Os atos e os rituais compulsivos, segundo Dalgalarrondo (2008), apresentam características como vivência frequente de desconforto subjetivo por parte do individuo que realiza o ato compulsivo; são egodistônicos e experienciados como indesejáveis, contrários aos valores morais e anseios de quem os sofre; tentativa de resistir ou adiar à realização do ato compulsivo; sensação de alívio ao realizar o ato, alívio de que logo é substituído pelo retorno do desconforto subjetivo e pela urgência em realizar novamente o ato compulsivo; ocorrem frequentemente associados a ideias obsessivas, muito desagradáveis, representando tentativas de neutralizar tais pensamentos.