SóProvas


ID
5217457
Banca
PS Concursos
Órgão
Prefeitura de Jacinto Machado - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um levantamento divulgado no dia 11 de janeiro de 2021, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o preço médio da cesta básica aumentou em todas as 17 capitais pesquisadas ao longo de 2020. A cesta básica é o conjunto de alimentos necessários para as refeições de uma pessoa adulta. A alta dos preços, segundo o órgão, foi reflexo, principalmente, da desvalorização cambial e do alto volume das exportações. Além disso, fatores climáticos, em decorrência de longos períodos de estiagem ou de chuvas intensas, também impactaram nos preços dos alimentos.
Entre os principais itens da cesta com maior aumento nos preços em todas as capitais pesquisadas, o Dieese destacou:

I. Arroz agulhinha – foi um dos vilões da inflação de alimentos em 2020, pressionado pela desvalorização do real frente ao dólar, o que aumentou o custo de produção e elevou o volume de grão exportado, além da diminuição da área plantada e do abandono da política de estoques reguladores por parte do governo.



II. Óleo de soja: como o Brasil não produz a quantidade de soja suficiente para a demanda interna, o país depende da importação do produto, cujo preço foi elevado diante da desvalorização cambial



III. Batata: produção foi impactada ao longo do ano devido a condições climáticas, que resultou em redução na oferta do produto e, consequentemente, na alta de preços.



IV. Farinha de trigo e pão francês: o Brasil exportou um elevado volume de trigo e derivados, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, o que fez aumentar o preço do produto no mercado interno.



V. Tomate: além da redução de área plantada, houve impacto por fatores climáticos que prejudicaram a produção. 



Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Cesta básica fica mais cara em todas as capitais ao longo de 2020, aponta Dieese

    Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o preço médio da cesta básica aumentou em todas as 17 capitais pesquisadas ao longo de 2020.

    A cesta básica é o conjunto de alimentos necessários para as refeições de uma pessoa adulta. Segundo o Dieese, em 2020, a maior parte dos produtos que fazem parte dela apresentou elevação de preços em todo o país. O maior aumento foi observado em Salvador, enquanto o menor, em Curitiba.

    A alta dos preços, segundo o órgão, foi reflexo, principalmente, da desvalorização cambial e do alto volume das exportações. Além disso, fatores climáticos, em decorrência de longos períodos de estiagem ou de chuvas intensas, também impactaram nos preços dos alimentos.

    Entre os principais itens da cesta com maior aumento nos preços em todas as capitais pesquisadas, o Dieese destacou:

    Carne bovina de primeira: por diversos motivos, como o intenso ritmo de exportação, principalmente para a China, a baixa disponibilidade de boi gordo no pasto, o encarecimento de importantes insumos pecuários importados e de alimentação do gado.

    Leite UHT e manteiga: na maior parte do ano, foram verificados baixos estoques nacionais de leite no campo e custos elevados de produção, principalmente de insumos como soja e milho; além de problemas climáticos, como chuvas irregulares e secas extremas.

    Arroz agulhinha: foi um dos vilões da inflação de alimentos em 2020, pressionado pela desvalorização do real frente ao dólar, o que aumentou o custo de produção e elevou o volume de grão exportado, além da diminuição da área plantada e do abandono da política de estoques reguladores por parte do governo.

    Óleo de soja: o Brasil exportou um elevado volume de soja e derivados, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, o que fez aumentar o preço do produto no mercado interno.

    Batata: produção foi impactada ao longo do ano devido a condições climáticas, que resultou em redução na oferta do produto e, consequentemente, na alta de preços.

    Açúcar: também foi impactado pelo grande volume de exportações diante da desvalorização do real frente ao dólar.

    Farinha de trigo e pão francês: como o Brasil não produz a quantidade de trigo suficiente para a demanda interna, o país depende da importação do produto, cujo preço foi elevado diante da desvalorização cambial.

    Tomate: além da redução de área plantada, houve impacto por fatores climáticos que prejudicaram a produção.

    Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/01/11/cesta-basica-tem-alta-de-precos-em-todas-as-capitais-ao-longo-de-2020-aponta-dieese.ghtml

  • Um levantamento divulgado no dia 11 de janeiro de 2021, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o preço médio da cesta básica aumentou em todas as 17 capitais pesquisadas ao longo de 2020. A cesta básica é o conjunto de alimentos necessários para as refeições de uma pessoa adulta. A alta dos preços, segundo o órgão, foi reflexo, principalmente, da desvalorização cambial e do alto volume das exportações. Além disso, fatores climáticos, em decorrência de longos períodos de estiagem ou de chuvas intensas, também impactaram nos preços dos alimentos. Entre os principais itens da cesta com maior aumento nos preços em todas as capitais pesquisadas, o Dieese destacou:

    I. Arroz agulhinha – foi um dos vilões da inflação de alimentos em 2020, pressionado pela desvalorização do real frente ao dólar, o que aumentou o custo de produção e elevou o volume de grão exportado, além da diminuição da área plantada e do abandono da política de estoques reguladores por parte do governo. 

