vezes por versões francesas). Os autores lidos eram: Auguste Comte, Ernest Renan a Arthur, Conde de Gobinau. 

    Na ópera, a italiana (Rossini, Donizetti, Bellini, Verdi) era mais apreciada.

    A moda francesa era a mais procurada, com ímpeto maior na rua do Ouvidor (centro do Rio).

    A frase de Joaquim Nabuco é emblemática:  " Paris foi e é a paixão cosmopolista dominante em redor de nós.


    FONTE: Construção Nacional - Vol.2  - José Murilo de Carvalho - 2012.
  • Não correu substituição!

    A cultura francesa teve influência direta na inglesa, exemplo das vestes (Roupas) tradicionais que eram vistas como algo sofisticado, assim como influência em termos sociais, culturais e intelectuais. "Estava incorporada na cultura Inglesa" - Entre aspas ksksks


ID
516409
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Confederação do Equador, proclamada em 2 de julho de 1824, por Manuel de Carvalho,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

  • A confederação do Equador teve início em Pernambuco. Eram contra o regime monárquico imposto por D. Pedro I e buscavam um governo Republicano.

     

  • A confederação do Equador ocorreu em Pernambuco e foi um movimento de resistência ao governo e às medidas impostas por D. Pedro I. Eles tinham como um dos seus objetivos, separar-se efetivamente do território brasileiro e constituir uma República.  

    Essa revolta foi bastante impulsionada pela perda de independência das províncias após a promulgação da constituição de 1824 que tinha como uma das novas mudanças a escolha do governador das províncias diretamente pelo imperador.  

    Além disso, a imprensa liberal teve papel importante nessa revolta, principalmente a de dois jornais: O Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, de Cipriano Barata, e o Tifis Pernambucano de Frei Caneca. Esses dois realizaram um levante contra o governo conservador de Barreto e seus aliados que eram conhecidos como junta dos matutos. 

    Vale lembrar que conclamaram o levante dos Estados do Nordeste e o apelo foi seguido pelo Rio Grande do Norte e Paraíba, formando assim a Confederação do Equador. 

    D. Pedro I foi energético e utilizou o máximo de força disponível para conter os revoltosos e as condenações foram severas.  

  • Por que não pode ser a A??

  • A Confederação do Equador foi uma revolta que ocorreu em Pernambuco e foi se espalhando pelo Nordeste. Não pode ser a A porque não contou com a adesão das províncias da região Norte.

  • A) Contou com a adesão dos estados do Nordeste (RN , CE , PB)

    B) Adotou constituição da Colômbia

    C) Contra o autoritarismo da constituição

    D) Queriam governo republicano

  • GABARITO - E

    A Confederação do Equador se iniciou em Pernambuco no ano de 1824 (mesmo ano da criação da primeira constituição brasileira) e se espalhou pelos outros estados nordestinos. Mostravam a insatisfação popular com base no regime centralizador do Brasil, além dos mesmos terem um interesse de implantar um regime republicano.

    CAVEIRA!

  • O autoritarismo de D. Pedro I, manifestado com a imposição da Constituição de 1824, provocou reações em Pernambuco, onde eclodiu uma revolta denominada Confederação do Equador (1824). Um de seus principais líderes, o frei carmelita Joaquim do Amor Divino Rebelo, o Frei Caneca, dizia que o poder moderador era “a chave-mestra da opressão da Nação Brasileira”. Outro líder do movimento era o jornalista baiano Cipriano Barata, que havia participado da Conjuração Baiana, da Revolução Pernambucana e da Independência do Brasil.

    Os rebeldes buscavam a implantação de uma República federalista, ou seja, com maior autonomia para as províncias. Também defendiam o fim do tráfico de escravos, o que estimulou a participação de homens livres e pobres. As províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande Norte.

  • GABARITO: E

    a) contou com a adesão dos estados da atual região Norte do Brasil. 

    Contou com os estados da região nordeste (Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte)

    b) adotava provisoriamente a Constituição dos Estados Unidos da América. 

    Constituição da Colômbia

    c) mostrava-se sintonizada com o poder central, representado por D. Pedro. 

    Eram contra o autoritarismo e o poder central de Dom Pedro I

    d) defendia a instituição de uma monarquia constitucional. 

    Buscavam um governo Republicano

    e) buscava a organização de um governo representativo e republicano.


ID
522124
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

Alternativas
Comentários
  • Apesar de sofrer uma interferência bastante significativa da Grã-Bretanha, durante o século XIX, não podemos desconsiderar nossas especificidades históricas. É bastante comum encontrar em livros didáticos proposições defendendo que a independência do Brasil foi fruto do auxílio inglês. E que só comerciávamos com ingleses. A Guerra do Paraguai teria sido deflagrada por conta do interesse inglês em desmontar a autonomia paraguaia ( o que não é efetivamente uma “verdade” com comprovação histórica).  É preciso prestar bastante atenção para não incorrer nesta vertente de análise de forma acrítica.
                    Este “vício” de análise pode levar à equívocos quanto à resposta da questão proposta, induzindo o erro e a marcação das opções ou D ou E como corretas.
                    Lendo atentamente o texto não fica difícil determinar que a opção correta é a de letra C. Basta também lembrar que a independência do Brasil não trouxe o final da escravidão e que o período colonial não foi marcado por um desenvolvimento que criasse infra-estrutura capaz de sustentar um boom industrial.
  • A industrialização brasileira foi adiada porque não dava para competir com a indústria,o comercio,e os produtos ingleses,os quais chegavam ao Brasil com 15% de imposto.O que foi convencionado pelo tratado de 1810,o "Panos e vinhos" ou Amizade e Comércio

  • Vitória, cuidado! o Tratado "Panos e vinhos", também conhecido como tratado de Methuen, ocorreu em 1703. Em relação ao acordo da questão, ele é conhecido como Tratado de comércio e navegação.

  • Não sei se a industrialização tardia foi o motivo pra dependência econômica... devemos lembrar que o Brasil já era dependente da Inglaterra, mesmo enquanto colônia e antes da Revolução Industrial.

  • Galera após a independência o Brasil não rompeu com a estrutura colonial ao contrário ... ele deu continuidade ao passado colonial ( Mão de obra escrava, grandes latifúndios, exportação ) e ainda vale ressaltar que ficou ainda mais endividado com a Inglaterra ( pois em 1825 portugal transfere as dividas com a Inglaterra para o Brasil ) e isso torna o Brasil mais dependente da Inglaterra. Só ai da para eliminar a letra A,B,E

  • Deve-se lembrar que durante o período colonial houve o alvará de 1785, que proibia manufaturas no Brasil, o qual só foi revogado em 1810, mas mesmo assim, com tarifas mais baixas para produtos ingleses, acabou inviabilizando o desenvolvimento manufatureiro da colônia.


ID
655312
Banca
VUNESP
Órgão
UNIFESP
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Encerrado o período colonial no Brasil, entre as várias instituições que a metrópole implantou no país, uma sobreviveu à Independência. Trata-se das

Alternativas
Comentários
  • A origem da "Câmara Municipal" no Brasil foi com a elevação da localidade de São Vicente para vila em 1532.
  • As câmaras municipais do Brasil, têm origem nas tradicionais câmaras municipais portuguesas, existentes desde a Idade Média. A história das câmaras municipais no Brasil começa em 1532, quando São Vicente é elevada à categoria de vila. De fato, durante todo o período do Brasil Colônia, possuíam câmaras municipais somente as localidades que tinham o estatuto de vila, condição atribuída pelo Reino de Portugal mediante ato régio. Durante todo o período colonial vigiam na colônia as mesmas normas que valiam para todo o Império Português, as chamadas Ordenações do Reino (Manuelinas até 1603 e Filipinas até a Independência).

    E de acordo com o que prevê as Ordenações, durante esse período a administração municipal era toda concentrada nas câmaras municipais, que naturalmente exerciam um número bem maior de funções do que atualmente, concentrando os poderes executivo, legislativo e judiciário. Todos os municípios de veriam ter um Presidente, três vereadores, um procurador, dois almotacéis, um escrivão, um juiz de fora vitalício e dois juízes comuns, eleitos juntamente com os vereadores. Eram as responsáveis pela coleta de impostos, regular o exercício de profissões e ofícios, regular o comércio, cuidar da preservação do patrimônio público, criar e gerenciar prisões, etc.

  • resumidamente, as camaras municipais foram dirigidas pelos chamados "homens bons"
    ricos proprietarios de engenhos o qual tinha bastante influencia sobre a comunidade da epoca, competindo ate com o governador geral.
  • E até hoje existe kk


ID
678211
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2006
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atividade importante nas Minas Gerais, já no século XVIII e, sobretudo, no XIX, a agricultura foi um dos principais esteios da projeção que a elite mineira alcançaria no Período Imperial e no início da República.

Com base nessa informação, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
691510
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o excerto abaixo.
“Em setembro de 1989 José Pereira Ferreira, com 17 anos, e um companheiro de trabalho, apelidado de 'Paraná', tentaram escapar de pistoleiros que impediam a saída de trabalhadores rurais da fazenda Espírito Santo, cidade de Sapucaia, sul do Pará, Brasil. Na fazenda, eles e outros 60 trabalhadores haviam sido forçados a trabalhar sem remuneração e em condições desumanas e ilegais.
Após a fuga, foram emboscados por funcionários da propriedade que, com tiros de fuzil, mataram ´Paraná´ e acertaram a mão e o rosto de José Pereira. Caído de bruços e fingindo-se de morto, ele e o corpo do companheiro foram enrolados em uma lona, jogados atrás de uma caminhonete e abandonados na rodovia PA-150, a vinte quilômetros da cena do crime. Na fazenda mais próxima, José Pereira pediu ajuda e foi encaminhado a um hospital. [...] José Pereira resolveu denunciar à Polícia Federal as condições de trabalho na fazenda Espírito Santo, pois muitos companheiros haviam lá permanecido. Ao voltar à fazenda, José Pereira encontrou os 60 trabalhadores, que foram então resgatados pela Polícia Federal, recebendo dinheiro para voltar para casa. Os pistoleiros haviam fugido."
OIT. Combatendo o trabalho escravo contemporâneo: o exemplo do Brasil. Escritório da OIT no Brasil. Brasília, 2010, p. 28.

Sobre as relações entre as questões suscitadas acima e a história do Brasil, passado e presente, considere as proposições.

I. O “caso Zé Pereira" tornou-se um marco emblemático na luta contra o “trabalho escravo" no Brasil, denominação utilizada para designar o trabalho forçado no contexto nacional, e que afeta, especialmente, os trabalhadores do meio rural.
II. O “caso Zé Pereira" possibilita o estabelecimento de relações entre a gravidade e a especificidade do trabalho forçado nos dias atuais e o antigo sistema escravista brasileiro, em vigor até o final do Império.
III. O “caso Zé Pereira" permite analisar as profundas desigualdades sociais que assolam o país tanto como uma herança do passado, quanto uma produção do presente.
IV. Uma semelhança possível entre o trabalho forçado exposto no “caso Zé Pereira" e o trabalho escravo do antigo sistema escravista brasileiro é a violência como recurso disponível de manutenção da ordem nas fazendas.
V. Uma diferença que precisa ser considerada entre o trabalho forçado exposto no “caso Zé Pereira" e o trabalho escravo ocorrido do período colonial até 1888 consiste no fato de que a questão étnica hoje não é mais pressuposto fundamental para a escravização, o pressuposto é a condição de pobreza, de expropriação de direitos individuais; note-se que hoje as principais denúncias recaem sobre trabalhadores rurais pobres, e não necessariamente negros.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
714589
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período da história brasileira conhecido como Império, 1822 a 1889, tem marcos cronológicos bem delimitados pela historiografia.

Acerca desse momento histórico, considere as afirmações a seguir:

I. É um momento de percalços e avanços para a construção de um estado nacional, bem como da procura de solução para as dificuldades em concretizá-lo.

II. Este período, num primeiro momento, constituiu a luta contra ou a favor da centralização monárquica e, posteriormente, assistiu-se ao crescimento das ideias republicanas.

III. As lutas abolicionistas e a progressiva desarticulação do sistema escravista contribuíram para a crise desse sistema de governo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
716092
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o processo que resultou no pronunciamento de D. Pedro I, no dia 09 de janeiro de 1822, para a multidão reunida diante do Paço Imperial (o dia do Fico), considere as seguintes afirmações.

I. O processo representou o desacordo com Portugal que exigia o seu regresso à Lisboa.

II. O processo representou o fortalecimento do Partido Brasileiro, explícito na composição do novo Ministério.

III. O processo representou o rompimento dos laços políticos formais com Portugal.

É correto o que se afirma

Alternativas

ID
720367
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta, sobre o processo de imigração no Brasil, nos séculos XIX e XX.

Alternativas
Comentários
  • O processo de imigração no Brasil não foi uniforme, tendo sido composto por fases diferentes e por populações diferentes.

    Em Santa Catarina, por exemplo, o processo começou na segunda metade do século XIX e foi voltado, principalmente, para imigrantes europeus, que vieram para o Brasil para desenvolver atividades agrícolas.

    Já em São Paulo o processo começou propriamente no século XX e teve como "objetivo" a atração tanto de europeus quanto de japoneses, tanto com objetivos agrícolas quanto com objetivos industriais, de modo que é consideravelmente diferente do esforço migratório concentrado na região sul do país.

    Como a questão pede para marcar a afirmativa falsa, é correta a alternativa E.


ID
722893
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A renúncia de D. Pedro I em 07 de abril de 1831 foi resultado de uma série de acontecimentos que provocaram um descontentamento geral no Império brasileiro. Como causas do descontentamento do povo brasileiro com D. Pedro I, são apontadas as seguintes: 

I. Dissolução da Assembléia Constituinte por D. Pedro I bem como a nomeação de uma comissão dirigida por ele mesmo para redigir um novo projeto constitucional. 
II. Atitude de passividade e tolerância de D. Pedro I com os grupos das províncias do Norte e Nordeste que estavam insatisfeitos com o desempenho de suas ações políticas na condução do Império. 
III. Participação direta de D. Pedro I na questão da sucessão do trono após a morte de D. João VI, dedicando grande parte de seus esforços à disputa política que ocorria em Portugal. 

É realmente causa do descontentamento do povo brasileiro o apontado nos itens 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D- I E III

    I. Dissolução da Assembléia Constituinte por D. Pedro I bem como a nomeação de uma comissão dirigida por ele mesmo para redigir um novo projeto constitucional

    Noite da agonia: D. P. fecha a assembleia da mandioca, pois eles queriam diminuir o poder dele.

    -CF de 1824/1889: 

    • Foi outorgada. 
    • Poder Monárquico, hereditário, constitucional e representativo. 
    • 4 poderes: Moderador, Legislativo (senado vitalício- 800 mil reis- e câmara temporário- 400 mil reis), Executivo e Judiciário. 
    • Voto censitário: renda (valor da produção de mandioca 150 alqueires: 200 mil reis). 
    • Estado unitário dividido em províncias. 
    • Religião oficial: católica 


ID
736933
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de constituição do Estado nacional brasileiro estendeu-se pelo século XIX, após ter sido iniciado pelo imperador D. Pedro I. Sobre o referido processo, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. O Brasil assinou o Tratado de Paz e Aliança com Portugal que, entre outros fatores, obrigava D. Pedro I a ceder o título honorário de Imperador do Brasil a D. João VI e a não aceitar união com qualquer outra colônia portuguesa.

II. Foi adotada uma política livre-cambista que, apesar da tentativa de fomentar a indústria nacional, fracassou em função dos baixos preços dos produtos britânicos.

III. A Constituição outorgada em 1824 classificou, para fins eleitorais, os cidadãos em: cidadãos passivos - não alcançavam renda suficiente para ter direitos políticos: cidadãos ativos votantes - os que possuíam renda suficiente para votar; cidadãos ativos eleitores elegíveis - os que tinham renda suficiente para ser eleito.

IV. A Confederação do equador foi um momento crítico daquele período e se caracterizou pela liderança das elites de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará. Paraíba e Bahia, atingidos pela crise dos produtos típicos da região como o açúcar e o algodão.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explanar o erro na acertiva IV?

    Seria quando menciona Algodão (MA)?

  • Victor. Se não me engano. A Bahia produzia muita cana de açúcar. Era a principal economia da província. Creio que o erro é em algodão mesmo.
  • O erro da alternativa IV está que a Bahia não aderiu a confederação do Equador e que a elite agrária produtora de cana-de-açúcar era contra as idéias liberais.

    "Em pouco tempo, a revolta nascida em Pernambuco ganhou apoio das províncias do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará"

    "A elite agrária produtora de cana-de-açúcar, por exemplo, queria garantir a continuidade das relações com Portugal. Em contraste, a aristocracia rural, ligada ao cultivo do algodão e articulada ao processo da Revolução Industrial, era favorável às medidas liberalizantes. A transferência da Corte para o Brasil, em 1808, e as medidas tomadas a partir de então, favoreceram esse segundo grupo."

  • IV. A Confederação do equador foi um momento crítico daquele período e se caracterizou pela liderança das elites de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará. Paraíba e Bahia, atingidos pela crise dos produtos típicos da região como o açúcar e o algodão. ( ERRADO ),

     

    Não fala da participação do estado da Bahia, o seu líder Cipriano Barata era (baiano e notável jornalista e defensor das classes baixas)​

     

    A Confederação do Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).

     

    Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: https://www.infoescola.com/historia/confederacao-do-equador/

  • Alternativa C

    I – Afirmação verdadeira, uma vez que de acordo com o Tratado de Paz e Aliança Portugal reconhecia a independência do Brasil. Além disso, a ex-colônia, por sua vez, se obrigava a ceder o título honorário de imperador do Brasil a D. João VI e a não aceitar qualquer união com outras colônias portuguesas.

    II – Com a revogação do Alvará de 1785 que proibia a instalação e funcionamento de manufaturas na colônia foi adotada uma política livre-cambista que, apesar da tentativa de fomentar a indústria nacional, fracassou em função dos baixos preços dos britânicos. Afirmação verdadeira.

    III – Afirmação verdadeira. A constituição outorgada de 1824 classificou, para fins eleitorais os cidadãos em cidadãos passivos, cidadãos ativos votantes e cidadãos ativos eleitores elegíveis, sendo que os ativos votantes se dividiam em eleitores de paróquia e eleitores de província e os elegíveis podiam concorrer a cargos de deputados ou senadores.

    IV – A Confederação do Equador foi um momento crítico daquele período e se caracterizou pela liderança das elites de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, atingidos pela crise dos produtos típicos da região como o açúcar e o algodão. Como a Bahia não se encontra entre o grupo de províncias integrantes do movimento a afirmação se torna falsa.

  • Alternativa: C

    I – Afirmação verdadeira, uma vez que de acordo com o Tratado de Paz e Aliança Portugal reconhecia a independência do Brasil. Além disso, a ex-colônia, por sua vez, se obrigava a ceder o título honorário de imperador do Brasil a D. João VI e a não aceitar qualquer união com outras colônias portuguesas.

    II – Com a revogação do Alvará de 1785 que proibia a instalação e funcionamento de manufaturas na colônia foi adotada uma política livre-cambista que, apesar da tentativa de fomentar a indústria nacional, fracassou em função dos baixos preços dos britânicos. Afirmação verdadeira.

    III – Afirmação verdadeira. A constituição outorgada de 1824 classificou, para fins eleitorais os cidadãos em cidadãos passivos, cidadãos ativos votantes e cidadãos ativos eleitores elegíveis, sendo que os ativos votantes se dividiam em eleitores de paróquia e eleitores de província e os elegíveis podiam concorrer a cargos de deputados ou senadores.

    IV – A Confederação do Equador foi um momento crítico daquele período e se caracterizou pela liderança das elites de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, atingidos pela crise dos produtos típicos da região como o açúcar e o algodão.Como a Bahia não se encontra entre o grupo de províncias integrantes do movimento a afirmação se torna falsa.

  • Quanto ao item IV, sobre a Confederação do Equador, em 1824, o levante teve um conteúdo acentuadamente urbano e popular.

    A Confederação do Equador deveria reunir sob forma federativa e republicana, além de Pernambuco, as províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Ceará, e, possivelmente, do Piauí e do Pará.

    (Fonte: História Concisa do Brasil, Boris Fausto)

  • Quanto ao item IV, sobre a Confederação do Equador, em 1824, o levante teve um conteúdo acentuadamente urbano e popular.

    A Confederação do Equador deveria reunir sob forma federativa e republicana, além de Pernambuco, as províncias da Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Ceará, e, possivelmente, do Piauí e do Pará.

