Esta é uma questão que exige conhecimento factual e muito pouco analítico acerca do tema em pauta. O momento histórico é o da República Populista (apresentada em livros didáticos com outros nomes tais como “período de redemocratização” ou “ período de perda de hegemonia dos paulistas na esfera federal).
O momento histórico em pauta é o do suicídio de Vargas em 1954. Carlos Lacerda, um dos líderes da UDN era ferrenho opositor do partido que dava respaldo a Vargas, o PTB, como era igualmente antivarguista. E, foi em parte devido à atuação constante da oposição e à impossibilidade do presidente Vargas de articular uma maioria segura no congresso que a situação política torna-se crítica, dificultando a execução dos projetos do PTB e do próprio Vargas. Seu suicídio mostra a negação de qualquer medida conciliatória proposta por políticos civis e militares.
Ao mesmo tempo, a morte de Vargas pode ser utilizada PTB e pelo PSD para rearticular sua aliança política de forma a bloquear o crescimento ou quaisquer ações da UDN (e de Lacerda), ao menos durante um quinquênio presidencial.
As opções apresentadas estão longas e apresentam uma mistura bem feita de dados corretos e incorretos. Estão sublinhadas nas opções as ideias-chave para a percepção de que a opção está incorreta
A opção correta é a de letra A
Já havia, naquela época, alguma movimentação no planejamento de um golpe militar. Com o episódio na Rua dos Toneleiros, a imagem de Vargas ficou "manchada" no país, influenciando diretamente no seu suicídio. Sua morte, no entanto, abalou muito a população brasileira (Vargas era conhecido popularmente por ser o "pai dos pobres"). Com isso, houve o "recuo da ação de políticos conservadores devido ao impacto da reação popular", já que, com a grande comoção popular gerada pela morte de Vargas, a população brasileira dificilmente aceitaria um golpe militar.
Letra A