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Nos anos 50 vivemos os governos de Getúlio Vargas (que se matou em 1954) e de Juscelino Kubitschek, os quais, em linhas gerais, fomentaram o processo de industrialização nacional pela substituição de importações (iniciado por Vargas); pela abertura ao capital externo para investimento; pelo planejamento estratégico (como no caso de JK.); pela construção de uma infraestrutura como rodovias, hidroelétricas, aeroportos; pela promoção da indústria de base e de produção de bens de capitais, fundamentais para produção nacional. Um dos símbolos maiores deste processo de modernização foi a construção de Brasília, nova capital do país inaugurada no início dos anos 60.
Do ponto de vista da cultura e do imaginário social, acreditava-se que o Brasil estava a caminho de se tornar uma nação moderna, principalmente ao adotar um padrão de vida ao mesmo tempo muito diferente da vida rural e muito próximo ao modelo consumista do capitalismo norte-americano. No cotidiano das donas de casa estavam presentes toda a sorte de “aparelhos modernos” como liquidificador, batedeira, fogão a gás, televisores, enceradeiras, sem contar os produtos industrializados como alimentos, bebidas, artigos de higiene pessoal e beleza etc. Além disso, os meios de comunicação como o cinema, a televisão e o rádio difundiam-se cada vez mais, sendo fundamentais na disseminação de uma pensamento nacionalista e da ideologia de um país rumo ao progresso.
Todas estas transformações econômicas foram acompanhadas, obviamente, por outras tantas transformações sociais. Exemplo disso está o forte processo de êxodo rural daquela mesma população outrora concentrada no campo, a qual, em busca de trabalho, chegou aos grandes centros urbanos. Este processo de urbanização geraria mais tarde, como sabemos, o inchaço das cidades, acarretando em problemas sociais que até hoje são enfrentados pelo Estado, como falta de moradia, assistência social (saúde e educação), de transporte coletivo de qualidade, isso sem falar dos níveis de desemprego.
FONTE ; BRASILESCOLA.UOL.COM
LETRA - D
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Nesta questão fui mais por eliminação mesmo. Basicamente compreensão de texto.
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O Governo Juscelino Kubitschek é o período de governo vivido entre 1956 e 1961. Sua eleição foi marcada pelo plano de ação "Cinquenta anos em cinco", marca do desenvolvimentismo, já que o ideal era trazer ao o desenvolvimento econômico e social. Segundo JK, se com outros governantes este processo levaria cinquenta anos, com ele levaria apenas cinco. Trouxe diversas empresas estrangeiras para o país, entre elas, as automobilísticas e através do , já que ele queria incentivar o comércio de carros, além de televisões e outros bens de consumo. Em resumo, procurou alinhar a economia brasileira à economia americana. Na teoria era um projeto muito bom, mas na prática não foi tanto, a começar pelo fato de que Juscelino propôs (e fez) empréstimos junto a centros financeiros americanos, endividando o .
#MINHAS ANOTAÇÕES!
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A industrialização no Brasil deve ser compreendida em seus múltiplos aspectos como o papel do Estado como indutor do processo, o deslocamento campo-cidade relacionado, os motivos da concentração e distribuição da indústria pelo país, os fatores locacionais contemporâneos e a posição da indústria nacional no mundo atual. Sobre a corrente de pensamento conhecida como "desenvolvimentismo" e suas principais propostas buscamos a alternativa correta.
A) O nacionalismo com autonomia tanto para o financiamento de projetos quanto para o desenvolvimento tecnológico é uma das bases do pensamento desenvolvimentista.
B) A industrialização iniciada pelo desenvolvimento de uma indústria de base indutora de novas indústrias e atividades é parte fundamental do pensamento desenvolvimentista, mas a defesa da indústria de bens de consumo não faz parte das principais propostas iniciais desta corrente.
C) A opção pelo capital nacional é parte importante, mas concessões ao uso de financiamento externo foram frequentes e eram permitidas desde que não causassem ingerência externa nas decisões a serem tomadas sobre os projetos nacionais.
D) A principal ideia por trás do pensamento desenvolvimentista é a de que os países mais desenvolvidos do mundo são os que lideraram a revolução industrial e que sem desenvolver as próprias indústrias um país se torna refém dos plenamente industrializados na divisão internacional do trabalho, sendo desta forma a industrialização a única forma de superar o subdesenvolvimento.
E) Exportação e mecanização agrícola cabem perfeitamente numa sociedade agroexportadora que dizima seus recursos naturais e concentra renda sem produzir desenvolvimento nacional.
GABARITO DO PROFESSOR: D
A visão desenvolvimentista é a principal força por trás da industrialização do país.
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Lembrei do Ciro Gomes e acertei!
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AH PRONTO, VOU FAZER UMA PÓS DE MARKETEIRO DE POLÍTICO. VTNC.
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Complementando...
Décadas da industrialização:
30 > Vargas > Nacionalismo (substituição das importações);
50 > JK > Abertura ao capital estrangeiro (automobilística);
60 > Ditadura militar > Pluralização econômica (criação e ampliação das infraestruturas industriais)
90 > Collor > Neoliberalismo