    (Fonte: História Concisa do Brasil, Boris Fausto)

  • I. O Brasil assinou o Tratado de Paz e Aliança com Portugal que, entre outros fatores, obrigava D. Pedro I a ceder o título honorário de Imperador do Brasil a D. João VI e a não aceitar união com qualquer outra colônia portuguesa. CORRETA

    O Tratado de Paz e Aliança de 1825 foi um acordo entre Portugal e Brasil assinado por Dom João VI e Dom Pedro I em 29 de agosto de 1825, onde Portugal reconhecia a independência do Brasil, antes sua colônia.

    II. Foi adotada uma política livre-cambista que, apesar da tentativa de fomentar a indústria nacional, fracassou em função dos baixos preços dos produtos britânicos. CORRETA.

    Britanização da economia

    III. A Constituição outorgada em 1824 classificou, para fins eleitorais, os cidadãos em: cidadãos passivos - não alcançavam renda suficiente para ter direitos políticos: cidadãos ativos votantes - os que possuíam renda suficiente para votar; cidadãos ativos eleitores elegíveis - os que tinham renda suficiente para ser eleito. CORRETA

    Voto Censitário

    IV. A Confederação do equador foi um momento crítico daquele período e se caracterizou pela liderança das elites de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará. Paraíba e Bahia, atingidos pela crise dos produtos típicos da região como o açúcar e o algodão.

    Nos meus resumos não tem nada sobre BAHIA o resto é true.

    Detalhe a elite abandonou essa revolta, não defendiam a free escravidão.


ID
736942
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo sobre as situacões relacionadas as intervenções brasileiras na Região de Rio da Prata no século XIX, colocando entre parenteses a letra "V". quando se tratar de afirmativa verdadeira, ou a letra "F" quando se tratar de alternativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Houve a preocupação da não formação de um estado rival poderoso nas fronteiras brasileiras do sul e a garantia de acesso a algumas provincias, como a de Mato Grosso.

( ) O ideal de reconstrução da unidade platina encontrava na anexação do Uruguai (Província Cisplatina) ao Brasil, um dos entraves para a sua consolidação, constituindo-se num dos pólos de rivalidade entre o Brasil e Argentina e culminando com a Independência do Uruguai em 1828.

( ) No campo econômico, a disputa entre os criadores de gado gaúchos e os proprietários blancos fomentava a aliança do Império brasileiro com os colorados e a oposição à Rosas, presidente argentino.

( ) A expansão econômica paraguaia e o fortalecimento de uma certa autonomia internacional daquele país ampliou a inserção britânica no comércio da região, a qual foi favorecida pelo alto poder aquisitivo das populações daquela região.

( ) O fortalecimento do Exército Brasileiro durante as incursões à Região do Prata e, sobretudo, durante a Guerra do Paraguai, garantiu àquela instituição um caráter desestabilizador do poder monárquico, haja vista a imposição de importantes ideias ao cenário político da crise imperial.

Alternativas
Comentários
  • alternativa 4, justificativa : O Paraguai naquela época era um país soberano e livre da exploração do capitalismo internacional.


ID
865282
Banca
VUNESP
Órgão
UFTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O fato de ser a única monarquia na América levou os governan­tes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no conti­nente, cercado de potenciais inimigos. Temia­se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça con­creta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países inde­pendentes, com governos livres da influência argentina.
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)


A partir das preocupações citadas no texto, o Império brasileiro agiu no Prata,

Alternativas
Comentários
  • Essa garantia de livre navegação dos rios da região é justificada pela proclamação da indepencia dos dois países, a saber, Paraguai e Uruguai. 

  • B) limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.

    A política adotada pelo Imperador Dom Pedro II foi a de reduzir o poder de influência argentina nas áreas problemáticas, que são respectivamente o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso. Na primeira, já havia ocorrido um movimento de revolução que foi derrotado pelo império (Revolução Farroupilha), e portanto, era uma área ainda crítica.

    A Argentina poderia exercer influência sobre ambas, por isso, a atitude do Imperador foi sutil, porém, eficaz, de proteger as regiões contra quaisquer planos argentinos.

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ID
888370
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Brasil assistiu, nos últimos meses de 1822 e na primeira metade de 1823,

Alternativas
Comentários
  • Inglaterra e Portugal só reconheceram em 1825!
  • ao reconhecimento da Independência brasileira pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e por Portugal.Falso, o Brasil só foi reconhecido em 1825 por Portugal.

    ao esforço do imperador para impor seu poder às províncias que não haviam aderido à Independência.Correto!

    O principal desafio do imperador era o de superar as divisões e formalizar a unificação nacional.

    à libertação da Província Cisplatina, que se tornou independente e recebeu o nome de Uruguai.Falso.

    O Uruguai só tornou-se independente em 1825.

    à pacífica unificação de todas as partes do território nacional, sob a liderança do governo central, no Rio de Janeiro.Falso.

    Não foi pacífica a união, já que o imperador atuou nas desavenças para promover a unificação.

    à confirmação, pelas Cortes portuguesas e pela Assembleia Constituinte, do poder constitucional do imperador.Falso. O reconhecimento luso só veio em 1825.

  • a) Os EUA reconheceram nossa independência em 1824. Portugal e Inglaterra, a partir de 1825.

    b) Ocorreram levantes conhecidos como Guerras de Independência na Bahia, Piauí, Grão-Pará, Maranhão e Cisplatina.

    c) A Guerra da Cisplatina ocorreu entre 1825 e 1828.

    d) Não foi pacífico, houveram levantes e o esforço do Poder Central contra os mesmos para se impor.

    e) Não houve tal confirmação no período mencionado.


ID
899587
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Art. 92. São excluídos de votar nas Assembleias Paroquiais:

I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais Militares, que forem maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.

IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em Comunidade claustral.

V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
Constituição Política do Império do Brasil (1824).
Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).

A legislação espelha os conflitos políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de 1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros” com o objetivo de garantir

Alternativas
Comentários
  •  1- A opção A apresenta o erro de colocar “ fim da inspiração liberal” . É preciso lembrar que o discurso liberal NÂO é automaticamente democrata. Aliás, o  projeto liberal  tem cunho burguês e , quando Locke, em sua obra  Dois Tratados sobre o Governo Civil, do século XVII, escreve “povo” está se referindo aos que ele define como “ os mais capazes” que demonstravam a capacidade pela propriedade.   Os Direitos Naturais do Homem ( hoje conhecidos como Direitos Civis)  são para todos mas não os direitos políticos. Em suma, em uma proposta liberal cabe a desigualdade. Portanto, a exclusão de parte da população do direito de voto não significa o “ fim da inspiração liberal “
    2- A opção B está em contradição com o título do artigo 92 da constituição citado na questão, pois ele enuncia claramente “ São excluídos de votar”. Basta este raciocínio para eliminar a opção
     
    3- A opção C apresenta o predomínio do Sudeste e do Café, o que somente acontece no final do período monárquico. A exportação de café começa a se tornar significativa por volta de 1860 e seu auge já será no período da República Velha, entre 1889 e 1920.
     
    4- A opção E apresenta  “a diminuicao da interferencia da Igreja Catolica” , que é falsa . A constituição de 1824 instituiu o regime de Padroado, possibilitando a interferência da Igreja em assuntos de Estado e vice versa. Aliás, a Igreja mantém suas funções administrativas de registro de nascimentos, casamentos, mortes e propriedade de escravos, dada através de certidão de batismo dos mesmos. Além disso, a contagem de eleitores se fazia por paróquia.
     
    5- A opção D pode ser considerada vaga mas, está correta. É preciso lembrar que comerciantes tinham direito de voto pois a renda em dinheiro validava o eleitor ( ver inciso V do artigo 92 citado na entrada da questão)
  • A questão trata do voto censitário, que não foi um exemplo de igualdade e democracia no que tange o direito de voto, pois as limitações impostas àqueles que poderiam votar, deixava a maior parte da população de fora das eleições e consequentemente, centralizando o poder político nas mãos de poucos. 

    Gabarito letra D. 

  • A questão fala do voto censitário. RESP: D

  • De uma forma mais simples, o objetivo dessa Constituição era o de garantir o poder e participação política na mão da elite.

  • Letra D

    Voto censitário consiste na restrição do direito de votar apenas para alguns grupos de cidadãos, por norma os que apresentam um padrão social e econômico alto. De modo geral, o voto censitário ainda pode limitar o direito ao voto exclusivamente para outros grupos, como baseado no gênero sexual, na religião, na etnia e etc.


ID
951124
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No dia 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou a primeira Constituição brasileira, que tinha como características o(a)

Alternativas
Comentários
  • Principais características desta constituição:

    O governo era uma monarquia unitária e hereditária;

    A existência de quatro poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador;

    O Estado adotava o catolicismo como religião oficial;

    Define quem é considerado cidadão brasileiro;

    As eleições eram censitárias, abertas e indiretas;

    Submissão da Igreja ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos eclesiásticos na Igreja Católica (padroado);

    Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto (artigo 179) um rol de direitos e garantias individuais;

    O Imperador era irresponsável (não respondia pelos seus atos judicialmente).

    Por meio do Poder Moderador o imperador nomeava os membros vitalícios do Conselho de Estado os presidentes de província, as autoridades eclesiásticas da Igreja oficial católica apostólica romana, o Senado vitalício. Também nomeava e suspendia os magistrados do Poder Judiciário, assim como nomeava e destituía os ministros do Poder Executivo.
  • Alternativas Absurdas:


    A-  O voto universal só teve após sec XX


    C- Liberdade adminstrativa não existia na época de D. Pedro

    D- O governo nunca declarou nada em relação protestante.

    E- As mulheres só teve votos extensivos bem após disso, muito após. Apenas a ELITE votava.

  • O que ficou determinado pela Constituição de 1824:

     

    - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.

     

    - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.

     

    - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.

     

    - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.

     

    - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.

     

    - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.

     

    - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.

     

    - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.

     

    - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.

     

    - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.

     

    - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 

     

    GAB: LETRA B

    FONTE: https://www.historiadobrasil.net/brasil_monarquia/constituicao_1824.htm

  • A alternativa A está incorreta. Embora a Constituição de 1824 tenha mantido o catolicismo como religião oficial, também prevaleceu o voto censitário, limitando a política brasileira a uma estrita camada de cidadãos-proprietários.

    A alternativa B é a resposta. O poder moderador, considerado chave de toda a organização política, foi implementado pela Carta de 1824, sendo exercido exclusivamente pelo imperador de maneira vitalícia. Também eram vitalícios os mandatos dos senadores, eleitos pelo Imperador.

    A alternativa C está incorreta, pois a administração do Império permaneceu centralizada no Rio de Janeiro.

    A alternativa D está incorreta, afinal a religião oficial do Império era o catolicismo.

    A alternativa E está incorreta, afinal somente os homens maiores de 25 anos e com renda mínima anual de 100 mil réis participavam como votantes dos processos eleitorais. 

  • Constituição de 1824

    • Regime do Padroado
    • Religião Católica
    • Voto censitário
    • Senado vitalício (mandato de senadores vitalício)
    • Poder Moderador
  • GABARITO - B

    Nessa constituição, D. Pedro | buscou um caráter mais centralizador, e para isso instalou o poder Moderador, que representava o maior poder entre todos, e também o cargo de senador vitalício, ou seja, aquele que o mesmo escolhesse para ser o senador possuía seu cargo para sempre.

    CAVEIRA!


ID
951127
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A formação das nações latino-americanas esteve atrelada às particularidades de seus processos de independência. A América Espanhola se fragmentou em diversos Estados autônomos. A América Portuguesa, ao contrário, não se fragmentou, mantendo sua unidade até os dias atuais. Dos fatores abaixo, o único que não contribuiu para a manutenção da integridade territorial brasileira foi a

Alternativas
Comentários
  • O Império tem tido uma importância crescente nas provas. Um ótimo vídeo resumo sobre o período com orientações práticas sobre resoluções de questões que abordem o assunto:  https://www.youtube.com/watch?v=ROhF1Zqu7bU

  • É preciso ter atenção nesse tipo de questão, ademais de conhecer bem o posicionamento de cada banca sobre o assunto pedido. 
    Na questão acima, por exemplo, a historiografia recente apresenta argumentos plausíveis para a contestação da letra "B" como resposta.

    Baseados na ideia de "interiorização da metrópole" de Maria Odila Dias, autores como Lúcia Bastos Pereira das Neves, em História do Brasil Nação: Crise Colonial e Independência (1808-1830), mostram que, com a transposição da metrópole para o RJ, através da transmigração da corte, o Rio de Janeiro passou a exercer sobre as demais províncias brasileiras o papel antes exercido por Lisboa.
    Com vistas a modernizar a, agora então, capital administrativa do Império Português, foram implementadas instituições como o Paço Real, o Banco do Brasil, O Teatro de São Pedro, o Horto-Real, além de várias outras.

    Entretanto, para financiar essas modernizações, foi adotada uma política de aumento fiscal nas províncias mais afastadas do centro administrativo, sobretudo as do nordeste. Como consequência do aumento da cobrança de impostos e a concentração da modernização no RJ, vê-se a eclosão de revoltas de caráter secessionistas em outras províncias, tendo como maior exemplo a Revolução Pernambucana de 1817 - também Revolução dos padres, devido à influência do Seminário de Olinda sobre essa - que chegou a derrubar o governo provincial e proclamar a República de Pernambuco, comprometendo a integridade territorial no Reino.

    Nesse caso, a letra "d" seria, também, uma possível resposta para a questão.     

  • Caso não fosse uma questão do exército marcaria a letra C, sem dúvidas.

  • GAB: B

     

    pois a tomada da cisplatina foi pq por la passava  o rio mais importante da economia, e a tomada da guiana so foi pra sacanear o napoleao (vingança)

  • ave império !!

  • A alternativa A está correta, já que a elevação do Brasil à condição de Reino Unido concedeu autonomia administrativa. -

    A alternativa B está incorreta, pois a Cisplatina e a Guiana Francesa não se mantiveram no território brasileiro, sendo a primeira perdida em 1838 e a segunda devolvida aos franceses em 1815.

    A alternativa C está correta, pois a ação de Caxias pacificou a Farroupilha, revolta gaúcha de caráter separatista, e a Balaiada, ocorrida no Maranhão.

    A alternativa D está correta, pois a transferência da Corte para o Brasil contribuiu para que as elites luso-brasileiras passassem a desfrutar de autonomia administrativa e liberdade econômica em relação à Portugal.

    A alternativa E está correta, pois o grupo de José Bonifácio, um dos principais articuladores da Independência, defendeu a continuidade da monarquia e de D. Pedro no poder para evitar a fragmentação do território brasileiro.

  • A questão pediu para nós a informar um FATOR NÃO CONTRIBUINTE COM A INTEGRAÇÃO DO TERRRITÓRIO BRASILEIRO. Logo a "B" é a única.

    B) incorporação da Província Cisplatina e da Guiana Francesa por D. João VI.

    GAB. B - Incontestável.


ID
988345
Banca
NUCEPE
Órgão
UESPI
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1988, foi promulgada, através da Assembleia Constituinte eleita pelo voto popular, a constituição conhecida como “Constituição Cidadã”. Mas, nem todas as Constituições brasileiras tiveram essa feição, a exemplo da outorgada em 1824 por D. Pedro I, pela qual:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (A)

    A constituição, outorgada pelo imperador em março de 1824, considerou o imperador inviolável e sagrado, não podendo ser responsabilizado por seus atos; concedeu a cidadania aos portugueses que lutaram pela independência; estabeleceu o voto censitário, em que votavam somente homens livres com mais de 21 anos; direito de voto aos analfabetos desde que tendo renda mínima; estabeleceu o catolicismo com a religião oficial; criou o Poder Moderador, de atribuição exclusiva do imperador.

    Fonte: Alfacon

    Bons estudos!


ID
1021939
Banca
IBFC
Órgão
PM-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

(...) Não restava, pois, mais que uma de duas resoluções a tomar: ou proclamar de todo a independência, para ser herói, ou submeter-se (...) a cumprir e fazer cumprir os novos decretos das Côrtes (...) Não era mais possível contemporizar. E, inspirado pelo gênio da Glória (...) não tardou nem mais um instante: e passou a lançar, dessa mesma província (...) o brado resoluto de "independência ou morte".
Com esta resolução, acabava de salvar o Brasil, propondo-se a formar todo ele unido uma só nação americana.
VARNHAGEN, História da Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917.

A Independência do Brasil, a partir da visão do historiador oficial do Império Francisco Adolfo Varnhagen, apresenta uma imagem gloriosa da atuação de D. Pedro I, no entanto os problemas com vários setores do novo País aconteceram durante a elaboração da Carta Magna. Sobre a atuação de D. Pedro I na construção da Constituição de 1824 é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira (QUE FOI DISSOLVIDA POR d. PEDRO I), os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos.

    D.Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 (TB CONHECIDA COMO A CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA) e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador (TB CONHECIDA COMO CONSTITUIÇÃO DA MANDIOCA) , que lhe concedia diversos poderes políticos.

    A Constituição de 1824 (CONSTITUIÇÃO ESTA OUTORGADA, OU SEJA, IMPOSTA) também definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).
  • Resposta: A ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • A Constituição Política do Império do Brasil, vulgo Constituição de 1824, foi a primeira e única constituição do Brasil Imperial, bem como a primeira constituição a reger o território brasileiro (Portugal adotou só sua primeira constituição em 1822). Outorgada pelo imperador D. Pedro I e vigente até a declaração da república em 1889, essa Constituição foi a mais longeva e estável do Brasil, sendo marcada por peculiaridades como o Poder Moderador e esforços sinceros de se criar uma sociedade progressista, estabelecendo o voto (indireto e censitário) e direitos civis aos cidadãos. 

     

    A Constituição de 1824 é mais conhecida por sua peculiar divisão de poderes, com a inclusão do Poder Moderador entre o executivo, legislativo e judiciário.

     

    GABARITO: LETRA (A)

    FONTE: https://www.infoescola.com/direito/constituicao-de-1824/

  • As principais características da Constituição de 1824 são a presença do Poder Moderador e do Voto Censitário (só poderia votar quem apresentasse critérios que comprovassem uma situação financeira satisfatória)

  • A Constituição Política do Império do Brasil, de 1824, garantia o direito ao voto censitário à população masculina.

    Somente homens livres, maiores de 25 anos, e renda anual de mais de 100 mil réis podiam votar nas eleições primárias. Nessa eleição eram escolhidos aqueles que votariam nos deputados e senadores.

    Da mesma forma, para ser candidato nas eleições primárias, a renda subia a 200 mil reis e excluía os libertos.Por fim, os candidatos a deputados e senadores deviam ter uma renda superior a 400 mil réis, serem brasileiros e católicos.

    Apesar de muito criticada atualmente, se comparamos com as demais constituições da época, o Brasil estava alinhado com o pensamento do mundo ocidental daquele momento

    Por sua parte, a Constituição de 1891, a primeira do Brasil republicano, aboliu o voto censitário, mas permitia apenas que homens brasileiros alfabetizados votassem. Desta forma, a Carta Magna republicana também restringia o direito ao voto, pois grande parte da população era analfabeta e mulher.

    Na Primeira República, as fraudes e o poder local dos coronéis consagraram uma prática chamada Voto de Cabresto.

    Fonte: Google


ID
1022782
Banca
PUC - RJ
Órgão
PUC - RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Do século XV ao XIX, uma enorme quantidade de africanos foi alocada pelo tráfico negreiro nos territórios americanos que se encontravam sob o controle dos impérios europeus. Por causa dessa imigração forçada, cerca de 400 mil cativos foram enviados para as colônias da América inglesa, 1,6 milhão para a América espanhola e 3,6 milhões para a América portuguesa. Levando- se em conta a intermitente ação do contrabando, chega-se a um total de 10 milhões de pessoas. Sabe- se, entretanto, que a escravatura sobreviveu ao mundo colonial e ajustou-se às formas de governo que, com a independência, dois Estados americanos politicamente soberanos – Estados Unidos e Brasil – adotaram para si. Analise as afirmativas abaixo que relacionam escravidão e estado- nação independente.

I - Embora a República norte-americana, por princípio, pregasse a ampliação da igualdade política, modificações sutis feitas na Carta Constitucional de 1787 expressaram os arranjos políticos entre os estados escravistas e os estados livres.

II - No Brasil, a escravidão foi defendida apenas pelos cafeicultores fluminenses e mineiros, mas o poder de ambos junto ao Imperador mostrou- se suficiente para mantê- la até o final do Segundo Reinado.

