INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder
a questão.
Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos
A oferta de produtos industrializados e a falta de
tempo têm sua parcela de responsabilidade no
aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos
alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa
Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de
Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil,
estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar
pouco leite e comer menos frutas e feijão.
Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso
de gordura por causa da gula, surge como marca da
nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas
que participam do Programa não praticavam nenhum
esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que
monitora o desenvolvimento emocional das
voluntárias.
Você provavelmente já sabe quais são as
consequências de uma rotina sedentária e cheia de
gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma
sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer,
endocrinologista da Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas,
se há cinco anos os estudos projetavam um futuro
sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças
que viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os
adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e
diabete”, exemplifica Claudia.
DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em:
http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012
(adaptado).
Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de saúde, as informações apresentadas no texto indicam que