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ID
5211145
Banca
ADM&TEC
Órgão
CONIAPE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Álcool na juventude: como prevenir o consumo indevido?

Você já deve ter ouvido que, em doses moderadas, o álcool pode até ser vantajoso. Ora, vários estudos comprovam que uma taça de vinho por dia faz bem ao coração. E uma boa parcela da população toma seu drinque no fim de semana sem riscos. O consumo inadequado, porém, é um grave problema de saúde pública - e motivo de grande preocupação entre os pais de adolescentes.

No Brasil, meninos e meninas começam a beber, em média, entre os 10 e 13 anos. E o padrão de consumo mais frequente na adolescência é o binge, ou “beber para embriagar-se”, prática associada a comportamentos de risco, como dirigir alcoolizado e fazer sexo desprotegido, entre outros. Aos 17 anos, quase 40% dos estudantes brasileiros relatam já ter ficado bêbado alguma vez. Diante de dados tão preocupantes, como podemos mudar esse cenário?

Medidas restritivas não bastam. Até porque a lei existe e, mesmo que fosse bem fiscalizada, vivemos em um país onde falsificar o RG é algo recorrente. Os gestores públicos precisam, então, investir em políticas de prevenção, e os pais têm que estar mais atentos.

Nos últimos dez anos tenho ajudado a desenvolver estratégias nesse sentido, buscando evidências do que funciona para adaptar à realidade local, sempre com uma pitada de inovação. No programa “Na Responsa”, aplicado em parceria com ONGs e escolas, são realizadas atividades com jovens em diversos locais do país. Práticas que funcionam são multiplicadas.

Um exemplo é a “Balada sem álcool”, evento idealizado em Heliópolis, na capital paulista, em que o jovem tem uma experiência de diversão intensa sem bebida alcoólica. O programa - que já inspirou o Movimento Pé no Chão, implantado nas 5 300 escolas públicas de São Paulo - aborda também temas como consciência e empoderamento, com conteúdo todo produzido de jovem para jovem.

(Adaptado. Bettina Grajcer. Disponível em: http://www.diariodepernambuco.com.br/)

Com base no texto 'Álcool na juventude: como prevenir o consumo indevido?', leia as afirmativas a seguir:
I. No trecho “... para adaptar à realidade local...”, o fenômeno da crase ocorreu devidamente, assim como no exemplo: “Os professores apenas conseguiram a promoção à custa de muito esforço”.

II. No trecho “... para adaptar à realidade local...”, o fenômeno da crase ocorreu devidamente, assim como no exemplo: “É fato já comprovado que quanto mais cedo se dá o contato com a bebida alcoólica, mais rápido se dão as respostas adaptativas de tolerância à droga”.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • I -  à custa de  = Locução prepositiva: À + SUBSTANTIVO FEMININO + DE ( DA, DO ) = CRASE correta

    II - adaptar à realidade local: Quem se adapta se adapta A algo ou A alguém: o verbo adaptar exige preposição A e está diante de palavra feminina com artigo A = CRASE correta

  • A questão exigiu conhecimento sobre regras de crase. Devemos julgar cada afirmação abaixo como verdadeira ou falsa. Analisemos:

    I. Correta.

     No trecho “... para adaptar à realidade local...”, o fenômeno da crase ocorreu devidamente, assim como no exemplo: “Os professores apenas conseguiram a promoção à custa de muito esforço”.

    No primeiro caso, ocorre a crase porque o verbo "adaptar" rege a preposição A e o substantivo feminino "realidade" aceita o artigo A, sendo assim, faz a união (A+ A= À). No segundo caso, ocorre a crase, porque "à custa" é uma locução prepositiva iniciada com A e que tem como núcleo um substantivo feminino que aceita o artigo A , sendo assim, faz a união entre ambas as vogais idênticas (A + A= À).

    II. Correta.

    “... para adaptar à realidade local...”/“É fato já comprovado que quanto mais cedo se dá o contato com a bebida alcoólica, mais rápido se dão as respostas adaptativas de tolerância à droga”.

    No primeiro caso, ocorre a crase, porque o verbo "adaptar" rege a preposição A e o substantivo feminino "realidade" aceita o artigo A, sendo assim, faz a união (A+ A= À). No segundo caso, ocorreu a crase porque o verbo "dar" é bitransitivo e rege dois complementos, sendo que um deles possui a preposição A, pois quem dá, dá algo A alguém. Sendo assim, a preposição A faz a união com o artigo A que é aceito pelo substantivo feminino "droga" (A + A= À).

    Gabarito do monitor: A