III - Ordem monárquica ou ordem republicana importaram pouco para os escravos naquelas sociedades e para os libertos, que continuaram sendo segregados pela cor e tiveram sua mobilidade social igualmente dificultada.

IV - A aceitação da existência de “diferentes condições de gente” pela Monarquia brasileira e a manutenção de privilégios para alguns cidadãos, contribuiram para tornar a escravidão fenômeno naturalizado aos olhos de muitos contemporâneos.

São afirmativas corretas:

Alternativas
Comentários
  • Olha pessoal a questão em apreço está com o gabarito errado, pois traz como certa a opção "E" é na verdade não têm alternativa, visto que a I a III e a IV estão corretas. 

    I - Embora a República norte-americana, por princípio, pregasse a ampliação da igualdade política, modificações sutis feitas na Carta Constitucional de 1787 expressaram os arranjos políticos entre os estados escravistas e os estados livres. 

    II - No Brasil, a escravidão foi defendida apenas pelos cafeicultores fluminenses e mineiros, mas o poder de ambos junto ao Imperador mostrou- se suficiente para mantê- la até o final do Segundo Reinado. 

    III - Ordem monárquica ou ordem republicana importaram pouco para os escravos naquelas sociedades e para os libertos, que continuaram sendo segregados pela cor e tiveram sua mobilidade social igualmente dificultada. 

    IV - A aceitação da existência de “diferentes condições de gente” pela Monarquia brasileira e a manutenção de privilégios para alguns cidadãos, contribuiram para tornar a escravidão fenômeno naturalizado aos olhos de muitos contemporâneos.

    São afirmativas corretas:
     

     

    •  a) I, II, III e IV.
    •  b) III e IV, apenas.
    •  c) I e III, apenas.
    •  d) II e IV, apenas.
    •  e) I e IV, apenas.

ID
1077541
Banca
VUNESP
Órgão
Faculdade Cultura Inglesa
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em meados do século XIX, a economia brasileira passou por ligeiro processo de desenvolvimento econômico, no qual se destacam os empreendimentos de Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. Esse processo foi favorecido, entre outras razões,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A, aqui trata-se principalmente da Lei de Eusébio de Queiróz que proíbe o tráfico de escravos forçando que os investimentos que até então eram destinados à compra de escravos fossem desviados para outros fins. 
    Aqui também vale ressaltar a Tarifa Alves Branco que taxava em 60% de imposto produtos importados produzidos no Brasil e 30% para àqueles aqui não produzidos.


ID
1096471
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNCISAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Três momentos distintos marcaram o período monárquico Brasil: Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado. Dentre os fatos significativos que marcaram cada momento, pode-se destacar, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • d) Confederação do Equador; revoltas deflagradas; e Guerra do Paraguai. 


    Confederação do Equador: Em 1824 estourou um movimento revolucionário de caráter liberal e republicano que, de certa forma, constitui-se num prolongamento da Revolução Pernambucana de 1817. As Causas foram: O fechamento da Assembleia Constituinte e a outorga da Constituição de 1824. A difícil situação econômica que o Norte e Nordeste atravessavarn devido a crise da lavoura tradicional da cana, do algodão e do fumo. Os pesados impostos. A submissão politica das Províncias ao Rio de Janeiro. Figuras como Frei Caneca, Cipriano Barata e Manuel de Carvalho Paes de Andrade,  divulgavam as ideias liberais, republicanas, antilusitanas e federalistas. A causa imediata da revolta foi a nomeação por D. Pedro I, de Francisco Paes Barreto como novo Presidente da Província. 


    Revoltas deflagadas no Período Regencial: a Cabanagem (1835-36): a Sabinada (1837/38); a Balaiada (1838/41) e a Guerra dos Farrapos (1835/45). As revoltas ocorridas neste período têm como causas: Os desajustes de uma sociedade agrária e escravista a caminho de sua consolidação. Os abalos do processo de Independência. As lutas que levaram à abdicação de D. Pedro I. A intensa agitação Social e a crise da economia agroexportadora. 


    Guerra do Paraguai: Planos imperialistas do ditador Solano Lopez - “El Supremo" - de formar o “Grande Paraguai” que incluía Corrientes e Entre Rios (províncias argentinas), o Uruguai, o próprio Paraguai, o Rio Grande do Sul e parte de Mato Grosso. Levaram a guerra do Paraguai. O país mobilizou quase toda sua população para a guerra, onde enfrentou o exército da Tríplice Aliança, formada por Brasil, Uruguai e Argentina. A luta estendeu-se por anos. As principais consequências da Guerra foi a ruína do Paraguai (as dividas deste pais foram perdoadas, em 1943 por Vargas). Sua industrialização paralisou. E o fortalecimento do Exercito brasileiro como instituição e força politica atuante. 


  • Resposta D

    -------------------------------------

    Relembrando...

    Primeiro Reinado - Dom Pedro I (1822-1831): Este período caracterizou-se por ser de transição, marcado por uma grande crise econômico-financeira, social e política. A efetiva consolidação da independência do Brasil ocorreria a partir de 1831, com a abdicação de D. Pedro I. É historicamente incorreto referir-se a este período como "primeiro império", já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro reinado, período regencial e segundo reinado.

    -------------------------------------

    Período regencial - Dom Pedro (1831-1840): Foi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira; nele se firmaram a unidade territorial do país e a estruturação das Forças Armadas, além de serem discutidos o grau de autonomia das províncias e a centralização do poder. Ocorre nesta fase uma série de rebeliões localizadas, como a Cabanagem, no Grão-Pará, a Balaiada no Maranhão, a Sabinada na Bahia e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, a maior e mais longa - que mostravam descontentamento com o poder central e as tensões sociais latentes da nação recém-independente - o que provocou o esforço conjunto de opositores por manter a ordem; sobre o período registrou Joaquim Nabuco que "No Brasil, porém, a Regência foi a república de fato, a república provisória..." Tratava-se de se construir um arranjo político que garantisse aos grupos a preservação de seus interesses.

    -------------------------------------

    Segundo Reinada (1840-1889): O Segundo Reinado foi uma época de grande progresso cultural e de grande significância para o Brasil, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente, e como importante membro entre as nações americanas. Denota-se nesta época a solidificação do exército e da marinha, culminando na Guerra do Paraguai em 1870, e mudanças profundas na situação social, como a gradativa libertação dos escravos negros e o incentivo de imigração para a se juntar à força de trabalho brasileira. É historicamente incorreto referir-se a este período como "segundo império", já que o Brasil teve um único período imperial contínuo, dividido em primeiro e segundo reinados.

     

    #UAB2018


ID
1103023
Banca
UFCG
Órgão
UFCG
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império do Brasil representou um momento único na história brasileira. Sobre a dinâmica e a identidade política nesse contexto, é correto afirmar que:

I – as câmaras e os juizados municipais, durante o Primeiro Reinado e as Regências, defenderam os interesses centralizadores das elites do Rio de Janeiro, o que se articulava aos projetos do Estado Imperial.

II – o combate à autonomia municipal era recorrente, gerando conflitos em muitas circunstâncias (as revoltas regenciais, por exemplo), as quais a Monarquia reprimia duramente.

III – o voto era um direito de poucos, uma prática política relacionada ao sexo masculino, à idade e às condições financeiras.

IV – A escravidão tanto era parte constitutiva da cena política quanto uma indicação de seus limites, visto que, para mantê- la, o Estado mobilizava grande esforço na legitimação pública de uma propriedade particular.

Estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • e o que isso tem a ver com a questão?

  • hiato é para i e u


ID
1130089
Banca
FCC
Órgão
PM-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere as afirmações acerca de movimentos sociais ocorridos na Bahia, nos séculos X V I I I e X IX .

I . A Revolta dos Malês, liderada por escravos muçulmanos e contando com a adesão de mestiços e intelectuais baianos, pleiteava o fim da escravidão.

II . A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates, de 1798, inspirou-se nos ideais da Revolução Francesa e pregava o fim da escravidão.

I I I . A Sabinada, rebelião liderada por escravos contra o governo central, contava com a participação de comerciantes e artesãos de Salvador.

IV. A Guerra de Canudos ficou marcada pela resistência dos sertanejos, liderados por Antônio Conselheiro, na luta contra as tropas enviadas para combatê-los.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. (ERRADA) A Revolta dos Malês, movimento de negros islamizados baianos, que em 1835 organizaram uma revolta que tinha por objetivo tomar o poder e tornar a Bahia um estado islâmico. O movimento foi controlado com muita luta e esforço. Acredito que o erro está em "contando com a adesão de mestiços e intelectuais baianos, pleiteava o fim da escravidão".

    III. (ERRADA). A Sabinada em 1837: A Sabinada defendia ainda, as mesmas propostas libertárias que observamos na Conjuração dos Alfaiates, assim como relacionadas às declarações dos movimentos baianos a favor da independência. O movimento foi liderado pelo jornalista Francisco Sabino Vieira, e foi talvez o último movimento que ainda refletia o desejo republicano dos baianos, que primeiro veio à tona na Conjuração dos Alfaiates. Em 7 de novembro de 1837, Sabino e companheiros, proclamaram a República Baiana que existiria até a maioridade de Pedro de Alcântara. As tropas do Forte de São Pedro e outras de Salvador adotaram posição favorável e apoiaram o movimento. O Governo da Província fugiu para o Recôncavo e buscou apoio dos coronéis do interior, o que expunha a contradição que na independência ficou velada, a oposição de projetos societários da capital e dos senhores do Recôncavo e interior. Sem apoio popular, não conseguindo entusiasmo dos escravos, o movimento ficou mais vulnerável à repressão imperial. Salvador foi cercada e atacada com muita violência. Mais de 3 mil revoltosos foram presos.

  • I-Os negros nascidos no Brasil, e por isso chamados crioulos, não participaram da revolta, que foi feita por africanos.

     

     

  • Resposta: D ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • I . A Revolta dos Malês, liderada por escravos muçulmanos e contando com a adesão de mestiços e intelectuais baianos, pleiteava o fim da escravidão. (Não contava com adesão de mestiço, era feito por escravos que muçulmanos).

    II . A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates, de 1798, inspirou-se nos ideais da Revolução Francesa e pregava o fim da escravidão.  (Correta)

    I I I . A Sabinada, rebelião liderada por escravos contra o governo central, contava com a participação de comerciantes e artesãos de Salvador. (A sabinada não foi liderada por escravos, foi um movimento da elite que recebeu pouco apoio da classe mais baixa).

    IV. A Guerra de Canudos ficou marcada pela resistência dos sertanejos, liderados por Antônio Conselheiro, na luta contra as tropas enviadas para combatê-los.  (Correta)
     

     

    Deus meu guia!

  • I . A Revolta dos Malês, liderada por escravos muçulmanos e contando com a adesão de mestiços e intelectuais baianos, pleiteava o fim da escravidão.

    A revolta dos Malês teve como ideal a liberdade religiosa, já que o Brasil tinha uma religião oficial naquela época.Logo, Os africanos de origem muçulmana sofriam preconceito e censura religiosa.

  • I A Revolta dos Malês, liderada por escravos muçulmanos e contando com a adesão de mestiços e intelectuais baianos, pleiteava o fim da escravidão.

    1835 - Muçulmanos/Islâmicos escravos "negros de ganho" - contra a escravidão e imposição do catolicismos para com os muçulmanos.

    .

    II A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates, de 1798, inspirou-se nos ideais da Revolução Francesa e pregava o fim da escravidão. CORRETA

    Movimento separatista e popular - Pregava a abolição da escravidão.

    .

    III A Sabinada, rebelião liderada por escravos contra o governo central, contava com a participação de comerciantes e artesãos de Salvador. 

    1834-1837: Médico Francisco SABINO líder, contra concentração poder local da regência - Queriam república baiana até a maioridade do imperador. NÃO era para a DEFESA de INTERESSES POPULARES.

    .

    IV A Guerra de Canudos ficou marcada pela resistência dos sertanejos, liderados por Antônio Conselheiro, na luta contra as tropas enviadas para combatê-los. CORRETA

    1896/1897 - Revolução popular de cunho sócio-religioso


ID
1173388
Banca
COMVEST - UNICAMP
Órgão
UNICAMP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Para Portugal, não era interessante trazer para o Brasil imigrantes de estados possuidores de colônias, tais como França, Inglaterra, Holanda e Espanha. Abrir as portas da colônia e, depois, do recém-criado império do Brasil poderia significar um risco. Daí, a preferência por imigrantes dos estados alemães, da Suíça, e da Itália. Pedro I continuou essa política enfatizando que era necessário apoiar o desenvolvimento da agricultura, pelo aliciamento de bons colonos que aumentassem o número de braços dos quais necessitávamos.

(Adaptado de João Klug, “Imigração no Sul do Brasil, em Keila Grinberg e Ricardo Sales (org.). O Brasil Imperial. v. III. 1870-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 247.)

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1175356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     Quando o Brasil se tornou independente, em 1822, a elite política brasileira optou por uma monarquia representativa como forma de governo, de acordo com o modelo francês da época.
A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha todos os direitos civis e políticos reconhecidos nos países europeus.
Afastava-se do sistema inglês pela adoção do Poder Moderador, que dava ao imperador grande controle no ministério.

José Murilo de Carvalho. Fundamentos da política e da sociedade brasileiras. In: Lúcia Avelar e Antônio Octávio Cintra (Orgs.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Fundação UNESP Ed., 2004, p. 27-8 (com adaptações)

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a aspectos marcantes do quadro político brasileiro nas décadas iniciais do período monárquico.

Criação brasileira e sem fundamentação teórica consistente, o Poder Moderador acabou por ser responsável direto pelas crises políticas que, recorrentes em todo o Primeiro Reinado, acabaram por levar D. Pedro I à abdicação.

Alternativas
Comentários
  • Benjamin Constant deve ter se revirado no túmulo com o "sem fundamentação teórica consistente".

  • O Poder Moderador é um dos quatro poderes de Estado instituídos pela Constituição Brasileira de 1824 e pela Carta Constitucional portuguesa de 1826 (ambas saídas do punho do soberano: o imperador Pedro I do Brasil e rei D. Pedro IV de Portugal). O Poder Moderador é o que se sobrepõe aos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, cabendo ao seu detentor força coativa sobre os demais.

    Construção idealizada pelo francês Benjamin Constant, pregava a existência de cinco poderes: o poder real, poder executivo, poder representativo da continuidade, poder representativo da opinião e poder de julgar. Da forma como foi concebido, situa-se hierarquicamente acima dos demais poderes do Estado.

    Fonte: Wikipédia

  • Essa questão de o poder moderador ter ou não fundamentação teórica consistente é controversa e não deveria aparecer em questões de concurso que exigem uma resposta fechada do tipo certo ou errado. Consistência teórica em geral é mais questão de fé e opinião do que de fundamentação. Talvez a banca tenha considerado a questão errada pelo fato do poder moderador ser uma criação do francês Benjamin Constant, mas ainda aqui trata-se de um interpretação controversa, porque tal como foi exercido no Brasil, o Poder Moderador se afastou do modelo francês e teve características próprias que o tornam, de fato,  uma criação brasileira. Enfim, é uma questão discutível, que deveria ter sido abordada apenas na prova aberta. 

  • Erro 1: Não foi criação brasileira;

    Erro 2: Poder moderador não foi responsável direto pelas crises políticas, que acabaram por levar a abdicação de D. Pedro I. A crise política do I Reinado foi a soma de vários fatores como o perfil centralizador de D. Pedro I, com fechamento da Assembléia de 1823  e a outorgada Constituição de 1824, a violência aplicada contra os padres na Confederação do Equador, os gastos  públicos e a morte de brasileiros na Guerra da Cisplatina, a morte do jornalista Badaró, falta de apoio militar para reprimir manifestações dos brasileiros.
  • ERRADO

     

    O erro diz respeito à procedência da ideia do Poder Moderador e sua falta de fundamentação teórica consistente.

     

    "O Poder Moderador provinha de uma ideia do escritor francês Benjamin Constant, cujos livros eram lidos por dom Pedro e por muitos políticos da época. Benjamin Constant defendia a separação entre o Poder Executivo, cujas atribuições caberiam aos ministros do rei, e o poder propriamente imperial, Chamado de neutro ou moderador, o rei não interviria na política e na administração do dia a dia e teria o papel de moderar as disputas mais sérias e gerais, interpretando “a vontade e o interesse nacional”. No Brasil, o Poder Moderador não foi tão claramente separado do Executivo. Disso resultou uma concentração de atribuições nas mãos do imperador".

     

    História do Brasil - Boris Faustro - p. 131.

  • ERRADO.

    PRIMEIRO ERRO: "Criação brasileira e sem fundamentação teórica consistente, o Poder Moderador..."

    O Poder Moderador foi idealizado pelo teórico franco-suíço Henri-Benjamin Constant.

    SEGUNDO ERRO: "acabou por ser responsável direto pelas crises políticas que, recorrentes em todo o Primeiro Reinado, acabaram por levar D. Pedro I à abdicação."

    Não foi o Poder Moderador o responsável pelas crises do Primeiro Reinado.

  • Complementando os colegas: Não foi uma criação brasileira. Além disso, as questões que levam D. Pedro a abdicar são complexas. Uma das principais (ou a principal) é a questão sucessória em Portugal, amplificada pela guerra civil portuguesa de 31. Caso quisesse ter alguma chance de colocar sua filha, D. Maria da Glória, no trono, D. Pedro teria de estar presente em Portugal. Logicamente, além disto, existiam diversos fatores envolvidos. A crise política em torno do assassinato de Badaró, a perda de prestígio com o povo, com o legislativo e, ao final, com as forças armadas (o que se iniciou com a derrota na Cisplatina), o crescimento do pensamento liberal ou federalista, entre outras razões.

    Para quem tiver curiosidade, coloque no google "crise de sucessão ao trono português"

  • FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA ABDICAÇAO

    CONSTITUIÇAO DE 1824(OUTORGADA)

    NOITE DA AGONIA( QUE FOI O FECHAMENTO DA ASSEMBLEIA)

    CONSTITUIÇAO DA MANDIOCA

    CONFEDRAÇAO DO EQUADOR

    LEMBRANDO QUE TEVE IDEAIS IDEIAS ILUMINISTA

    SO LEMBRA DO

    Montesquieu

    TRIPARTIÇAO DOS PODERES


ID
1175359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     Quando o Brasil se tornou independente, em 1822, a elite política brasileira optou por uma monarquia representativa como forma de governo, de acordo com o modelo francês da época.
A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha todos os direitos civis e políticos reconhecidos nos países europeus.
Afastava-se do sistema inglês pela adoção do Poder Moderador, que dava ao imperador grande controle no ministério.

José Murilo de Carvalho. Fundamentos da política e da sociedade brasileiras. In: Lúcia Avelar e Antônio Octávio Cintra (Orgs.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Fundação UNESP Ed., 2004, p. 27-8 (com adaptações)

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a aspectos marcantes do quadro político brasileiro nas décadas iniciais do período monárquico.

A opção pela monarquia, no momento da independência do Brasil, é entendida como estratégia para facilitar a preservação da unidade do país em torno da figura do imperador e para a manutenção da ordem social, em contraste com a fragmentação na antiga área de dominação espanhola.

Alternativas
Comentários
  • No geral, a América Hispânica fora muito mais recheada de golpes, revoltas e instabilidades diversas do que o Brasil ao longo dos séculos. Prova disso fora a fragmentação do território colonizado pelos espanhóis em diversas nações, enquanto que o território colonizado pelos portugueses, permanecera integro. È claro que há muito mais além disso mas, a curto e grosso modo, é isso.

  • Gabarito: CERTO

     

    A opção pela monarquia, no momento da independência do Brasil, é entendida como estratégia para facilitar a preservação da unidade do país em torno da figura do imperador e para a manutenção da ordem social, em contraste com a fragmentação na antiga área de dominação espanhola.

  • Na América Portuguesa, o processo de emancipação foi regular e correspondeu à situação de dependência de Portugal em relação à Inglaterra, nunca alterada nesse interregno. Por sua vez, a trajetória política da Espanha nessa época foi ondulante, cheia de reviravoltas. A opção pela monarquia foi justamente a estrategia adotada para manter esse sistema, que garantia a ordem social e a unidade do país, linear e intocado. 

    Fonte: A diplomacia na construção do Brasil (1750-2016), Rubens Ricupero, p. 96.


ID
1175362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     Quando o Brasil se tornou independente, em 1822, a elite política brasileira optou por uma monarquia representativa como forma de governo, de acordo com o modelo francês da época.
A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha todos os direitos civis e políticos reconhecidos nos países europeus.
Afastava-se do sistema inglês pela adoção do Poder Moderador, que dava ao imperador grande controle no ministério.

