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Gabarito A.
Corrigindo os demais erros:
II - Acredito que o erro dessa assertiva esteja em submeter ao quadro a NECESSIDADE de um acompanhamento psiquiátrico, apesar de que neste quadro as sintomatologias apresentadas podem aparecer em quadros mais graves;
III - O erro da assertiva três está em mencionar que os sintomas aparecem quando já se está fora da maternidade, quando na verdade eles ocorrem dentro deste período.
Dattebayo. ✌
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II - Acredito que está errada por citar atendimento interdisciplinar e depois falar em interconsultas com psiquiatra e/ou psicólogo, como se não fosse necessário um dos dois.
III - A psicose puerperal pode sim iniciar logo após o parto, quando a mãe ainda está na maternidade: "Psicose puerperal, por sua vez, é o transtorno mental mais grave que pode ocorrer no puerpério. Ela tem prevalência de 0,1% a 0,2%, costuma ter início rápido e os sintomas se instalam já nos primeiros dias até duas semanas após o parto. Apesar de poder apresentar sintomas parecidos com a depressão pós parto (como irritação, agitação e insônia), se diferencia desta na medida em que provoca um afastamento ou ruptura com a realidade, envolvendo delírios, alucinações, ideias persecutórias e confusão mental. Em quadros graves, a mulher pode não ser capaz de reconhecer seu bebê como “seu”, e ideias de infanticídio podem surgir".
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De acordo com publicação da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, os transtornos mentais relacionados à gestação e parto podem ser classificados em:
- Tristeza materna, blues puerperal ou baby blues: manifestação mais freqüente, acometendo de 50 a 70% das puérperas. É definido como estado depressivo mais brando, transitório, que aparece em geral no terceiro dia do pós-parto e tem duração aproximada de duas semanas. Caracteriza-se por fragilidade, hiperemotividade, alterações do humor, falta de confiança em si própria, sentimentos de incapacidade. A equipe deve fornecer apoio à mulher e monitorar a evolução do quadro.
- Depressão pós-parto: menos freqüente, manifestando-se em 10 a 15% das puérperas. Os sintomas associados incluem perturbação do apetite, do sono, decréscimo de energia, sentimento de desvalia ou culpa excessiva, pensamentos recorrentes de morte e ideação suicida, sentimento de inadequação e rejeição ao bebê, humor deprimido, redução da autoconfiança e auto-estima, pessimismo, ansiedade e choro fácil, necessitando de abordagem multiprofissional e interconsulta com psiquiatra e/ou psicólogo;
- Psicose puerperal: manifestação mais rara, ocorre entre 1,1 e 4 puérperas para cada 1.000 nascimentos. O início é abrupto e os sintomas surgem até 2 ou 3 semanas pós-parto, ou seja, quando a puérpera já se encontra fora da maternidade. Os sintomas incluem quadro alucinatório delirante, grave e agudo; delírios que envolvem seus filhos; estado confusional e comportamento desorganizado. Há risco para a própria mulher e para o bebê, e é necessário que se proceda o encaminhamento para especialista em saúde mental.
Assim, no meu entendimento todos os itens está corretos, a não ser que a banca tenha considerado as definições incompletas como incorretas, o que também não concordo.
Gabarito da Banca: Letra A.
Gabarito do Professor: Letra E.
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Questão incongruente, poderia claramente ter como resposta a alternativa C ou talvez até mesmo a E. Abaixo trago o Ctrl + C, Ctrl + V do Manual Técnico do Pré-natal e Puerpério - Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo - 2010:
"• Tristeza materna, blues puerperal ou baby blues – manifestação mais frequente, acometendo de 50 a 70% das puérperas. É definido como estado depressivo mais brando, transitório, que aparece em geral no 3º dia do pós-parto e tem duração aproximada de 2 semanas. Caracteriza-se por fragilidade, hiperemotividade, alterações do humor, falta de confiança em si própria, sentimentos de incapacidade.
• Depressão pós-parto – menos frequente, manifesta-se em 10 a 15% das puérperas, e os sintomas associados incluem perturbação do apetite, do sono, decréscimo de energia, sentimento de desvalia ou culpa excessiva, pensamentos recorrentes de morte e ideação suicida, sentimento de inadequação e rejeição ao bebê;
• Psicose puerperal – manifestação mais rara, ocorre entre 1,1 e 4 para cada 1.000 nascimentos. O início é abrupto, os sintomas surgem até 2 ou 3 semanas pós-parto, ou seja, quando a puérpera já se encontra fora da maternidade. Os sintomas incluem quadro alucinatório delirante, grave e agudo; delírios que envolvem seus filhos; estado confusional; comportamento desorganizado. Há risco para a própria mulher e para o bebê e é necessário que se proceda a encaminhamento para especialista em saúde mental."
Diante do exposto, os itens I e III estão incontestavelmente corretos restando apenas uma pequena dúvida quanto a "necessitando de abordagem multiprofissional e interconsulta com psiquiatra e/ou psicólogo;" que a meu ver não está completamente incorreto... eu acredito que o mais provável seria a alternativa C ou E, mas deixo ai minha contribuição para vocês tirarem suas conclusões. ;D