De acordo com Grogan (1995, p. 34), a oitava etapa é "a solução":
Uma ‘resposta’ é somente uma solução potencial: em alguns casos, quando não há dúvida alguma na mente do bibliotecário quanto à sua adequação ao propósito do consulente, ela é suficiente em sua forma despojada. Freqüentemente, porém, torna-se necessário um certo grau de elucidação ou explicação para que se tenha uma solução completa. Também é de boa prática o bibliotecário e o consulente avaliarem juntos o ‘produto’ da pesquisa, e que ambos o aprovem antes de chegar de comum acordo à conclusão de que o processo foi concluído. Essa seqüência representa a totalidade do processo de referência, do começo ao fim, mas só em linhas gerais. Não se deve esquecer, contudo, que existe em geral mais uma etapa final: “como [as pessoas] utilizam a informação ou o conhecimento que aceitam como resposta”, segundo S.D. Neill. Para o usuário esta, naturalmente, é a etapa mais importante, todo o objetivo do exercício estando em utilizar informações para a solução do problema inicial. Como, porém, isso ocorre fora do controle do bibliotecário e depois que o usuário foi embora, fica difícil imaginar como se possa considerá-lo parte do processo de referência.
Gab. D
GROGAN, Denis. A prática do serviço de referência. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1995.