José Murilo de Carvalho. Fundamentos da política e da sociedade brasileiras. In: Lúcia Avelar e Antônio Octávio Cintra (Orgs.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Fundação UNESP Ed., 2004, p. 27-8 (com adaptações)

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a aspectos marcantes do quadro político brasileiro nas décadas iniciais do período monárquico.

A crise política dos primeiros tempos do Brasil independente teve sua expressão máxima na dissolução da Assembleia Constituinte, razão pela qual a Constituição de 1824, outorgada, afastava-se do contexto histórico da época ao não incorporar elementos da nova ordem política nascida dos movimentos revolucionários liberais burgueses.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a expressão máxima da crise foi a abdicação de D. Pedro, em 1831, motivada pela pressão da elite e populares brasileiros.

  • Apesar de ter sido outorgada, a Constituição de 1824 era liberal, estabelecendo direitos e garantias individuais.

  • A crise política dos primeiros tempos do Brasil independente teve sua expressão máxima na dissolução da Assembleia Constituinte razão pela qual a Constituição de 1824, outorgada, ( CORRETO ) Quanto a CRISE POLITICA, esta teve como cume a ação arbitrária de fechamento da Assembléia de 1823, no primeiros tempos da independência, no ano de 1823, afastava-se do contexto histórico da época ao não incorporar elementos da nova ordem política nascida dos movimentos revolucionários liberais burgueses.                   (ERRADO ) teve inspiração francesa

  • "(...) por forte influência das Revoluções Americana (1776) e Francesa (1789), configurando a ideia de constitucionalismo liberal, a Constituição de 1824 continha importante rol de Direitos Civis e Políticos. Sem dúvida influenciou as declarações de direitos e garantias das Constituições que se seguiram.” (Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado, p. 116)

  • A resposta está no próprio texto da questão: A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha todos os direitos civis e políticos reconhecidos nos países europeus.

  • ERRADO

     

    "Antes de entrar no exame da constituição, dois pontos devem ser ressaltados. Um contingente ponderável da população – os escravos – estava excluido de seus dispositivos. Deles não se cogita, a não ser obliquamente, quando se fala dos libertos. O outro ponto se refere à distância entre os princípios e a prática. A constituição representava um avanço, ao organizar os poderes, definir atribuições, garantir direitos individuais. O problema é que, sobretudo no campo dos direitos, sua aplicação seria muito relativa. Aos direitos se sobrepunha a realidade de um país onde mesmo a massa da população dependia dos grandes proprietários rurais, onde só um pequeno grupo tinha instrução e onde existia uma tradição autoritária".

     

    História do Brasil - Boris Fausto - p. 93.

  • A afirmação é falsa, pois os termos da Constituição Brasileira outorgada por D. Pedro I em 1824 não diferiam muito do projeto apresentado por Antônio Carlos de Andrada e Silva na Assembleia Constituinte, a não ser pela introdução do Poder Moderador, que dava ao imperador total controle sobre os demais Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)

  • Apesar de autoritária e outorgada, ela incorporava sim alguns elementos da nova ordem política nascida dos movimentos revolucionários liberais burgueses.


ID
1175365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     Quando o Brasil se tornou independente, em 1822, a elite política brasileira optou por uma monarquia representativa como forma de governo, de acordo com o modelo francês da época.
A Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro I, continha todos os direitos civis e políticos reconhecidos nos países europeus.
Afastava-se do sistema inglês pela adoção do Poder Moderador, que dava ao imperador grande controle no ministério.

José Murilo de Carvalho. Fundamentos da política e da sociedade brasileiras. In: Lúcia Avelar e Antônio Octávio Cintra (Orgs.). Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Fundação UNESP Ed., 2004, p. 27-8 (com adaptações)

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens que se seguem, relativos a aspectos marcantes do quadro político brasileiro nas décadas iniciais do período monárquico.

O texto remete à expressão “parlamentarismo às avessas”, utilizada para definir a forma como o governo de gabinete foi introduzido no Brasil, forma que, em determinados aspectos, afastou-se da experiência inglesa, que lhe servira de modelo.

Alternativas
Comentários
  • Com a chegada de Dom Pedro II ao trono, o Poder Moderador e o Conselho de Estado foram restaurados abrindo portas para uma nova fase de centralização política. No entanto, o novo governo imperial buscou reestruturar as regras do jogo político daquela época instaurando um sistema, em tese, inspirado no parlamentarismo britânico. Na ilha inglesa, o monarca possui uma função política meramente decorativa e deixa as principais decisões nas mãos de um primeiro-ministro escolhido pelo poder legislativo. No Brasil, a organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente “avesso” ao modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das atribuições concedidas pelos Poder Moderador, tinha total liberdade para escolher os integrantes do Conselho de Estado. Este órgão, situado abaixo da autoridade do monarca, poderia escolher os ministros e realizar a dissolução da Câmara de Deputados. Na maioria das vezes, as ações do Conselho somente refletiam os interesses do imperador.


    Fonte: BRASIL ESCOLA

  • Em uma forma mais simples...

    Parlamentarismo às avessas, é o contrário do parlamentarismo inglês, que até hoje é usado, é o cara que manda mais que o próprio Presidente(nesse caso seria imperador), mas foi implantado apenas como uma forma de seguir um modelo Europeu, apenas como um símbolo.


    Força e Honra!!

  • Curioso que o sistema parlamentarista no Império só foi instituído em 1847, muito tempo depois do fragmento temporal mencionada no texto-base.

  • Onde está escrito "parlamentarismo às avessas" no texto??

  • CERTO.

    D. Pedro II dissolvia com muita frequência o parlamento a fim de convocar novas eleições. Essas eleições, sempre fraudadas, eram vencidas invariavelmente pelo partido do gabinete escolhido previamente pelo imperador.

    Ou seja, enquanto no parlamentarismo "normal" o partido que ganha a maioria escolhe o governo, no parlamentarismo brasileiro do século XIX o governo era escolhido primeiro, e só depois o parlamento era "montado" - por meio de eleições fraudadas, ou "do cacete" - para dar sustentação ao governo já definido.

    Daí a expressão "parlamentarismo às avessas".

  • Achei que a constituição brasileira tinha como modelo a francesa, não a inglesa. Acho que o modelo francês só foi implementado depois da instituição da república...

  •  - PARLAMENTARISMO ÀS AVESSAS - ( ADOTADO PELO BRASIL - MONARCA MANDAVA E DESMANDAVA ) 

    - DIFERENTE DO ADOTADO PELO INGLÊS( 1°MINISTRO MANDA - MONARCA É UMA PEÇA DECORATIVA)


ID
1235884
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que diz respeito ao império brasileiro, julgue os próximos itens.

Os engenhos de açúcar do atual nordeste brasileiro não superaram a crise que lhes atingiu em meados do século XIX, apesar da abundância de crédito e da política governamental de estímulo à atividade econômica açucareira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Os engenhos de açúcar do atual nordeste brasileiro não superaram a crise que lhes atingiu em meados do século XIX, apesar da abundância de crédito e da política governamental de estímulo à atividade econômica açucareira.

  • Abundância de crédito e da política governamental? AQUI no Nordeste?

    errada.

    PM/MA

     

  • Outra questão ajuda: 

    CESPE DIPLOMACIA 2017: "Entre os principais problemas que afligiram a lavoura de cana-de-açúcar no Nordeste destacaram-se a falta de créditos e a ausência de infraestrutura adequada."

  • economia açucareira começou a entrar em crise na segunda metade do séc ulo XVII, com a expulsão dos holandeses e posterior cultivo nas Antilhas

  • Parte incorreta: "apesar da abundância de crédito e da política governamental de estímulo à atividade econômica açucareira."


ID
1252459
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      No Brasil, as duas aspirações - a da independência e a da unidade -- não nasceram juntas e, por longo tempo ainda, não caminharam de mãos dadas. As sublevações e as conjunturas nativistas são invariavelmente manifestações desconexas da antipatia que, desde o século XVI, opõe o português da Europa e o do Novo Mundo. E mesmo onde se aguça a antipatia, chegando a tomar colorido sedicioso, com a influência dos princípios franceses ou do exemplo da América inglesa, nada prova que tenda a superar os simples âmbitos regionais.

            Sérgio Buarque de Holanda. A herança colonial - sua desagregação. In: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II, O Brasil Monárquico. 1.º volume, O processo da Emancipação. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, p. 9 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e o processo histórico ao qual se refere, julgue o item que se seguem.

A primeira constituição brasileira foi outorgada pelo imperador D. Pedro I em 1824 e vigorou até o final do período imperial, tendo sido seu texto original aprovado integralmente pela Assembleia Constituinte de 1823.

Alternativas
Comentários
  • Pelo contrário! A Assembléia constituinte queria uma constituição onde o Imperador teria menos poderes, fazendo com que este empurrasse a constituição de 1924 goela abaixo de todos. 

  • A Cosntituição de 1824 ( conhecida também como a da mandioca) , foi imposta por D. Pedro I.

    Pois ele nela impos os seguintes poderes:

    Executivo

    Legislativo

    Judiciario

    Moderador ( este ultimo era o poder que o imperador tinha em intervir em tudo que fosse feito no Brasil de forma autoritária).

     

    Bons estudos!

    Fé em Deus.

  • O primeiro projeto de constiuição brasileira ocorreu em 1823, conhecida como a Constituição da Mandioca, pois estabelecia como critério de voto aquele que tinha mais alqueires de mandioca. Isto é, incluía, prioritariamente, latifundiários. Essa pedia, também, a divisão de três poderes.

    D. Pedro I não aceita tal proposta e, em novembro de 1823, responde fechando a Assembleia Constituinte na chamada Noite da Agonia. Inspirado no poder absolutista francês, D. Pedro I resolve criar uma Constituição, em 1824, ou Carta ourtorgada.

    A Constituição de 1824 estabeleceu 4 poderes:

    --> Legislativo

    ---> Judiciário

    --> Executivo

    --> Poder moderador ( exclusivo do imperador)

    --> Conselho de Estado (que nomeava os senadores e organizava as diretrizes da Política Externa)

    Além disso, também estabeleceu o voto censitário, mas o critério era a renda anual

     

  • 1823, foi criado um projeto, porém D. pedro não aceitou e outorgou sendo 1824, a primeira constituição, estabeleceu 4 poderes:

    Legislativo

    Judiciário

    Executivo

    moderador ( este estando acima de qualquer um, o poder do imperador)

     

  • Lembrando que a Assembleia Constituinte foi dissolvida por D. Pedro I, ao passo que este a outorgou em 1824, instituindo o Poder Moderador que concentrava o poder nas mãos do Imperador. Logo, a informação fornecida pelo texto da questão: "vigorou até o final do período imperial,  tendo sido seu texto original aprovado integralmente pela Assembleia Constituinte de 1823" é incorreto.

  • A Assembleia Constituinte ou da mandioca foi fechada.

  • A propria questão se contradiz 

  • Gabarito : E.

    Em 1822, a Assembleia Constituinte foi criada para que implantar uma constituição no Brasil. Isso iria limitar o poder do rei (Dom Pedro), por isso, em 1824, ele dissuadiu a Assembleia e outorgou a Constituição Imperial que tinha 4 poderes:

    Moderador ( rei)

    Executivo ( rei + ministros)

    Legislativo

    Judiciário.

    O rei ficava superior em questão de poder político.

  • O que diz a afirmação é falso, uma vez que o projeto inicial apresentado pela Assembleia Constituinte, que foi redigido por Antônio Carlos de Andrade e Silva, irmão de José B onifácio, foi rejeitado por D. Pedro I, que acabou por dissolver a própria Assembleia Constituinte. Em seguida, o Imperador reuniu um Conselho de Estado formado por dez pessoas de sua confiança, que elaborou a primeira Constituição do Brasil, sendo outorga da pelo Imperador em 1824. (VAZ, 2013).


ID
1252462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDF
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      No Brasil, as duas aspirações - a da independência e a da unidade -- não nasceram juntas e, por longo tempo ainda, não caminharam de mãos dadas. As sublevações e as conjunturas nativistas são invariavelmente manifestações desconexas da antipatia que, desde o século XVI, opõe o português da Europa e o do Novo Mundo. E mesmo onde se aguça a antipatia, chegando a tomar colorido sedicioso, com a influência dos princípios franceses ou do exemplo da América inglesa, nada prova que tenda a superar os simples âmbitos regionais.

            Sérgio Buarque de Holanda. A herança colonial - sua desagregação. In: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II, O Brasil Monárquico. 1.º volume, O processo da Emancipação. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, p. 9 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e o processo histórico ao qual se refere, julgue o item que se seguem.

O autor defende o argumento de que o processo de separação política do Brasil, ocorrido em 1822, não foi um movimento marcado por um sentimento nacional unificado.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Pois nas províncias da Bahia, Cisplatina, Maranhão, Piaui e Pará haviam tropas portuguesas leais à Corte, sendo responsáveis por guerras de resistência à independência.

  • "...nada prova que tenda a superar os simples âmbitos regionais."

     

    Na última linha do texto, temos a resposta.

  • GAB : CERTO

    A Independência do Brasil em 1822 foi um projeto arquitetado pelas elites, muitas delas ligadas ao antigo sistema colonial e mesmo que havia muitos portugueses entre os arquitetos da Independência. Ora, o fato é que o sentimento nacionalista era algo pouco concreto e, se existia, era discreto e prematuro. A questão ressaltada é que a Independência do Brasil não foi um movimento impulsionado pelo sentimento de ser brasileiro, uma vez que não havia algo que fosse capaz de unificar o imaginário nacionalista de norte a sul do Brasil, até mesmo por causa da vastidão do território, mas talvez mais por causa da falta de produtos culturais específicos que fossem capazes de tecer um imaginário nacional para a comunidade brasileira. Um fato que atesta isso é a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) em 1838, com o intuito de produzir uma historiografia brasileira que fosse capaz de perpassar o imaginário dos brasileiros e criar um sentimento nacionalista, pois este não havia, e que permitisse a um nortista se dizer brasileiro tanto quanto um carioca que transitava próximo à Quinta da Boa Vista e via hasteada a bandeira imperial.


ID
1399165
Banca
FGV
Órgão
SEDUC-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Constituição do Império do Brasil, outorgada por D. Pedro I em 1824, inaugurou formalmente um sistema político-eleitoral que sofreu algumas alterações ao longo do período monárquico (1822-1889).

Assinale a opção que caracteriza corretamente uma dessas alterações.

Alternativas
Comentários
  • Marquei a alternativa E. Não atentei ao fato que ela não diz que os analfabetos deveriam ter um renda mínima. Critério da antiga Constituição elaborada pelo D. Pedro I para votos.

  • O gab é C

  • A Lei Saraiva extinguiu o direito de voto dos analfabetos, pretendendo obter a chamada verdade nas eleições.


ID
1401061
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Censo Agropecuário de 2006, realizado pelo IBGE, revelou que, no tocante à estrutura fundiária brasileira, cerca de 15% dos estabelecimentos rurais ocupavam 75% de toda a área destinada à agropecuária no País. Esse perfil concentracionista, além de ser explicado pelas dinâmicas socioeconômicas recentes, foi estruturado no século XIX, com

Alternativas

ID
1415827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     No limiar do século XXI, parece que a estrada para o novo milênio passa pelo Vale do Silício. Entramos na era da informação, e o futuro, ao que parece, será determinado pelas mídias. De fato, há quem diga que os modos de comunicação vêm substituindo os modos de produção como força motriz do mundo moderno. Qualquer que seja o valor dessa visão como profecia, ela não funciona como história, porque carrega uma enganosa percepção de ruptura com o passado. Eu argumentaria que toda era foi uma era da informação, cada uma à sua maneira, e que os sistemas de comunicação sempre moldaram os acontecimentos. 

Robert Darnton. As notícias em Paris: uma pioneira sociedade da informação. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo : Companhia das letras, 2005, p. 40 (com adaptações). 

Considerando o trecho acima como referência inicial, julgue o  item  que se segue, acerca da relação entre política, sociedade e meios de comunicação. 


No Brasil do século XIX, as severas leis que restringiam a liberdade de imprensa e os altos índices de analfabetismo do país deram origem a uma imprensa pouco expressiva, tanto no que diz respeito ao número de títulos e às tiragens quanto à sua importância política.

Alternativas
Comentários
  • A impressa era pouco expressiva . O Gazeta do Rio era o único jornal que tinha o consentimento da Coroa, os outros poucos eram censurados por Dom Pedro I. Portanto, apesar de inexpressivos, tinham uma importância política enorme na medida que criticavam o autoritarismo da Corte ( como Libero Badaró, um dos precursoes da imprensa paulista ) 

  • Questão errada. O jornal era o único meio oficial de comunicação em todo o território nacional. Assim, apesar de estar certa a parte que diz "a uma imprensa pouco expressiva, [...] ao número de títulos e às tiragens" está errada a afirmação de que a imprensa não tinha expressão política.

  • Lógico que tinha expressão política, o próprio DOM PEDRO II foi muito odiado, existiam diversas caricaturas dele e sobre a gestão por todo país.



    PM_ALAGOAS_2018

  • De fato, a circulação de jornais não era tão comum à época e grande parte da população era realmente analfabeta.

    A tabela a seguir monstra o total da população analfabeta em 1890, quando a República estava recém-implantada.

    Sem a presença do voto feminino e dos analfabetos, a parcela da população que podia votar era realmente muito pequena e praticamente pouco representava a realidade do nosso povo.

    A questão erra, porém, quando trata sobre a importância da imprensa, que era politicamente de grande importância.

    Resposta: Errado

  • Vou citar exemplo em pernambuco, como: TIFIS DE PERNAMBUCO, jornal que Frei Caneca fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até 5 de agosto de 1824, alimentava as ideias revolucionárias. “Quem bebe da minha caneca tem sede de Liberdade”, dizia Frei Caneca.

    Ou seja, a tempos que já vinham sendo meios de comunicação mesmo em alguns casos de repreensão mais ainda sim eles agiam.


ID
1415830
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      O percurso da cidadania no Brasil, como não poderia deixar de ser, seguiu os rumos da história do  país. Um país que se tornou independente com a maior parte da população excluída dos direitos civis e políticos e sequer mobilizada por um sentimento de nacionalidade. Uma monarquia, cercada de repúblicas por todos os lados, significou um desafio à experiência nacional, no sentido de se reverem conceitos como ser “súdito" ou ser “soberano". Estava (e está) em questão, pois, o status desse cidadão, que repassa a própria identidade do indivíduo moderno, e é por ele reivindicada, uma vez que  não se quer mais ser apenas “súdito", ou seja, simples  sujeito de deveres e destinatário passivo de comandos.

André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.


Tendo o texto acima como referência e considerando a questão da cidadania no Brasil, julgue o item. 

No século XIX, a Constituição brasileira delimitava diferentes níveis de cidadania, definidos por renda, gênero, religião, nascimento e condição.

Alternativas

ID
1441519
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Houve um momento da história do Brasil Império em que a unidade territorial do Brasil sofreu sérias ameaças. Nesse momento, os debates políticos giravam em torno de temas como: a centralização ou descentralização do poder; o grau adequado de autonomia de que deveriam gozar as províncias; o modelo mais adequado de organização das Forças Armadas. A alternativa que traz a denominação correta do período em referência é:

Alternativas
Comentários
  • Rapaz, cabe aquela velha anulação, não acham ?

    O primeiro reinado também tinha essas características descritasss

  • Questão passível de anulação: CENTRALIZAÇÃO DO PODER é característica do PRIMEIRO REINADO.


ID
1448641
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e marque a resposta correta.

I. A Constituição brasileira de 1824, esquivando-se do federalismo, estabeleceu o sistema monárquico unitário para o País.
II. A Confederação do Equador, cujo centro de gravidade foi a Província de Pernambuco em 1824, foi um movimento de reação ao processo de centralização comandado por D. Pedro I.
III. A Constituição de 1824, outorgada pelo Imperador, foi facilmente aceita pelas regiões, pois eram frágeis as aspirações localistas naquele contexto político da história brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • A Constituição de 1824 vigorou com algumas modificações até o fim do Império. Definiu o governo como Monárquico, hereditário e constitucional.

     

    A confederação do Equador

    Dissolvendo a Constituinte e decretando a Constituição de 1824, o imperador deu uma clara demosntração de seu pooder e dos burocratas e comerciantes, muitos deles portugueses, que faziam parte de seu círculo íntimo. Em Pernambuco, esses atos discricionários puseram lenha em uma fogueira que não deixara de arder desde 1817 e mesmo antes.