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    II. Óleo de soja: como o Brasil não produz a quantidade de soja suficiente para a demanda interna, o país depende da importação do produto, cujo preço foi elevado diante da desvalorização cambial 

    Óleo de soja: o Brasil exportou um elevado volume de soja e derivados, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, o que fez aumentar o preço do produto no mercado interno.

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    III. Batata: produção foi impactada ao longo do ano devido a condições climáticas, que resultou em redução na oferta do produto e, consequentemente, na alta de preços. 

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    IV. Farinha de trigo e pão francês: o Brasil exportou um elevado volume de trigo e derivados, devido ao real desvalorizado em relação ao dólar e à forte demanda externa, o que fez aumentar o preço do produto no mercado interno. 

    Farinha de trigo e pão francês: como o Brasil não produz a quantidade de trigo suficiente para a demanda interna, o país depende da importação do produto, cujo preço foi elevado diante da desvalorização cambial.

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    V. Tomate: além da redução de área plantada, houve impacto por fatores climáticos que prejudicaram a produção.

    Assinale a alternativa CORRETA:

    D) Apenas os itens II e IV estão incorretos. [Gabarito]

  • Q1739150 = Q1736008 = Q1735928

  • Veja os alimentos que mais subiram de preço no acumulado de 12 meses, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de junho:

    • Óleo de soja - 83,79%
    • Feijão fradinho - 48,19%
    • Peito bovino - 47,74%
    • Arroz - 46,21%
    • Músculo - 46,06%
    • Paleta bovina - 45,54%
    • Costela bovina - 45,22%
    • Lagarto redondo - 44,14%

  • Desvalorização cambial é responsável por alta no preço dos alimentos. A recente alta dos preços dos alimentos alavancou a inflação das classes mais pobres do Brasil, configurando 60% do indicador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por faixa de renda.

  • O Dieese é o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos. Desde a fundação, o DIEESE realiza pesquisas que disponibilizam informações sobre salários, custo de vida, mercado de trabalho, perfis de categorias profissionais e de setores, greves, perfil socioeconômico dos trabalhadores, acordos e convenções coletivas, entre outros. 

    Alguns desses levantamentos são regulares, outros são especiais, desenvolvidos por demanda de entidades sindicais ou parceiras. Entre os levantamentos regulares um é a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), feita desde 1959. Atualmente é realizada nas 26 capitais e no DF. É acompanhado o valor médio de 13 itens essenciais de alimentação. As conclusões são fornecidas em documentos publicados em formato digital na página do Dieese. É possível acessar os dados acerca do custo da cesta básica atual de anos anteriores. 

    A questão não é fácil por ser bastante detalhada e específica. Além disso pode gerar dúvidas pois a afirmativa III, acerca da alta de preços da batata, não é citado em nenhuma das alternativas. Isso significa que é preciso saber acerca de mais um elemento que, na verdade, não compõe nenhuma das alternativas. 

    A demanda é acerca da combinação adequada que é apresentada em uma das alternativas, acerca da veracidade ou não das explicações sobre o aumento de preço dos alimentos destacados. A que responde a questão é aquela que indica as afirmativas incorretas.

     A) INCORRETA – O ítem I está correto. O arroz agulhinha aumentou de preço por conta do aumento das exportações, diminuição da área de produção associado ao aumento do custo de produção. Além disso o governo abandonou a política pública de estoques reguladores que permitiriam a manutenção de preços. 

    B) INCORRETA- O ítem II está incorreto. A produção de soja é, em grande parte, exportada. Desta forma, há menor oferta no mercado interno, levando a aumento de preços. Mas o ítem IV também está incorreto

    C) INCORRETA – O ítem IV, que traz a questão do preço da farinha de trigo e do pão, está incorreta. Houve aumento do preço de trigo e derivados no mercado interno porque o Brasil não é auto suficiente e importa grande parte do volume que consome. Do momento em que houve a desvalorização do real em relação ao dólar, os preços ficam mais altos. O ítem II também está incorreto e não foi citado da alternativa 

    D) CORRETA- Os itens II e IV, como foi esclarecido nas alternativas B e C, estão incorretos. Portanto é esta opção que responde a questão em pauta 

    E) INCORRETA- Com alta de 20% em 2021, tomate se torna um dos principais vilões da cesta básica 


    Gabarito do professor: Letra D.