Questão 5215009

• Banca: IDHTEC
• Órgão: Prefeitura de Vertentes - PE
• Ano: 2019
• Provas: IDHTEC - 2019 - Prefeitura de Vertentes - PE - Professor de Geografia
• Disciplina: Geografia
• Assuntos: Geografia Física; Vegetação

A respeito das classificações fitogeográficas brasileiras, julgue as questões abaixo, inserindo “V” para as afirmativas corretas e “F” para as afirmativas falsas e em seguida, assinale a opção correta.

( ) A história da Fitogeografia brasileira é antiga e teve início com a classificação do naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, em 1824, que usou nomes de divindades gregas para sua divisão botânica.

( ) Após Martius, transcorreram 102 anos até surgir uma nova classificação fitogeográfica brasileira, a de Gonzaga de Campos, não mais florística, mas sim fisionômico-estrutural.

( ) O geógrafo Lindalvo Bezerra dos Santos apresentou, em 1943, uma divisão fitogeográfica puramente fisionômica, acompanhada de terminologia regionalista.

( ) Em 1953, Edgar Kuhlmann, aluno de Dansereau na década de 1940, apresentou uma nova divisão fitogeográfica brasileira, baseada em conceitos climatoestruturais e em terminologia regional, retornando, assim, a uma divisão maior de tipos estruturais da vegetação.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

• A. V – F – F – V
• B. V – V – V – V
• C. V – V – V – F
• D. F – V – V – F
• E. F – V – F – F

Gabarito: B

Comentários

• Alternativa:'b'

  A história da Fitogeografia brasileira é antiga e teve início com a classificação do naturalista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, em 1824, que usou nomes de divindades gregas para sua divisão botânica. Após Martius, houve várias tentativas de novas classificações, sem que nenhuma alcançasse completa aceitação e consenso

  Após Martius, transcorreram 102 anos até surgir uma nova classificação fitogeográfica brasileira, a de Gonzaga de Campos , não mais florística, mas sim fisionômico-estrutural.

  A classificação fitogeográfica desse autor mostra grande semelhança com a divisão florística de Martius: três regiões florestais (Equatorial, Atlântica e Interiorana) e duas campestres (campos e caatingas). Apresenta, ainda, muitas novidades fitogeográficas, principalmente o uso da terminologia regionalista.

  O geógrafo Lindalvo Bezerra dos Santos apresentou, em 1943, uma divisão fitogeográfica puramente fisionômica, acompanhada de terminologia regionalista. Pode-se, assim, considerar esta classificação como a primeira baseada no caráter fisionômico das formações vegetais, segundo o conceito de August Grisebach .

  Em 1953, Edgar Kuhlmann, aluno de Dansereau na década de 1940, apresentou uma nova divisão fitogeográfica brasileira, baseada em conceitos climatoestruturais e em terminologia regional, retornando, assim, a uma divisão maior de tipos estruturais da vegetação. Esta divisão, bastante semelhante ao que se vinha fazendo na Fitogeografia brasileira, naquela ocasião, foi um modo criativo de classificar a vegetação brasileira

  Fonte:https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/manual-tecnico-da-vegetacao-brasileira.pdf

• GAB-B

  V-V-V-V

  VITÓRIA!!