     

    GABARITO: LETRA D

    FONTE: HIST. DO BRASIL, BORIS FAUSTO, 14 ED.


ID
1461253
Banca
IF-BA
Órgão
IF-BA
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Havendo esta assembleia perjurado ao tão solene juramento, que prestou à Nação, de defender a integridade do Império, sua independência e a minha dinastia: hei por bem, como imperador e defensor perpétuo do Brasil, dissolver a mesma Assembleia e convocar já uma outra (...) a qual deverá trabalhar sobre o projeto de constituição que eu hei de em breve apresentar.”

Decreto de D. Pedro I, de 12 de novembro de 1823 apud BENEVIDES, P. & VIEIRA, R. A. A. Textos Políticos da História do Brasil. Fortaleza: UF do Ceará, s/d. p. 124.

A constituição outorgada por D. Pedro I, em 1824, foi criticada pelos brasileiros, principalmente, porque

Alternativas

ID
1473469
Banca
COMVEST - UNICAMP
Órgão
UNICAMP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Um elemento importante nos anos de 1820 e 1830 foi o desejo de autonomia literária, tornado mais vivo depois da Independência. (…) O Romantismo apareceu aos poucos como caminho favorável à expressão própria da nação recém-fundada, pois fornecia concepções e modelos que permitiam afirmar o particularismo, e portanto a identidade, em oposição à Metrópole (…).

(Antonio Candido, O Romantismo no Brasil. São Paulo: Humanitas, 2004,

Tendo em vista o movimento literário mencionado no trecho acima, e seu alcance na história do período, é correto afirmar que p. 19.)

Alternativas
Comentários
  • -> a letra A está incorreta. A geração nacionalista, também chamada de indianista, do Romantismo tem início muito tempo depois da chegada da família real. O principal expoente da geração, Gonçalves Dias, escreveu seus textos em meados do século XIX ( ex: Canção do Exílio - 1843).

    -> a letra B está incorreta, pois as características descritas na alternativa referem-se à segunda geração do Romantismo, a geração do mal-do-século. Entre os principais poetas dessa geração estão: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

    -> a letra C está correta. Segundo Alfredo Bosi, os caracteres gerais do Romantismo foram: o amor e a pátria, a natureza e a religião, o povo e o passado.

    -> a letra D está incorreta. Apesar da criação do herói, pelo Romantismo, na figura do índio, isso não alterou os direitos da população indígena na época.

  • Comentário da professora:

    -> a letra A está incorreta. A geração nacionalista, também chamada de indianista, do Romantismo tem início muito tempo depois da chegada da família real. O principal expoente da geração, Gonçalves Dias, escreveu seus textos em meados do século XIX ( ex: Canção do Exílio - 1843).

    -> a letra B está incorreta, pois as características descritas na alternativa referem-se à segunda geração do Romantismo, a geração do mal-do-século. Entre os principais poetas dessa geração estão: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

    -> a letra C está correta. Segundo Alfredo Bosi, os caracteres gerais do Romantismo foram: o amor e a pátria, a natureza e a religião, o povo e o passado.

    -> a letra D está incorreta. Apesar da criação do herói, pelo Romantismo, na figura do índio, isso não alterou os direitos da população indígena na época.


ID
1474393
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A escravatura, que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a moral, criou no espírito dos brasileiros este caráter de independência e soberania, que o observador descobre no homem livre, seja qual for o seu estado, profissão ou fortuna. Quando ele percebe desprezo, ou ultraje da parte de um rico ou poderoso, de- senvolve-se imediatamente o sentimento de igualdade; e se ele não profere, concebe ao menos, no momento, este grande argumento: não sou escravo. Eis aqui no nosso modo de pensar, a primeira causa da tranquilidade de que goza o Brasil: o sentimento de igualdade profundamente arraigado no coração dos brasileiros.

                                                                  (Padre Diogo Antônio Feijó apud Miriam Dolhnikoff. O pacto imperial, 2005.)

O texto, publicado em 1834 pelo Padre Diogo Antônio Feijó,

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, devemos nos ater ao que foi escrito no texto e não ao conhecimento comum sobre o tema escravidão no Brasil. Nesse sentido, a alternativa correta pode ser apenas a letra A, pois o autor, a princípio, rejeita a escravidão. Isso pode ser verificado no trecho : “que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a moral". Entretanto, após essa crítica, o Padre Feijó começa a elencar alguns benefícios trazidos, na sua opinião, por essa prática. Destaca, por exemplo, que a escravidão desenvolveu um caráter de independência e soberania nos brasileiros. O homem livre passou a valorizar o sentimento de igualdade entre os seus, independente da posição social ou econômica.

ID
1560880
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a economia cafeeira e marque a opção correta. 
 
I.  O café somente se tornou um produto de exportação considerável para o  Brasil após a implantação da rede ferroviária. 

II.  Por preferirem o trabalhador imigrante e livre, os produtores de café do  oeste paulista não utilizaram a mão de obra de escravos. 

III.  De forma semelhante ao plantio da cana nordestina, o café era produzido  no século XIX com a utilização de técnicas e ferramentas tradicionais, a  exemplo da foice e da enxada. 

Alternativas
Comentários
  • A estrutura ferroviária ajudou na mobilização dentro do país. No caso da mão de obra, era utilizada, predominantemente, a escrava.

  • O plantio sistemático da planta só se desenvolveu pelas regiões férteis do território fluminense, onde em 1760 eram cultivadas as primeiras remessas do produto. O terreno úmido e pantanoso da Baixada Fluminense era ricamente adaptado às exigências do novo gênero agrícola. Em breve espaço de tempo, o Rio de Janeiro galgou a posição de pioneiro do cultivo e na venda do café. No fim do século XVIII, as regiões da Tijuca, da Gávea e do Corcovado já estavam tomadas pelas plantações.
    Preservando as características de nossa economia colonial, as plantações cariocas se sustentavam no uso do latifúndio, da monocultura e da mão-de-obra escrava. Tais características fizeram com que o plantio de café no Rio fosse atingido por sérias dificuldades. Uma delas estava relacionada ao uso indiscriminado do solo, o que acabou empobrecendo o potencial produtivo da região. Além disso, a proibição do tráfico negreiro, em 1850, acionou um freio na produção em terras fluminenses.

  • I. Errado. As ferrovias passaram a ser importante quando houve a migração do café para o Oeste Paulista, onde a ferrovia Santos-Jundiaí facilitava a ligação com o Porto de Santos, sendo agora o oeste paulista (além de outros fatores) mais viável do que o Vale do Paraíba para plantação. Antes, o transporte do café era feito através do "Lombo" dos animais e já era produto de exportação na primeira parte do século XIX.

    II. Errado. A utilização da mão-de-obra escrava ocorreu em proporções ínfimas, se comparados a mão-de-obra livre nas lavouras do Oeste Paulista. Falar que NÃO HOUVE a utilização é em demasia exagerado.

    III. Correto.

  • I.  Na verdade, a rede ferroviária foi se formando por conta da expansão das fazendas de café;

    II. Os produtores de café preferiam o trabalhador imigrante e livre, mas utilizaram a mão de obra de escravos como complemento. 

     

  • Até hoje, A estrutura Ferroviária do nosso País infelizmente deixa a Desejar.


ID
1560895
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a Constituição brasileira de 1824 e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


(     ) Conferiu caráter oficial à Igreja Católica.


(     ) Inovando, estabeleceu uma divisão de poderes em Executivo, Legislativo, Judicial e Moderador.


(     ) Foi aprovada pela reunião dos deputados em assembléia constituinte e legislativa.


(     ) Estabeleceu que o sistema de voto no Brasil seria indireto e censitário.

Alternativas
Comentários
  • Referente as assertivas propostas, a única que incorre em erro é a que afirma: "Foi aprovada pela reunião dos deputados em assembléia constituinte e legislativa.", pois a constituição de 1824 foi OUTORGADA=IMPOSTA

  • Irritado com o projeto de Constituição, que limitava e diminuía seus poderes, D. Pedro I decretou a dissolução da Assembleia Constituinte, contando com o apoio das tropas imperiais em 12 de novembro de 1823. Por isso a penúltima alternativa é falsa.

  • Constituição de 1824

    Com o apoio de adversários do grupo de Bonifácio, D. Pedro I outorgou (impôs) a primeira Constituição em 25 de março de 1824. Embora não divergisse de muitos elementos existentes no projeto constitucional discutido entre parlamentares anteriormente, ela trazia uma grande diferença: além dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, era introduzido um quarto poder, o Moderador, de competência exclusiva do imperador. Por meio dele, o monarca interferia nos demais poderes, nomeando e demitindo ministros e presidentes de província, dissolvendo a Câmara dos Deputados, escolhendo juízes e senadores e se comprometendo com certas atribuições de Justiça.

    A forma de governo se definia como uma monarquia hereditária e constitucional, com a administração centralizada no Rio de Janeiro. Já o sistema eleitoral funcionava com dois graus: para participar das eleições de paróquias e províncias, o eleitor deveria dispor de renda anual de 100 e 200 mil réis, respectivamente. Para ser eleito deputado, era preciso comprovar renda anual de 400 mil réis, e para senador, de 800 mil réis. Prevalecendo o voto censitário, eram excluídos de participação os homens menores de 25 anos e os com renda mínima anual inferior a 100 mil réis, mulheres, indígenas e escravos.

    O catolicismo foi mantido como religião oficial do Brasil, sendo as relações entre Igreja e Estado mediadas por meio do regime de Padroado. Com isso, os clérigos eram pagos pelo Estado, como se fossem funcionários públicos. Em troca, o imperador poderia nomear sacerdotes de vários cargos e autorizar ou não a aplicação dos decretos papais, conhecidos como bulas.

    Apesar do padroado, a liberdade de culto foi assegurada pelo novo Estado, o que mostra a influência do liberalismo em sua elaboração. As elites políticas também tiveram assegurados os direitos à liberdade de imprensa e opinião, o direito a defesa e o direito à propriedade. A escravidão, por outro lado, não foi sequer debatida pela Constituição de 1824. 


ID
1565209
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

 Analise as afirmativas sobre a Constituição de 1824 e marque a opção correta.


I. O texto constitucional considerou sagrada, inviolável e irresponsável a pessoa do Imperador.

II. A constitucionalização da nação brasileira foi uma decorrência do respeito do Imperador à Assembléia Constituinte que se incumbiu da elaboração da Carta.

III. A Constituição estabeleceu que todos os portugueses residentes no Brasil naquele momento seriam considerados brasileiros. 

Alternativas
Comentários
  • Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador

     

    Introdução

     

    Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador.  Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador.

     

    A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824.

     

    Principais características da Constituição de 1824:

     

    - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.

     

    - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     

    - Igreja subordinada ao Estado.

     

    - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

     

    O que ficou determinado pela Constituição de 1824:

     

    - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.

     

    - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.

     

    - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.

     

    - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.

     

    - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.

     

    - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.

     

    - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.

     

    - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.

     

    - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.

     

    - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.

     

    - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 

  • Essa questão deveria ser ANULADA!

    Ou ter como resposta a letra E.

    Pois em vista ao art. 6º, inciso  IV, da CONSTITUIÇÃO DE 1824, leia -se:

     

    Art. 6. São Cidadãos Brazileiros

            I. Os que no Brazil tiverem nascido, quer sejam ingenuos, ou libertos, ainda que o pai seja estrangeiro, uma vez que este não resida por serviço de sua Nação.

            II. Os filhos de pai Brazileiro, e Os illegitimos de mãi Brazileira, nascidos em paiz estrangeiro, que vierem estabelecer domicilio no Imperio.

            III. Os filhos de pai Brazileiro, que estivesse em paiz estrangeiro em sorviço do Imperio, embora elles não venham estabelecer domicilio no Brazil.

            IV. Todos os nascidos em Portugal, e suas Possessões, que sendo já residentes no Brazil na época, em que se proclamou a Independencia nas Provincias, onde habitavam, adheriram á esta expressa, ou tacitamente pela continuação da sua residencia.

            V. Os estrangeiros naturalisados, qualquer que seja a sua Religião. A Lei determinará as qualidades precisas, para se obter Carta de naturalisação.

     

    Ou seja, os portugueses residentes no Brasil, na época da Independência, deveriam ser considerados BRASILEIROS.

  • Concordo com Gustavo se no lugar de Irresponsável fosse responsável eu fica até calado. Mais eu iria de letra E

  • Resposta: A ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • Gabarito A (deveria ser E)


    Para a análise desta questão, transcrevemos abaixo trechos da Constituição Brasileira de 1824. Foi mantida a grafia da época.


    “Art. 6. São Cidadãos Brazileiros:
    ...


    IV. Todos os nascidos em Portugal , e suas Possessões, que sendo já residentes no Brazil na época, em que se proclamou a Independencia nas Provincias, onde habitavam, adheriram á esta expressa, ou tacitamente pela continuação da sua residencia.
    ...


    Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviolável, e Sagrada: Elle não está sujeito a responsabilidade alguma ”.
    ...

  • O gabarito da questão está correto. III-  A Constituição estabeleceu que todos os portugueses residentes no Brasil naquele momento seriam considerados brasileiros. Em nenhum momento a alternativa diz que o momento mencionado foi o da Independência. E sim no momento da elaboração da Constituição. Os brasileiros seriam considerados brasileiros a partir do ponto da indepedência e não a partir do ponto da elaboração da constituição. Nesse momento eles já eram considerados brasileiros desde a época da indepedencia. Típica pegadinha de prova.

  • https://www.youtube.com/watch?v=53F0AowDmt8&ab_channel=CursoCidade minuto14:11

  • Cada comentário CONFUSO, pelo amor. :@@@@@

    GAB. A -> Correto.

    GAB. E (ERRADO) -> Visto que a naturalização dos estrangeiros teve início apenas na primeira Constituição Republicana, ou seja, na Constituição de 1824.

  • I. Afirmação verdadeira, visto que a Constituição de 1824, no seu artigo 99, considerou a pessoa do Imperador inviolável e sagrada, não sendo ele sujeito a responsabilidade alguma.

    II. Afirmação falsa, uma vez que a carta de 1824 foi imposta ao povo brasileiro após a dissolução da Assembleia Constituinte em novembro de 1823. D. Pedro I, ao nomear um Conselho de Estado para elaborar o documento, não agiu de forma democrática e não respeitou a Assembleia.

    III. A Constituição de 1824, em seu artigo 6º, determinou que seriam considerados cidadãos brasileiros todos aqueles nascidos em Portugal, mas que residissem no Brasil no momento da outorga da lei. Porém, a afirmação fica falsa pois, além de residir na ex-colônia em 1824, também seria necessário que esse português estivesse no país desde o 7 de setembro.

    Fonte: Curso Cidade


ID
1586017
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Para responder à questão, leia um trecho adaptado de uma entrevista concedida pelo historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello ao Jornal do Commercio, de Recife, em 22 de janeiro de 2008, por ocasião do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.

JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?

EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.

JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.

Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar

Alternativas
Comentários
  • Breves comentários:

     

    VERDADEIRO - A) a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador (1824), em Pernambuco, que questionavam a espoliação fiscal e a centralização do poder promovidas pelo Rio de Janeiro, capital do Império Português a partir de 1808 e, depois de 1822, capital do Império do Brasil.

    FALSO - B) o Levante dos Malês (1835) e a Sabinada (1837-38), ambos na Bahia, que questionavam de forma radical a ordem escravista e colocavam em xeque o poder dos grandes proprietários da região, tendo obtido, nos dois casos, apoio massivo de escravos e ex-escravos. SABINADA - descontentes com a falta de autonomia da província e com os desmandos da administração regencial, a classe média de Salvador, apoiada por uma parcela do Exército, tomou a cidade e proclamou a República Baiana.

    FALSO - C) a Cabanagem (1835-1840), no Pará, e a Balaiada (1838- 1841), no Maranhão, que objetivavam estabelecer, no Brasil, uma república jacobina nos moldes da república existente na França, na tentativa de radicalizar as lutas sociais existentes no período regencial. Ambas as revoltas, tanto a Balaiada no Maranhão, quanto a Cabanagem no Grão-Pará, possuiam caráter popular e estavam cansados da miséria, opressão das elites e do descaso do governo.

    FALSO - D) a Revolução Farroupilha (1835-1845), no Rio Grande do Sul, e a Revolução Praieira (1848), em Pernambuco, que tinham como princípio político fundamental a defesa do separatismo e da formação de repúblicas democráticas em que não haveria escravidão. A Revolução Praieira em Pernambuco, a última revolta no Brasil Império, eclodiu após o Senado, dominado pelos Conservadores, vetar a indicação do Liberal pernambucano Antônio Chichorro da Gama a uma cadeira da Casa, a ala exaltada do Partido Liberal do estado se rebelou. 

    FALSO - E) o Golpe da Maioridade (1840) e a Política de Conciliação (1850-1870), que buscavam romper com a herança política de D. João VI e D. Pedro I a partir de uma proposta de implementar no Brasil o federalismo, que descentralizava o poder e garantia autonomia às províncias.

  • No dia 31 de agosto de 1763, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a capital do Brasil, tirando o posto que antes pertencia a Salvador. O Rio se manteve como capital até 1960, quando a sede do governo foi transferida para Brasília.



    Isso não eliminaria a alternativa A???


     centralização do poder promovidas pelo Rio de Janeiro, capital do Império Português a partir de 1808 e, depois de 1822, capital do Império do Brasil.


ID
1586863
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Após a Independência, o processo de formação do Estado Nacional no Brasil foi marcado

Alternativas
Comentários
  • Resposta: d ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • por que não a c?
  •  O Estado Nacional consiste em indicar um período em que a formação política e econômica visa uma mudança no reinado, levando uma uma subsequente centralização do poder.

     O Brasil Império teve início em 1822, com a declaração da independência do país por Dom Pedro I, e só teve fim em 1889, com a Proclamação da República. Esse período foi dividido em Primeiro Reinado, Regência e Segundo Reinado

  • pra mim fazia mais sentido a C... não entendi


ID
1604410
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao lado do latifúndio, a presença da escravidão freou a constituição de uma sociedade de classes, não tanto porque o escravo esteja fora das relações de mercado, mas principalmente porque excluiu delas os homens livres e pobres e deixou incompleto o processo de sua expropriação.

(Maria Sylvia de Carvalho Franco. Homens livres na ordem escravocrata, 1983.)


Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraíba no século XIX,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito --> Letra C

  • Gab.: C

    (A) a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição de uma sociedade de classes durante o período cafeeiro.

    Falso. Como o texto deixa claro, não foi a substituição, mas sua manutenção.

    (B) o imigrante e as classes médias mantiveram-se fora das relações de mercado existentes na sociedade cafeeira.

    Falso. O imigrante estava profundamente inserido nas relações de mercado.

    (C) o caráter escravista impediu a participação direta dos homens livres e pobres na economia de exportação da sociedade cafeeira.

    Correto. De acordo com o autor, o sistema escravista prejudicava o funcionamento do próprio sistema do mercado.

    (D) a inexistência de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a predominância do trabalho escravo nos latifúndios.

    Falso. Haviam muitos homens pobres livres, como o próprio texto revela.

    (E) a ausência de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o escravo estava fora das relações de mercado.

    Falso, como revela o próprio autor, afirmando que ele não estava propriamente fora desta relação.

    Fonte: ampulheta


ID
1607323
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere as afirmações abaixo sobre o Período Imperial brasileiro (1822-1889).


I. O Primeiro Reinado caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Imperador e as elites do País, tendo em vista que D. Pedro I praticamente governou de forma autoritária, desconsiderando o Legislativo.


II. Durante o Período Regencial, os governantes deixaram de ser hereditários e passaram a ser selecionados por eleições, o que leva a historiografia a considerar essa fase como sendo a primeira experiência republicana no País, pois os regentes eram escolhidos pelo voto universal direto.


III. O Segundo Reinado foi um período de grande estabilidade política da história imperial, pois o imperador D. Pedro II ficou quase 50 anos no poder, governando com o apoio de um só partido, o Partido Conservador.


IV. Dentre os fatores que contribuíram para a crise do regime imperial, podemos elencar o conflito do Imperador com o Exército, a crise entre a monarquia e a Igreja e, por fim, a abolição da escravidão, que levou a elite cafeicultora fluminense a romper politicamente com a monarquia.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A questão foi incoerente em dizer que D.Pedro II teve conflitos com o Exército, já que o conflito era contra o regime Monárquico e não contra a personalidade do imperador propriamente dita...a falta de fomento às articulações dos militares dispostas na imprensa da época e a carência de voz e vez na política que geraram tal conflito, sem contar na afinidade republicana advinda do pós-guerra (G.do Paraguai). Porém, acredito que isso não atrapalhe no gabarito, mas houve incoerência.

    Letra B


ID
1622647
Banca
IF-MT
Órgão
IF-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante as discussões da Constituinte ficou manifesta a intenção da maioria dos deputados de limitar o sentido do liberalismo e de distingui-lo das reivindicações democratizantes. Todos se diziam liberais, mas ao mesmo tempo se confessavam antidemocratas e antirrevolucionários. As ideias revolucionárias provocavam desagrado entre os constituintes. A conciliação da liberdade com a ordem seria o preceito básico desses liberais que se inspiravam em Benjamim Constant e Jean Baptiste Say. Em outras palavras: conciliar a liberdade com a ordem existente, isto é, manter a estrutura escravista de produção, cercear as pretensões democratizantes.


(COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: Momentos Decisivos. São Paulo: Brasiliense, 1987.)


A Constituição de 1824 foi uma peça jurídica importante para conciliar liberdade e ordem. Qual característica, presente nessa Constituição, corrobora tal ideia?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    "O estabelecimento do voto para o poder legislativo (Assembleia Geral) foi a tentativa de conferir um caráter popular à Carta, limitado pelo fato de este ser indireto (cidadãos votavam em Eleitores de Província, que então escolhiam os parlamentares) e censitário (limitado por condições financeiras). Embora as eleições primárias fossem permitidas a qualquer cidadão, os Eleitores de Província deviam ser homens livres, sem antecedentes criminais e com renda anual superior a 200 mil réis. Para candidatos a deputado, o valor subia para 400 mil réis, com a exigência de seguir a religião oficial; para senadores, cujo cargo seria vitalício, o valor era de 800 mil réis, mais idade mínima de quarenta anos."

    Fonte: https://www.infoescola.com/direito/constituicao-de-1824/


ID
1622650
Banca
IF-MT
Órgão
IF-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as revoltas ocorridas durante o período regencial, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Dentre suas causas, pode-se apontar a precária condição de vida da população pobre do Império.


( ) Foram mantidas à custa de forte apoio estrangeiro, interessado na fragmentação do Brasil.


( ) Um dos seus efeitos mais notáveis foi a manobra liberal para emancipar Pedro de Alcântara, permitindo sua coroação antecipada.


( ) Dentre essas revoltas, pode-se citar a Praieira e as ocorridas em Minas Gerais e São Paulo, todas de caráter liberal.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • As revoltas Praieira (1948-9 - PE) e liberais (1842 - MG e SP) foram após a regência (1831-1840). Logo, o gabarito indicado como correto (letra D), está errado. Correta é a letra B.


  • Com certeza item "B" a letra "D" como correta pelo qc concursos está errada!

  • O período regencial foi de 1831 a 1840, já a revolução praieira foi de 1848 a 1850.

    Portanto resposta correta lera B.
  • Revolução Praieira durante o período regencial?

  • Uhuuuu acertei !

     

  • Letra B a correta, revolta praeira foi de 1848 a 1850.

  • Letra D? Sei mais de nada então. gabarito errado!

  • As revoltas Praieira (1948-9 - PE) e liberais (1842 - MG e SP) foram após a regência (1831-1840). Logo, o gabarito indicado como correto (letra D), está errado. Correta é a letra B.

    *Como já havia explicado o amigo abaixo: Henrique C.

     

  • gente observem a questão ele colocou uma pegadinha na questao ele diz a praiera e as ocorridas em sao paulo e minas se referindo a a incofidençia mineira que foi de carater liberal.. espero ter ajudado com isso a questao ta certa letra D o gabarito

  • Regencias 

    cabanagem ,farroupilha,sabinada,balaiada,revolta dos malês.

    Questão errada.

  • Praieira, periodo regencial 

  • Errada D

    Certa B;;;A Rev; Praieira Segundo Imperio!!

  • Q concursos, vocês poderiam RETIFICAR O GABARITO, pois o gabarito correto é: B

  • Gabarito B.

    Praieira (Segundo Reinado)

    Qc por favor retificar.

  • A Revolução Praieira não ocorreu durante o período regencial.


ID
1627141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Diferentemente das demais colônias americanas, o Brasil adotou o regime monárquico ao proclamar sua emancipação política. Sob o comando de D. Pedro I, o Primeiro Reinado (1822-1831) foi marcado por graves crises políticas, que culminaram na abdicação do imperador. Seguiu-se o período regencial (1831-1840), por muitos considerado uma experiência republicana, assinalado pela eclosão de movimentos armados em vários pontos do país. A antecipação da maioridade de D. Pedro II (o chamado Golpe da Maioridade) deu início ao Segundo Reinado (1840-1889), o qual foi derrubado por um golpe militar que instaurou a República.

A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) o item subsequente.

Após a abdicação de D. Pedro I, liberais radicais se insurgiram em vários pontos do país contra os grupos no poder: ressentindo-se da extrema centralização política, alguns defendiam o modelo federativo, outros propunham a abolição gradual da escravidão e, ainda, havia os que pleiteavam a nacionalização do comércio.

Alternativas
Comentários
  • Excelente comentário do colega Alisson.

    Um homem em silêncio passa por sábio...

  • Quem defendia a 'nacionalização do comércio'?...

  • Priscila, os farroupilhas no Rio Grande do Sul tinham como uma de suas pautas que o governo imperial favorecesse o charque gaúcho em detrimento do Uruguaio, que com incentivos fiscais, acabava sendo mais barato do que o produto nacional.

    com isso eles buscavam nacionalizar a produção sulista. Creio que seja isso que a pergunta se refere. 

    Abraços e bons estudos 

  • Os que defendiam a nacionalização do comercio eram os liberais na tão conhecida revolução praeira onde Pernambuco foi cenário da disputa entre "liberais" praeiros  e guabirus " conservadores". Cabe salientar que tal disputa adquiriu este nome por causa do jornal " diário novo " situado na Rua da Praia em Recife, sendo esta a mais sangrenta batalha durante o segundo reinado.

  • Maximiliano, a questão fala em "Após a abdicação de D. Pedro I[...]", que ocorreu em 1831. Já a Guerra dos Farrapos vai de 1835 a 1845.  

     

    PS: Entendi esse "Após" como "Logo após".

  • Gabarito: Certo

    ~* Durante o Primeiro Reinado havia a crítica de que D. Pedro I centralizava de mais o poder nas suas mãos, com a abdicação, a tendência natural da regência trina foi a de descentralizar o poder (suspensão do Poder Moderador e do Conselho de Estado);
    ~* A elaboração do Código de Processo Criminal de 1832 tinha inspiração claramente democrática e federalista. O Período Regencial ficou conhecido por ter tido uma breve experiência federalista;

    ~* Em 1831 (período regencial) foi criada a Lei Feijó, essa lei proíbia o tráfico atlântico de escravos, mas na prática essa foi uma típica "lei para inglês ver". 

    ~* Em 1835 eclode a Revolução Farroupilha devido a insatisfação dos estancieiros gaúchos acerca do imposto sobre o charque, eles queriam vender o charque para seu principal mercado (Rio de Janeiro), só que o Rio de Janeiro estava importando o charque mais barato da Argentina e do Uruguai. Os gaúchos queriam protecionismo alfandegário e a Corte não aceitou o aumento da tarifa alfandegária.

  • Comentário da questão

    Sobre "liberais radicais se insurgiram em vários pontos do país contra os grupos no poder: ressentindo-se da extrema centralização política,(...)"

    Gilberto Cotrim afirma que o cenário político do pais neste período era dominado por 3 grupos políticos: os restauradores; os liberais exaltados; e os liberais moderados. 

    A seguir as características de cada um:

    LIBERAIS EXALTADOS

    Realmente as características dos liberais exaltados, eram: 

    - a luta pela descentralização do poder, autonomia administrativa das províncias e pelo sistema federalista.

    - e muitos defendiam o fim da monarquia e a instalação da república.

    RESTAURADORES

    - Lutavam pela volta de D. Pedro I ao poder; 

    - Defendiam um regime absolutista e centralizador.

    LIBERAIS MODERADOS

    - Lutavam pela preservação da unidade territorial do país

    - defendiam a monarquia, porém sem o absolutismo

    - queriam manter a escravidão e a ordem social

    - muitos desejavam ampliar o poder dos governantes das províncias.

     

    Observação: Conforme Gilberto Cotrim, em 1837 o grupo de Liberais Moderados se dividiu em dois grupos os Progressistas (que em 1840 se chamariam "Partido Liberal") e os Regressistas (que em 1840 se chamariam "Partido Conservador"). 

     

    Fonte: COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: volume 2. 1ªed. São Paulo: Saraiva,2010. pags. 248/249.

  • Groselha! "Nacionalizar" significa "posse ou controle estatal sobre empresa ou atividade". Protecionismo mediante aumento da tarifa de importações não corresponde à nacionalização do comércio. Além do mais, o Manifesto Comunista só veio em 1848.

  • Colocar todas as revoltas regenciais num mesmo balaio liberal é um erro gritante. A Cabanagem, ocorrida na província do Grão-Pará, em nada foi conduzida por liberais de qualquer ala, senão pela presença acidental de um ou outro político dessa matiz inserido na revolta popular.

  • "(...) Os exaltados - dotados de uma composição social bem heterogênea, basicamente constituída por indivíduos oriundos das camadas médias urbanas (pequenos e médios comerciantes, artesãos, funcionários públicos, militares e profissionais liberais) - pretendiam reformas políticas, sociais e econômicas mais amplas, que, se efetuadas por completo, transformariam grande parte da estrutura social brasileira.

    As diferenças político-ideológicas entre os dois grupos [liberais exaltados (ou radicais) e liberais moderados] centravam-se em questões um tanto polêmicas. Proposições como a defesa, conforme o caso, de uma república democrática, do federalismo, da supressão do Poder Moderador, da extinção do Conselho de Estado, do término da vitaliciedade do Senado, da separação entre Igreja e Estado, da nacionalização do comércio, do incentivo à indústria nacional, de uma igualdade não meramente jurídica, mas também social, da emancipação gradual dos escravos, e até da reforma agrária e do sufrágio universal, entre outras medidas, constituíam parte do projeto político exaltado que era veementemente combatido pelos moderados."

    BASILLE, Marcello Otávio N. de C. O Império Brasileiro: panorama político. In - LINHARES, Maria Yedda (org.). História geral do Brasil. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Cap. 6, p. 392.

  • abolição da escravidão? voei nessa! pra mim, nenhum dos dois defendiam a abolição

  • Grupos políticos do Período Regencial

    Nessa altura, havia três grupos políticos defendendo cada qual uma posição distinta de governo:

    *Liberais moderados (também conhecidos como ximangos): defendiam o centralismo político da monarquia constitucional, SEM ABSOLUTISMO;

    *Liberais exaltados (apelidados de farroupilhas): defendiam a federalização do governo, com mais poderes para as províncias e o fim do Poder Moderador ( fim da monarquia), queriam a descentralização do poder.

    *conservadores (ou caramurus): eram a favor do regresso de D. Pedro I e da monarquia. Após a morte deste, em 1834, vários membros entraram para partido dos liberais moderados.


ID
1627150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Diferentemente das demais colônias americanas, o Brasil adotou o regime monárquico ao proclamar sua emancipação política. Sob o comando de D. Pedro I, o Primeiro Reinado (1822-1831) foi marcado por graves crises políticas, que culminaram na abdicação do imperador. Seguiu-se o período regencial (1831-1840), por muitos considerado uma experiência republicana, assinalado pela eclosão de movimentos armados em vários pontos do país. A antecipação da maioridade de D. Pedro II (o chamado Golpe da Maioridade) deu início ao Segundo Reinado (1840-1889), o qual foi derrubado por um golpe militar que instaurou a República.

A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) o item subsequente.

As elites brasileiras que assumiram o poder em 1822 organizaram um sistema político com eleições indiretas, baseadas no voto censitário, excluindo a grande maioria da população do processo eleitoral; a criação da Guarda Nacional veio propiciar às classes proprietárias a força policial necessária à manutenção do poder local.

Alternativas
Comentários
  • Estranho, marquei errado e disse que eu não acertei. Por favor me digam... O que está descrito na pergunta não é relacionado ao periodo regencial quando o partido liberal chega ao poder logo após a abdicação?

  • Gabarito: CORRETO


    Alan, a questão envolve o periodo que vai do Primeiro Reinado (1822-1831) até a proclamaçao da Republica.


    Com a proclamação da independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, a legislação eleitoral foi revisada, porém não se percebeu grande inovação, uma vez que a primeira Constituição do Brasil, de 1824, determinava eleições indiretas em dois graus , instituía o voto censitário (pecuniário) e a comissão de verificação dos poderes.  


    Fonte: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/do-brasil-colonia-a-velha-republica-roteiros-eje


    A Guarda Nacional foi criada no dia 18 de Agosto de 1831, após a abdicação de D. Pedro I. Ela foi criada com base na experiência da França, que havia transferido a segurança do país para os próprios cidadãos, que teriam a função de auxiliar as forças policiais e o Exército a manter a ordem no país. Aqui no Brasil, no entanto, no início do período regencial, o Exército era mal visto por aqueles que consideravam as tropas oficiais uma ameça à ordem política e por aqueles que viam no Exército um instrumento de dominação do poder central, que agora estava nas mãos dos príncipes regentes.


    Fonte: http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/guarda-nacional/

  • Só uma errata no comentário do colega Piter:

    O item discorre sobre o período do I Reinado (1822-1831) até a abdicação de D. Pedro I, o qual deixou o trono para Pedrinho, ainda menor, que só foi assumir em 1840, com o Golpe da Maioridade (organizado pelos liberais).

    O período que vai de 1831 a 1840 é o REGENCIAL, Regências revesaram o poder, pois D. Pedro II ainda não tinha capacidade para tal.

    A República só vai ser proclamada em 1889, assumindo Deodoro da Fonseca até 1891.

  • Eu li eleições DIRETAS e acabei errado. kkkk

  • Eu acho que a pergunta certa seria no período regencial, já que quem assumiu no primeiro reinado foi D.Pedro I.

     

  • Questão mal formulada. Fica subentendido que a Guarda Nacional foi criada em meados de 1822, quando, na verdade, foi criada apenas na regência, quando Padre Feijó foi ministro da Justiça. 

  • pergunta mal reformulada pois da se a enteder q a guarda nacional foi criado no primeiro reinado e também nao foi a elite q assumiu o poder em 1822 e sim d pedro mantendo a monarquia

  • As elites brasileiras que assumiram o poder em 1822 (o sujeito desta oração não deveria ser D. Pedro I?) organizaram um sistema político com eleições indiretas, baseadas no voto censitário, excluindo a grande maioria da população do processo eleitoral.

    D. Pedro foi absolutista durante o Primeiro Reinado, outorgou a Constiuição de 1824 e ditou as regras no país com seu Poder Moderador. Não foi ele que organizou o sistema político com eleições indiretas, baseadas no voto censitário, excluindo a grande maioria da população do processo eleitoral?

  • A Guarda Nacional servia à manutenção do poder local ou do poder central?

  • O comando da questão fala em "ao longo do seculo xix", pq essa agonia em falar da guarda nacional?
  • Frida, atente o uso do ;

  • Questão mal-formulada. Dá a entender que a organização do sistema político brasileiro no Século XIX foi fruto de deliberação coletiva "das elites", quando as elites que compunham a Assembleia Constituinte de 1823 foram politicamente derrotadas pelo Imperador D. Pedro I em suas pretensões.

  • "As elites brasileiras assumiram" infere-se que foi um governo composto por mais de um componente, quais componente formavam as elites que assumiram? (no meu ver não foram "As elites" e sim o imperador D.Pedro I.) essa questão confundiu muitas pessoas, ainda mais da CESPE, que adora fazer este tipo de pegadinha.

  • "As elites brasileiras assumiram" infere-se que foi um governo composto por mais de um componente, quais componentes formavam as elites que assumiram? (no meu ver não foram "As elites" e sim o imperador D.Pedro I.) essa questão confundiu muitas pessoas, ainda mais da CESPE, que adora fazer este tipo de pegadinha.

  • A PESSOA ERRAR SE INGNORAR O TEXTO . ELE QUIS SABER DO SÉCULO XIX (180.. a 1900), OU SEJA , DO PRIMEIRO ATÉ O SEGUNDO REINADO . GAB > CERTO

    GUARDA NACIONAL > SEGUNDO REINADO DURANTE PERÍODO REGENCIAL DO PADRE DIOGOANTONIO FEIJÓ

    VOTO CENSITÁRIO > PRIMEIRO REINADO DE D. PEDRO I

  • Aos que não entenderam, isto está bem explicado no livro da Maria Yeda.

    As elites a qual a questão se refere são os liberais moderados, liderados por José Bonifácio. Este consolidou as eleições indiretas e o voto censitário, defendendo um regime centralizador. Ele era o contraposto ao Gonçalves Ledo, dos liberais radicais, que pregavam a descentralização.

    A Guarda Nacional veio para substituir o exército, empregando inclusive tarefas ilegais a mando do Governo Regente. Válido lembrar que a GN recrutava seus milicianos, que não recebiam soldo e nem uniforme, além de instaurar a conscrição massiva. Isto aumento o efetivo em todo o país.

  • A Guarda Nacional foi uma força militar organizada no Brasil em agosto de 1831, durante o período regencial, e desmobilizada em setembro de 1922.


ID
1630669
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A construção do Estado e da nação no Brasil, na primeira metade do século XIX, viabilizou a implementação dos primeiros procedimentos estatísticos, direcionados não só para a contabilização da população como também para a elaboração de diagnósticos variados acerca de comportamentos demográficos e de mapeamentos territoriais. Esses procedimentos estatísticos se caracterizaram por:

Alternativas

ID
1645888
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Para responder à questão, leia um trecho adaptado de uma entrevista concedida pelo historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello ao Jornal do Commercio, de Recife, em 22 de janeiro de 2008, por ocasião do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.


JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.


JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.


Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

     

    A Confederação do Equador foi um movimento político e revolucionário ocorrido na região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).

     

    Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.

     

    GAB: LETRA (A)

    FONTE: https://www.historiadobrasil.net/resumos/confederacao_do_equador.htm

  • acertei por eliminação, o periodo da chegada da corte portuguesa, não foi a favor dos escravos, o periodo regencial so veio anos depois, periodo de escravidão sim, e o golpe da maioridade foi tambem atrelado ao periodo regencial bem depois tambem, sobrando apenas a alternativa A

  • A confederação do equador é considerada um desdobramento da revolução pernambucana de 1817. Representa uma reação a monarquia e a política centralizadora de Dom Pedro I

  • O médico Francisco Sabino liderou a Revolta Sabinada, que teve por objetivo a formação de uma república baiana provisória até o alcance da maioridade de D Pedro II


ID
1649776
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            Proclamada a independência, em 1822, o Brasil se constituiu na única monarquia do continente americano. Marcado por crises, o Primeiro Reinado (1822-1831) se extinguiu com a volta de D. Pedro I a Portugal. Seguiu-se a fase regencial (1831-1840), uma espécie de ensaio republicano em meio a crises e revoltas armadas que se sucederam. Antecipada a maioridade de D. Pedro II, iniciou-se o Segundo Reinado (1840-1889), no qual conviveram fases de estabilidade política, de crescimento econômico e de crises, as quais anunciaram o ocaso do regime. A República Oligárquica foi o regime da exclusão política, social e econômica. A Revolução de 1930 pôs fim a essa “República”, dando origem à Era Vargas (1930-1945).


Acerca desse período da História do Brasil, julgue o item .


O Império teve uma única Constituição, a de 1824, outorgada por D. Pedro I, que instituiu um Estado unitário no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Teve a constituição da mandioca em 1823, embora não tenha entrado em vigor.
  • Caro Nazerildo, perdoe-me discordar, mas não houve uma "constituição da mandioca". O que, de fato, existiu em 1823 foi uma Assembleia Constituinte (da Mandioca), mas esta não chegou a criar uma constituição, pois o Imperador a dissolveu, porque a proposta não "agradou" a D. Pedro I.

  • Estado unitário? Em que sentido?

  • Gabarito C

    A Contituição de 1824 perdurou durante o I e II Reinado, a qual foi substituída apenas em 1891, já no Período na República Velha.


ID
1650241
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O jornal “O Paraense”, o primeiro a ser impresso na Amazônia, foi fundado em 1° de abril de 1822 por Felipe Alberto Patroni Martins Maciel Parente. Surgido no contexto da Revolução Liberal do Porto, o periódico teve sua linha editorial orientada pelas atividades de seu editor como representante da Capitania do Pará nas Cortes de Lisboa. O jornal ficou conhecido, na época, entre os políticos liberais portugueses como:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  •   A partir de janeiro de 1821, começou a circular em Belém o jornal “Gazeta do Pará”, editado e impresso em Lisboa. A linha editorial era totalmente favorável aos governantes. Em 28 de maio de 1821, a cidade de Belém passava a contar com o funcionamento de uma oficina gráfica em condições de imprimir documentos.

     

    GAB: LETRA D

    FONTE: http://montorilaraujo.blogspot.com/2011/06/o-paraense-1-jornal-ser-impresso-no.html


ID
1650409
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre os mais importantes grupos políticos que participaram da disputa entre a defesa e a oposição da emancipação política do Brasil em relação a Portugal, não foi/foram sustentada (s):

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • Creio eu que estão se referindo à conjuração mineira.

  • eu acertei no chute.. mas não entendi bem essa questao

  • Entre os mais importantes grupos políticos que participaram da disputa entre a defesa e a oposição da emancipação política do Brasil em relação a Portugal, não foi/foram sustentada (s):

    * A questão se refere ao fim do Brasil Colônia (1815) com a elevação do Brasil Colônia a Reino unido de Portugal Brasil e Algarves, que foi um fator importantíssimo para o fim do período colonial no Brasil.

    Então, dois grupos políticos discutiam sobre como seria o futuro do "Brasil", D. João retornou a Portugal sob Pressão da corte em Viena, e diversas discussões decidiam esse futuro incerto.

    A) a permanência do Brasil na condição de Reino Unido, junto a Portugal. (era discutido).

    B) abolição da escravatura e adoção da República como forma de governo. (A questão da abolição da escravatura não foi discutida, pois não se pensava em abolir a escravidão nessa época, o que foi discutido somente após 1844 com a decretação da Tarifa Alves Branco, que prejudicava os ingleses que começaram a pressionar o Brasil a abolir a escravidão. Tampouco a questão da adoção da República, que só foi implementada em 1889 com o fim da Monarquia.

    C) a autonomia brasileira nas relações econômicas com países estrangeiros. (era discutido).

    D) a continuidade da dinastia de Bragança no governo da ex-colônia lusa. (Sim, até por que D. Pedro I, por desordem do pai D. João VI permaneceu no Brasil decretando em 7 de setembro de 1822 a Independência do Brasil.

    E) a manutenção do regime monárquico como forma de governo. (Sim, como dito anteriormente).

  • demorei um pouco para interpretar oque pede .

  • Enunciado meio confuso

  • QUE ENUNCIADO É ESSE

  • Enunciado horrível

  • confusa essa questão

  • quase nã0 entendi nada!

  • Questão de difícil interpretação.

  • PRIMEIRO REINADO É MONARQUIA!!

  • QUESTÃO DE DIFICIL INTERPRETAÇÃO, MAS PERGUNTA QUAL IDEIA NÃO FOI DEFENDIDA PELOS PARTIDOS, SENDO A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO, TAIS PARTIDOS NÃO DEFENDIAM ISTO.


ID
1650421
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A instauração do Poder Moderador pela Carta Constitucional outorgada pelo Imperador D. Pedro em 1824 significou, como primeira legislação magna brasileira, a:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • Questão absurda, considerando o equilíbrio existente entre os poderes no período monárquico.

  • Fábio Frank, absurdo?

    criação de um mecanismo para equilibrar as relações potencialmente conflituosas entre os poderes Executivo e Legislativo??

    Com certeza essa alternativa acima está incorreta. O Poder Moderador era de caráter Absolutista e estava acima de todos os outros poderes. Era um poder que centralizava os poderes na mão do rei. O Rei está acima de todos. E não foi um mecanismo para equilibrar nada.


ID
1688479
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca da economia brasileira no século XIX, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Breve comentário:

     

    "O café foi o maior responsável pelas transformações sociais e econômicas pelas quais o Brasil passou durante o Segundo Reinado. Inicialmente produzido para o consumo interno, a partir do começo do século XIX, passou a ser exportado para os Estados Unidos e para a Europa. Na década de 1830, já era o principal produto de nossa economia. O cultivo expandiu-se do Rio de Janeiro para o interior do Sudeste, encontrando no oeste paulista seu polo de desenvolvimento."

  • O erro da C foi dizer que o a abolição da escravatura foi na primeira metade do século XIX.

  • Sobre a letra "A" foi um crescimento GRADATIVO, e não RÁPIDO.

    GAB. E

  • GABARITO - LETRA E

    o Brasil continuava a ser essencialmente agrícola, com um destaque especial para a produção cafeeira.


ID
1733890
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O fechamento da Assembleia Constituinte, por D. Pedro I, em novembro de 1823,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Confederação do Equador queria uma assembleia constituinte


ID
1737931
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Guarda Nacional foi uma força militar organizada no Brasil em agosto de 1831, durante o período regencial, e desmobilizada em setembro de 1922. Sua criação se deu por meio da Lei de 18 de agosto de 1831 que "Crêa as Guardas Nacionaes e extingue os corpos de milicias, guardas municipaes e ordenanças". [1] Diz a referida lei, em seu art 1°, que "As Guardas Nacionaes são creadas para defender a Constituição, a liberdade, Independencia, e Integridade do Imperio; para manter a obediencia e a tranquilidade publica; e auxiliar o Exercito de Linha na defesa das fronteiras e costas", tendo como fundamento o art. 145 da Constituição de 1824: "Todos os Brazileiros são obrigados a pegar em armas, para sustentar a Independencia, e integridade do Imperio, e defendel-o dos seus inimigos externos, ou internos." [2][3] Em setembro de 1850, por meio da Lei nº 602 [4], a Guarda Nacional foi reorganizada e manteve suas competências subordinadas ao ministro da Justiça e aos presidentes de província. Em 1873, ocorreu nova reforma que diminuiu a importância da instituição em relação ao Exército Brasileiro. [5] Com o advento da República a Guarda Nacional foi transferida em 1892 para o Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Em 1918 passou a Guarda Nacional a ser subordinada ao Exército, sendo incorporada como exército de 2ª linha, acabando diluída.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • O ministro da justiça, Padre Antônio Feijó, tinha como sua principal preocupação, garantir a ordem pública que tanto interessava aos moderados, buscando acabar com as agitações populares e as revoltas militares que se opunham ao governo central. Assim, a solução encontrada pelos líderes governistas foi a criação da Guarda Nacional ( durou de 1831 a 1922).

  • Em agosto de 1831, a Guarda Nacional foi criada com o propósito de defender a constituição, a integridade, a liberdade e a independência do Império Brasileiro. Além disso, pelo poder a ela concedido, seus membros deveriam firmar o compromisso de sedimentar a tranquilidade e a ordem pública.

     

    Outro fator que comprova tal perspectiva pode ser visto na maneira pela qual os quadros dirigentes dessa mesma instituição eram estipulados. A maioria esmagadora dos dirigentes da Guarda comprava o seu título de “coronel” junto ao Estado Brasileiro. Com isso, vários proprietários de terra adquiriram esta patente e foram responsáveis pela organização local das milícias que deveriam, teoricamente, apenas manter a ordem.

     

    GAB: LETRA D

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-guarda-nacional.htm

  • A Guarda Nacional foi criada durante o Periodo Regencial mais especificamente na Regencia trina Permanente.

  • A GUARDA NACIONAL

    era formada por milícias civis, comandadas pelos grandes fazendeiros, e um de seus objetivos era reprimir movimentos sociais que ameaçassem o governo e as elites.

    GABARITO - D

  • GABARITO - D

    A guarda nacional foi criada durante o período Regencial, e tinha como objetivo conter as revoltas que ocorriam na época, e para isso os regentes armaram os fazendeiros (elite local) com esse intuito.

    CAVEIRA!


ID
1742911
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    No século XIX a música brasileira teve sua maior expressão na obra de Antonio Carlos Gomes, aclamado uma personalidade musical da corte de dom Pedro II. A estreia de sua ópera “O Guarani” em 1870 nos teatros de Milão e do Rio de Janeiro trouxe-lhe reconhecimento internacional. A ópera inspira-se no romance indianista O Guarani, de José de Alencar, publicado em 1857, que narra um triângulo amoroso entre a jovem Cecília, o índio Pery e o português dom Álvaro.


         (Coleção Folha grandes óperas. Carlos Gomes, vol. 07, 2011. Adaptado.)

Assinale a alternativa que se refere corretamente a fatos ocorridos na história do Brasil no período que se estende de 1850 a 1870.

Alternativas
Comentários
  • No período que se estende de 1850 a 1870, ocorreram vários episódios históricos relevantes. Dentre eles, podemos mencionar a Lei Eusébio de Queiroz, de 1850 — que interrompeu definitivamente o tráfico negreiro —, e a política imperial — que procurou atrair investimentos estrangeiros, especialmente ingleses, o que contribuiu para a modernização da cidade do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. Resposta: C


ID
1745866
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Pernambuco foi um verdadeiro "barril de pólvora" ao longo da história política do Brasil, desde o período colonial até o Segundo Reinado. Pelas mais variadas razões e circunstâncias, ocorreram nesta região alguns movimentos de rebelião contra o sistema político vigente. Dentre esses diversos movimentos é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • -> A letra A está incorreta. A Insurreição Pernambucana ocorreu no contexto de ocupação holandesa de Pernambuco e foi um conflito entre os luso-brasileiros e os holandeses. Entretanto, o confronto teve lugar em decorrência da intensificação da cobrança de impostos; da cobrança de empréstimos realizados pelos senhores de engenho portugueses com os banqueiros holandeses ;e por questões religiosas, envolvendo a intolerância por parte dos portugueses católicos em relação aos holandeses judeus ou protestantes 

    ->A letra B está incorreta. A Confederação do Equador foi desencadeada pelo forte descontentamento com a centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824. Não tem relação com o Ato Adicional, elaborado durante o período Regencial em 1834, com viés descentralizador.

    -> A letra C está correta. O custeio dos gastos da Corte no Rio de Janeiro foi um dos fatores que levaram à eclosão da Revolução Pernambucana de 1817. Além disso, havia a rivalidade entre brasileiros e portugueses e a influência da Revolução Francesa e da Independência Americana.

    -> A letra D está incorreta. A Guerra dos mascates ocorreu entre a elite açucareira olindense e a elite comercial de Recife. Diante da crise econômica em Olinda, os senhores de engenho ficaram descontentes com o favorecimento da coroa portuguesa aos comerciantes de Recife, os mascates.

    -> A  letra E está incorreta. A Revolução Praieira ocorreu durante o Segundo Reinado.




  • Gabarito C

    Revolução Pernambucana. Bênção das bandeiras da Revolução de 1817, óleo sobre tela de Antônio Parreiras. A chamada Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, foi um movimento emancipacionista que eclodiu em 6 de março de 1817, na então Capitania de Pernambuco, no Brasil.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
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    Fortuna Audaces Sequitur !

  • O que foi

     

    A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

     

    Causas

     

    - Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;

    - Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;

     

    - Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;

     

    - Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;

     

    - Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

     

    Fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/revolucao_pernambucana.htm

  • Período Joanino foi a época da história do Brasil colonial iniciada com a vinda de D. João VI e a Corte portuguesa em 1808. Nesse período, o Brasil sofreu uma série de alterações para dar suporte ao abrigo da Corte, que permaneceu na colônia até 1821, quando D. João VI, por pressão das cortes portuguesas, retornou para Portugal. Os historiadores afirmam que essa transferência da Corte para o Rio de Janeiro contribuiu para adiantar a independência do Brasil.

     

    GABARITO: LETRA C 

    FONTE: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/periodo-joanino.htm

  • Não me notei no DESDE O PERIODO COLONIAL.... questão boa

  • Insurreição Pernambucana ocorreu no contexto da ocupação holandesa na região Nordeste do Brasil, em meados do século XVII. Ela representou uma ação de confronto com os holandeses por parte dos portugueses, comandados principalmente por João Fernandes Vieira, um próspero senhor de engenho de Pernambuco. Nessa luta contra os holandeses, os portugueses contaram com o importante auxílio de alguns africanos libertos e também de índios potiguares.

    Ato Adicional de 1834 

    O Nordeste brasileiro, desde o século XVIII, com a expulsão dos holandeses, atravessou uma grave e longa crise econômica por causa da desvalorização do açúcar produzido na região no mercado europeu. Os holandeses aprenderam enquanto estiveram presentes no Brasil acerca do plantio e da colheita da cana-de-açúcar e levaram esse conhecimento para as Antilhas, tornando-se fortes concorrentes do nosso açúcar.

    Por causa disso, a produção açucareira do Nordeste entrou em crise. Isso desencadeou problemas econômicos e sociais por causa da pobreza e da miséria que assolaram a região. A produção de algodão teve êxito na economia de Pernambuco, mas logo entrou em crise por causa da cobrança de impostos por parte da coroa portuguesa presente no Brasil.

    brasilescola.uol

  • A) Agentes:colonos, índios, negros libertos, senhores de engenho

    Objetivo: expulsar os Holandeses do Brasil

    Fatores: Demissão de Nassau, intolerancia religiosa (calvinistasXCatólicos), Pressão da CIA das Indias Ocidentais para que os engenhos liquidassem as suas dívidas.

    B)Líder: Frei Caneca

    Objetivo: Separação do PE do Brasil

    D) Olinda: Senhores de Engenho

    Recife: Comerciantes Portugueses (Mascates)

    E) Rev Praieira foi no segudo reinado

    Características: Popular, Republicanismo, Federalismo, Antilusitanismo, Socialismo Utópico(Primavera dos Povos).

    Fatores: Miséria,centralismo do governo imperial, controle do comércio e a concentração fundiaria.

  • Aquele mento que você marca a CERTA, porém fica relendo e ERRA.

    GAB. C

  • GABARITO - C

    a Revolução Pernambucana em 1817 foi um movimento que teve como uma das principais causas a contestação ao aumento da carga tributária, em parte para custear as despesas da corte Joanina no Rio de Janeiro.


ID
1762594
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

 Analise as afirmativas sobre a Constituição brasileira de 1824.

I. O voto era censitário.

II. Os libertos só podiam ser eleitos na primeira fase das eleições.

III. A escravidão foi expressamente declarada no texto.

IV. O voto dos analfabetos não era proibido.

V. Os governantes provinciais eram nomeados pelo Imperador.

Assinale a opção que somente contém dispositivos da Constituição monárquica brasileira. 

Alternativas
Comentários
  • Outra "pegadinha" da banca mas que exige certo conhecimento de causa referente a constituição de 1824. A coisa mais pontual no que se refere a Constituição de 1824 é a sua OUTORGA=imposta pelo imperador e a EXCLUSÃO da referência à ESCRAVOS e ESCRAVIDÃO, portanto os itens II e III estão INCORRETOS!!!

  • Basta ler a CF 1824

     

    Das Eleições.

            Art. 90. As nomeações dos Deputados, e Senadores para a Assembléa Geral, e dos Membros dos Conselhos Geraes das Provincias, serão feitas por Eleições indirectas, elegendo a massa dos Cidadãos activos em Assembléas Parochiaes os Eleitores de Provincia, e estes os Representantes da Nação, e Provincia.

            Art. 91. Têm voto nestas Eleições primarias

            I. Os Cidadãos Brazileiros, que estão no gozo de seus direitos politicos.

            II. Os Estrangeiros naturalisados.

            Art. 92. São excluidos de votar nas Assembléas Parochiaes.

            I. Os menores de vinte e cinco annos, nos quaes se não comprehendem os casados, e Officiaes Militares, que forem maiores de vinte e um annos, os Bachares Formados, e Clerigos de Ordens Sacras.

            II. Os filhos familias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem Officios publicos.

            III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os Guardalivros, e primeiros caixeiros das casas de commercio, os Criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas ruraes, e fabricas.

            IV. Os Religiosos, e quaesquer, que vivam em Communidade claustral.

            V. Os que não tiverem de renda liquida annual cem mil réis por bens de raiz, industria, commercio, ou Empregos. (I - VOTO CENSITÁRIO)

    (IV - NAS EXCLUSÕES NÃO FORAM CITADOS ANALFABETOS, PORTANTO, ANALFABETO VOTA)

            Art. 93. Os que não podem votar nas Assembléas Primarias de Parochia, não podem ser Membros, nem votar na nomeação de alguma Autoridade electiva Nacional, ou local.

            Art. 94. Podem ser Eleitores, e votar na eleição dos Deputados, Senadores, e Membros dos Conselhos de Provincia todos, os que podem votar na Assembléa Parochial. Exceptuam-se

            I. Os que não tiverem de renda liquida annual duzentos mil réis por bens de raiz, industria, commercio, ou emprego.

            II. Os Libertos.

            III. Os criminosos pronunciados em queréla, ou devassa.

     

    Da Administração e Economia das Provincias.

    CAPITULO I.

    Da Administração.

            Art. 165. Haverá em cada Provincia um Presidente, nomeado pelo Imperador, que o poderá remover, quando entender, que assim convem ao bom serviço do Estado. ( V - CORRETO, IMPERADOR NOMEIA PRESIDENTE DA PROVÍNCIA)

     

    BONS ESTUDOS

  • Introdução

     

    Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador.  Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador.

     

    A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824.

     

    Principais características da Constituição de 1824:

     

    - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.

     

    - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     

    - Igreja subordinada ao Estado.

     

    - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

     

    O que ficou determinado pela Constituição de 1824:

     

    - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.

     

    - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.

     

    - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.

     

    - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.

     

    - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.

     

    - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.

     

    - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.

     

    - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.

     

    - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.

     

    - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.

     

    - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 

  • Os eleitores daquela época, eram ricos fazendeiros, em sua maioria, analfabetos.

    I. O voto era censitário.

    IV. O voto dos analfabetos não era proibido.

  • Quem eram os nomeados?
    1. Governadores das províncias
    2. Senadores (vitalício) - imperador escohia entre os três membros eleitos pela província
    3. Conselheiros de Estado

    Quem eram os votantes?
    1. cidadãos brasileiros, inclusive escravos libertos
    2. homens maiores de 25
    3. Homens com renda de no mínimio 100 mil-réis anual
    OBS.: Admitia-se votos de analfabetos. 

     

    Quem eram os votados? (além de obedecer os critérios dos votantes)
    (1ª etapa)
    1. renda de no mínimo 200mil-réis
    2. não ser escravo liberto
    (2º etapa - aumento de exigências) 
    1. ser católico
    2. renda mínima de 400 mil-réis
     

     

  • Não sabia que analfabetos podiam votar nessa época..... fiquei pegado nessa

  • Mas o gabarito é errado :/


ID
1764982
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Chiquinha Gonzaga alinha-se a outras figuras femininas do Império (...) como a Imperatriz Leopoldina e Anita Garibaldi. Todas as três, embora de diferentes maneiras, de diferente proveniência social e, em diferentes épocas, desempenharam um papel político que, certamente, contribuiu para as mudanças por elas defendidas e as inscreveu na História do Brasil.

                                   (Suely Robles Reis de Queiroz, Política e cultura no império brasileiro. 2010)

Em termos políticos, a Imperatriz Leopoldina, Anita Garibaldi e Chiquinha Gonzaga, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A) atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.

    GABARITO: LETRA A

    Dado interessante: Quem assinou a independência do Brasil foi a grandiosíssima Imperatriz Leopoldina.


ID
1809379
Banca
ACAFE
Órgão
SED-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre 1750 e 1777, Portugal foi administrado pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José I.

Todas as alternativas são eventos que marcaram a administração pombalina, exceto a:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "C" não ocorreu sob a administração de Marquês de Pombal, e sim com a vinda da família real portuguesa para o brasil.

  •     Na obra de Boris Fausto-História do Brasil página 71 subtítulo, A Administração Pombalina, há uma passagem que diz que a coroa procurou tornar a corte menos dependente das importações de produtos industrializados insentivando a instalção de manufaturados em portugal e "mesmo no Brasil". Dá a entende, que mesmo mínima, mas houve insentivo de instalação de manufaturados na colônia. O que me dizem?

  • Gabarito letra c. Vide http://www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/periodo_pombalino.htm

  • Questão passivel de anulação

    Período Pombalino No Brasil

    Medidas que afetaram o Brasil: Fonte : http://www.historiadobrasil.net/brasil_colonial/periodo_pombalino.htm

    - Criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão.

    - Para dinamizar a exploração de riquezas na colônia e o controle comercial, Pombal criou a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba.

    - Aumento da fiscalização sobre a exploração de ouro e cobrança de impostos nas regiões auríferas. Neste contexto foi criada a derrama.

    - Expulsão dos jesuítas do Brasil, tirando-os do controle do sistema educacional e das missões jesuítas. Pombal, desta forma, buscou aumentar o poder nas áreas controladas pelos jesuítas, além de tomar posse de propriedades da Igreja Católica no Brasil.

    - Outra medida de Pombal na área da Educação foi a criação de escolas régias leigas (sem controle religioso).

    - Em 1759, Pombal decretou que as propriedades (territórios) do sistema de Capitanias Hereditárias deveriam voltar para o controle do governo português. Desta forma, decretou o fim do primeiro sistema de divisão territorial brasileiro, criado nos primórdios da colonização do Brasil.

    - Na área econômica, podemos ressaltar a implantação do cultivo de algodão no Maranhão.

    - Em 1763, a capital do Vice-reino do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. A medida, adotada pela administração pombalina, decretava também a mudança do eixo econômico da região nordeste para a sudeste da colônia

  • Concordo com a Berenice e Rafael e acho que a questão deveria ser anulada. Uma das medidas do reinado de Maria I, chamado de viradeira por pretender reverter os dispositivos pombalinos, foi justamente o Alvará de 1785 que proibia as manufaturas no Brasil, que haviam sido permitidas durante o período pombalino. A administração pombalina pretendeu tornar o Estado português mais eficiente de modo a revigorá-lo e diminuir a dependência do país com a Inglaterra, em especial após o início do declínio da produção aurífera no Brasil, produto que compensou por certo período o déficit nas relações desfavoráveis que Portugal mantinha com a Inglaterra, exemplificadas entre outros pelo Tratado de Methuen. 

  • Decepcionada com as questões na area da educação. Pouquissimas ou quase inexistentes.

  • Pessoal entendam uma coisa, Boris fausto falou que tiveram a intenção de fazer o que está descrito na letra C, porém, em concursos eles querem saber o que realmente aconteceu e não o que nem mesmo saiu do papel ou naõ se efetivou, esse fato só ocorreu com a vinda da fmília real.

  • Em concursos não se apeguem com os conhecimentos que vocês adquiriram na univerisdade, é completamente diferente. 

  • Em todos meus anos de estudo sempre li que o Marquês de Pombal como um déspota esclarecido ligado às ideias iluministas liberou a instalação de manufaturas no Brasil objetivando o desenvolvimento da colônia.

  • Complicado. um site como Q concurso existir apenas 158 questões acerca do primeiro reinado.

  • Essa questão esta errada! Ele fez sim a manufatura, pois portugal tinha feito o tratado de mithuen e devido a dependencia que portugal tinha dos produtos ingleses o marques decidiu fazer a manufatura no brasil para evitar custos.


ID
1819417
Banca
UFMT
Órgão
IF-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o período imperial brasileiro, o liberalismo foi uma das correntes políticas influentes na composição do nascente Estado independente, tendo, em diferentes momentos, pautado seus rumos. Há que se observar, no entanto, que, diferentemente do modelo europeu, o liberalismo encontrado no Brasil tinha suas idiossincrasias. A partir do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Os limites do liberalismo brasileiro estiveram marcados pela manutenção da escravidão e da estrutura arcaica de produção.

( ) Os adeptos do liberalismo pertenciam às classes médias urbanas, agentes públicos e manumitidos ou libertos.

( ) O liberalismo brasileiro mostrou seus limites durante a elaboração da Constituição de 1824.

( ) A aproximação de D. Pedro I com os portugueses no Brasil ajudou a estruturar o pensamento liberal no primeiro reinado.

Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Comentários
  • (V) Os limites do liberalismo brasileiro estiveram marcados pela manutenção da escravidão e da estrutura arcaica de produção. 

    (F) Os adeptos do liberalismo pertenciam às classes médias urbanas, agentes públicos e manumitidos ou libertos.  OBS. Não foram somente esses, podemos observa na Confederação do Equador, que houver até a participação da elite e também padres.

    (V) O liberalismo brasileiro mostrou seus limites durante a elaboração da Constituição de 1824. 

    (F) A aproximação de D. Pedro I com os portugueses no Brasil ajudou a estruturar o pensamento liberal no primeiro reinado.  OBS. Não foi no governo D. Pedro l, pois ele manteve o mesmo governo escravocrata, no entanto foi período Regencial.

  • V

    (F) OBS: Os principais adeptos foram homens interessados na economia de exportação e importação, muitos proprietários de grandes                     extensões de  terra e escravos. Ansiavam por manter as estruturas tradicionais de produção, libertando-se do jugo de Portugal e ganhando         espaço no livre-comércio

    V

    F

  • Essa questão é pura Emilia Viotti da Costa. Ela apresenta na obra "Da monarquia à república" que o liberalismo no Brasil, protagonizado pela elite agrária, foi um liberalismo de fechada. Se buscava a possibilidade de se desvincular do exclusivo colonial e poder realizar comércio com o mundo, que abria seus mercados no período da nascente Revolução Industrial na Inglaterra. O liberalismo estava longe de promover a igualdade entre os povos por aqui, mas de perpetuar e ratificar o domínio econômico e político de um grupo sobre a sociedade.


ID
1838812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Brasil foi incorporado à história mundial em decorrência do processo de expansão comercial e marítima europeia dos séculos XV e XVI. Grande foi o impacto da colonização sobre as populações autóctones, mas o que se define como povo brasileiro resultou da mistura, desde a colonização, entre os mais diversos grupos étnicos e culturais, a exemplo de indígenas, africanos, europeus e, mais tarde, asiáticos. Em geral, os padrões que definiram a colonização atendiam aos interesses do nascente capitalismo mercantil europeu e ao próprio dinamismo interno da economia colonial. Nas primeiras décadas do século XIX, em plena era revolucionária que convulsionava o Velho Mundo, a colônia emancipou-se de sua metrópole.

A respeito desses aspectos que marcaram os primeiros séculos da história brasileira, julgue o item seguinte.

Mais que gesto meramente simbólico, o grito do Ipiranga, proclamado a sete de setembro de 1822, anunciou o nascimento do Estado nacional brasileiro, que rompeu com as estruturas básicas sobre as quais se assentaram mais de três séculos de colonização estruturada no latifúndio, na monocultura e na escravidão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. Apesar de ter sido gesto simbólico, o grito do Ipiranga não rompeu com as estruturas básicas da colônia. Pelo contrário, manteve os três pilares para a monarquia constitucional instituída continuar a governar e, pior, alargou o pilar da escravidão, aumentando o tráfico nos anos que se seguem a 1822. 

  • Respostaa errador:  Pois o grito não rompeu nada. Na verdade a historia conta que durou um bom tempo para se conseguir a indepencia após este simbolico grito. 

    Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.

    Antecedendo o processo de independência do Brasil, mas com fortes influências sobre o mesmo, ocorre a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal que se recusa a se juntar ao ´bloqueio continental contra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida das colônias lusitanas[1] [2] . A instalação do Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro traz uma série de transformações políticas, econômicas e sociais que levam à decisão do Príncipe Regente D. João, consumada em 16 de dezembro de 1815, de elevar o Brasil à condição de reino, unido com sua ex-metrópole.

    Porém, em 1820, uma revolução liberal eclodiu em Portugal e a família real foi forçada a retornar para Lisboa. Antes de sair, no entanto, D. João nomeia o seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, como Príncipe Regente do Brasil (1821). Fiel ao seu pai, o príncipe-regente vê sua condição complicada pela vontade política das cortesportuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial. Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga", às margens doriacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi proclamado imperador pelo nome de Pedro I e o país leva o nome de Império do Brasil. Depois de três anos de conflito armado, Portugal finalmente reconheceu a independência do Brasil, e em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Em troca, o Brasil se comprometeu a pagar ao Reino de Portugal uma indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido, para indenizá-lo por sua mediação.

  • quem dera mano...

  • Não mudou nada com a indepêndencia, apenas rompeu politicamente com Portugal. 

  • Com a independência, ainda ficou estabelecida a monarquia e a escravidão.

    Gab ERRADO

  • parei em "anunciou o nascimento do Estado nacional brasileiro"

    PMAL 2021

  • O passado se reflete no presente.

    Até hoje, nós temos eleições fraudulentas, apesar de não ser mais com a força, elas se refletem hoje nas notícias falsas; o nome escravidão foi trocado por discriminação.

    Só os nomes mudaram, a colonização continua.

    Gabarito: E.

    PMAL21

  • QUESTÃO ERRADA

    Pois a Escravidão continuou durante o Império, a própria constituição que foi outorgada em 1824, defendia a continuidade da escravidão

  • -Após a independência do brasil, continuou a mesma base do período colonial (latifúndio, monocultura, escravidão e exportação) - INTERESSES DA ELITE


ID
1845220
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O primeiro Reinado (1822-1831) caracterizou-se inicialmente por um enfrentamento político entre o Imperador D. Pedro I e a aristocracia rural brasileira, cujos interesses se faziam representar na Assembleia Constituinte, em torno da questão do poder. A respeito desse embate e de suas consequências, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    O que ficou determinado pela Constituição de 1824:

     

    - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.

     

    - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.

     

    - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.

     

    - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.

     

    - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.

     

    - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.

     

    - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.

     

    - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.

     

    - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.

     

    - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.

     

    - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • a) o anteprojeto constitucional de 1823, resultado dos trabalhos da Assembleia Constituinte, previa a formação de quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

    Errada, O erro está em afirmar que foi o anteprojeto de 1823 que previa a divisão em quatro poderes, porém, o documento que previa esta divisão era a Constituição de 1824.

    b) a Constituição de 1824 estabelecia que o Legislativo seria dividido em Senado, cujos membros teriam mandato vitalício, e Câmara dos Deputados, eleita para um mandato de quatro anos.

    Correta, você tendo uma renda minima você poderia se candidatar e caso você fosse escolhido principalmente pra senador você iria assumir um cargo vitalício, ou seja, pra sempre

    c) o anteprojeto constitucional de 1823, também denominado de ''Constituição da Mandioca", não previa o voto censitário para as futuras eleições.

    Errada, por ter sido elaborado pela elite agrária, previa sim o voto censitário, o que não é afirmado nesta opção

    d) a Constituição de 1824 estabelecia uma monarquia hereditária constitucional e representativa com ampla autonomia das províncias (hoje chamadas de Estados).

    Errada, como que tem ampla autonomia se o próprio imperador envia um presidente pra comanadar a província ? Ipocrisia dizer isso

    e) anteprojeto constitucional de 1823 previa a ampla participação popular nas eleições, garantindo, inclusive, o voto feminino.

    Errada, voto feminino naquela época pqp é piada? participação popular sacanagem? Quem só votava era quem tinha dinheiro( Hoje o voto é livre e a maioria não gosta de votar kkkkk )

    http://www.colegiomartins.com.br/SITE/Concursos_prova_gab/COL%C3%89GIO%20NAVAL%202013%20(GABARITO%20COMENTADO).pdf

  • GABARITO - B

    a Constituição de 1824 estabelecia que o Legislativo seria dividido em Senado, cujos membros teriam mandato vitalício, e Câmara dos Deputados, eleita para um mandato de quatro anos.


ID
1847485
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Era “exclusivo do imperador e definido pela Constituição como 'chave mestra de toda organização política'. Estava acima dos demais poderes". (COTRIM, 2009)

O texto em epígrafe aborda a criação no Brasil, pela Constituição de 1824, do Poder

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a ( para não assinantes e  para aqueles que foi expirado o plano)

  • Primeira constituição do Brasil teve 4 poderes: moderador, executivo, judiciário e legislativo.

  • Constituição de 24

    TITULO 3º

    Dos Poderes, e Representação Nacional.

    Art. 10. Os Poderes Politicos reconhecidos pela Constituição do Imperio do Brazil são quatro: o Poder Legislativo, o Poder Moderador, o Poder Executivo, e o Poder Judicial.

    TITIULO 5º

    Do Imperador.

    CAPITULO I.

    Do Poder Moderador.

    Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organisação Politica, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independencia, equilibrio, e harmonia dos mais Poderes Politicos.

  • A constituição de 1824 definia o Poder Moderador acima do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. O Poder Moderador era exercido pelo imperador D. Pedro I e seria hereditário. Tal fato desencadeou a Confederação do Equador (1824) em Pernambuco e que se espalhou pelo Nordeste.


ID
1873927
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CBM-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o trecho a seguir.


“Em 1972, ano do Sesquicentenário da Independência, quando os restos mortais de D. Pedro I foram trasladados de Portugal para o Brasil, o povo pernambucano, tendo à frente o Instituto Histórico e Arqueológico, pediu que o navio passasse ao largo. O desejo foi atendido. Pelo menos nesse pedaço do Brasil, não havia motivos para prestar homenagens ao imperador.” GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 2010. p. 234.


A Confederação do Equador, liderada pela província de Pernambuco, é uma das maiores demonstrações de insatisfação com o governo imperial de D. Pedro I.


A esse respeito, são atitudes tomadas por D. Pedro I, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Leonardo started out his artist’s apprenticeship at the studio of Andrea del Verrocchio. Então a letra "B" é a correta. 


  • Durante o período regencial (1831 a 1840), observamos a eclosão de vários levantes que questionavam a autoridade exercida pelos novos mandatários do poder. Ao manter a estrutura política centralizadora do governo imperial, os regentes apenas eclodiram a forte insatisfação que se dirigia contra o autoritarismo da época. Vale ainda lembrar que, nessa mesma época, os quadros do exército brasileiro eram bastante limitados e não poderiam controlar todas as situações de conflito.

    Buscando resolver tal situação, os dirigentes da regência autorizaram a criação de um novo organismo armado para assegurar a estabilidade política do país. Em agosto de 1831, a Guarda Nacional foi criada com o propósito de defender a constituição, a integridade, a liberdade e a independência do Império Brasileiro. Além disso, pelo poder a ela concedido, seus membros deveriam firmar o compromisso de sedimentar a tranquilidade e a ordem pública.


    https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-guarda-nacional.htm


  • A guarda nacional foi criada no período regencial. E não no primeiro reinado.

  • GAB D

    Durante o período regencial, observamos a eclosão de vários levantes que questionavam a autoridade exercida pelos novos mandatários do poder.Buscando resolver tal situação, os dirigentes da regência autorizaram a criação de um novo organismo armado para assegurar a estabilidade política do país. Em agosto de 1831, a Guarda Nacional foi criada com o propósito de defender a constituição, a integridade, a liberdade e a independência do Império Brasileiro. Além disso, pelo poder a ela concedido, seus membros deveriam firmar o compromisso de sedimentar a tranquilidade e a ordem pública.Na prática, os membros da Guarda Nacional representaram mais uma situação histórica marcada pelo abuso das instituições públicas para fim estritamente particulares. Com o passar do tempo, os “coronéis” valiam-se de suas tropas armadas para simplesmente preservar seus interesses econômicos e políticos pessoais. Além disso, serviram como severo instrumento de repressão contra uma população que não se via representada no mando de líderes políticos oriundos das elites.

  • Guarda nacional foi criada no período regencial

  • GUARDA NACIONAL FOI CRIADA NA REGÊNCIA

  • Pessoal de Pernambuco (depois alcançou províncias vizinhas) ficou revolta com Dom Pedro II por dissolver a Assembleia Constituinte e por impor uma constituição absolutista em 1824. O objetivo da revolta era implantar um regime republicano. Seu principal líder foi Frei Caneca.

    Como todas as outras revoltas essa foi derrotada por forças imperiais.


ID
1911100
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O recrutamento para compor as forças do Exército era um dos graves problemas sociais do século XIX no Brasil. Analise as afirmativas sobre o tema, colocando entre parênteses a letra V quando se tratar de afirmativa verdadeira e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) O recrutamento para o Exército era realizado com a utilização de formas violentas, incluída a captura.

( ) Após o seu recrutamento, o recrutado não possuía isenções legais possíveis, sendo obrigado à prestação do serviço por quatro anos.

( ) Era comum que o recrutamento recaísse sobre indivíduos desempregados e criminosos.

( ) Os chefes municipais tinham influência no recrutamento, podendo selecionar os recrutandos de acordo com as suas conveniências políticas.

( ) Por ser considerada uma atividade perigosa, o serviço militar era, segundo a compreensão da época, adequado para pessoas socialmente indesejáveis.

Alternativas
Comentários
  • (V) O recrutamento para o Exército era realizado com a utilização de formas violentas, incluída a captura.

    (F) Após o seu recrutamento, o recrutado não possuía isenções legais possíveis, sendo obrigado à prestação do serviço por quatro anos.

    (V) Era comum que o recrutamento recaísse sobre indivíduos desempregados e criminosos.

    (V) Os chefes municipais tinham influência no recrutamento, podendo selecionar os recrutados de acordo com as suas conveniências políticas.

    (V) Por ser considerada uma atividade perigosa, o serviço militar era, segundo a compreensão da época, adequado para pessoas socialmente indesejáveis.


ID
1911109
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as alternativas abaixo e assinale a opção que contém somente aspectos, medidas ou características condizentes com aquilo que se denominou de “regresso conservador” da política brasileira no período monárquico.

Alternativas
Comentários
  • O chamado "Regresso Conservador" foi na regência una de Araújo Lima (37-40), ele era um dos membros dos regressistas/conservadores e promoveu uma maior centralização do poder no brasil.

    Criou a lei interpretativa do ato adicional de 1834, diminuindo o poder das províncias novamente e deixando a guarda nacional mais submissa ao poder central.

  • Resposta: C

  • A - conservador, conservador, liberal;

    B - liberal, conservador, liberal;

    C - conservador, conservador, conservador;

    D - conservador, conservador, liberal;

    E - liberal, liberal, conservador.

  • O primeiro regente uno foi o padre Feijó, que exerceu seu mandato entre 1835 e 1837. A passagem pelo cargo foi marcada por grandes turbulências, pois no período diversas revoltas eclodiram por todo o país. Sua renúncia representou o fim do avanço liberal (1831-1834), assim denominado pelas diversas medidas liberais adotadas no período. Após sua saída antecipada de Feijó do poder, o cargo foi ocupado por Pedro de Aráujo Lima, líder dos regressistas.

    O período que segue de 1837 até 1840 ficou conhecido como Regresso conservador, e foi marcado pelas tentativas de findar os conflitos que assolavam o país. O gabinete Araújo Lima, apelidado de Ministério das Capacidades, fez aprovar a Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840), que diminuiu a autonomia das províncias ao retirar algumas prerrogativas de suas Assembleias. Ele também reviu a descentralização da Justiça promovida pelo Código Criminal ao estabelecer que a Polícia Judiciária fosse controlada pelo Poder Executivo Central e reduzir as competências dos juízes de paz. 

  • Não ocorreu a criação do código criminal, mas a reforma.

  • GABARITO - C

    Diminuição das prerrogativas dos juízes de paz; centralização da estrutura judiciária; nomeação do vice-presidente provincial pelo ministério.


ID
1914814
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a situação econômica e financeira do Brasil durante o Primeiro Reinado, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Inglaterra , durante esses períodos sempre sugou o Brasil. :}


ID
1921252
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações, sobre o processo histórico de emancipação política do Brasil.

( ) Alimentada desde o reformismo ilustrado setecentista, a ideia de um vasto e poderoso império português passou a valorizar o Brasil como centro político da monarquia em razão do sentimento de decadência do reino e da ameaça de invasão estrangeira.

( ) Autores europeus desempenharam considerável influência intelectual sobre os anseios autonomistas de parte da elite letrada colonial, inclusive, como bem mostra o exemplo de Abade Raynal, propondo ações como a abertura dos portos, rejeitando a presença da Inglaterra na economia portuguesa e criticando os modos de exploração comercial na colônia.

( ) Com a transferência da corte para o Brasil, motivada pelo avanço das tropas francesas, a monarquia sacrificou a coesão do Império português, abdicou da legitimidade da realeza e passou por uma vexatória condenação na imprensa europeia.

( ) A instalação da família real no Rio de Janeiro ocasionou um processo de acirrada disputa política com as elites econômicas fluminenses que, desprovidas de títulos nobiliárquicos e perdendo espaço na administração local, converteram-se nos principais agentes do processo independentista brasileiro.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • A Revolução da América, do abade Guillaume-Thomas François Raynal, é um desses escritos perigosos, editado pelo Arquivo Nacional em 1993. Escrito com a significativa colaboração de Diderot e sob a influência conceitual do Iluminismo, o livro revela uma interpretação da independência das 13 colônias inglesas. Os princípios de liberdade, igualdade e do direito à revolta são expressos no elogio à revolução e à rebelião, estendido às colônias, onde é oferecido um modelo de independência capaz de libertá-las do domínio metropolitano e organizá-las politicamente como nações.