Questão 5222791

• Banca: AMEOSC
• Órgão: Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC
• Ano: 2021
• Provas: AMEOSC - 2021 - Prefeitura de São Miguel do Oeste - SC - Engenheiro Civil
• Disciplina: Engenharia Civil
• Assuntos: Arquitetura na Engenharia Civil; Projetos de Arquitetura

Para garantir a correta acessibilidade deve-se observar diferentes aspectos arquitetônicos no projeto, como por exemplo, a inclinação de pisos. Acerca da inclinação em pisos e superfícies, analise as afirmações a seguir, assinalando a CORRETA:

• A. A inclinação transversal da superfície de pisos internos deve ser de até 2%, e a longitudinal inferior a 3%.
• B. Em termos de acessibilidade, as inclinações de superfícies iguais ou superiores a 5% são consideradas rampas.
• C. Em pisos internos, com exceção de sanitários, não se admite nenhum tipo de inclinação.
• D. A inclinação transversal máxima permitida para pisos externos é de 3,5%, podendo ser ampliada para 4,5% mediante justificativa técnica.

Gabarito: B

Comentários

• A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para

  pisos externos. A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais

  ou superiores a 5 % são consideradas rampas.

  Gabarito B.

• NBR 9050

  6.3.3 Inclinação

  • Transversal: até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos;
  • Longitudinal: Inferior a 5% (caso i > 5%, deve atender 6.6 (rampas);

  6.3.4 Desníveis

  • Até 5 mm dispensam tratamento especial;
  • Superior a 5 mm e inferior a 20 mm, devem possuir inclinação máxima de 50%;
  • Superior a 20 mm, quando inevitáveis, devem ser considerados degraus;

  6.6 Rampas

  • São definidos diversas inclinações os quais definem a possibilidade de haver área de descanso ou o desnível máximo de cada segmento.
  • 5% → desnível máximo de segmento = 1,5 metros;
  • entre 5% < i ≤ 6,25% → desnível máximo de cada segmento = 1,0 metros;
  • 6,25% < i ≤ 8,33% → desnível máximo de cada segmento = 0,8 metros;

  Observações:

  • Em casos de reforma, quando esgotadas as possibilidades, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% até 12,5%.
  • i < 10% → no máximo 4 segmentos;
  • 8,33% < - ≤ 10% no máximo 1 segmento.
  • Largura das rampas deve ser estabelecida conforme o fluxo de pessoas;
  • recomendado = 1,5 m;
  • mínimo admissível = 1,20 m.

  @mateusripol

  Qualquer erro, favor avisar.

• No contexto da engenharia civil e da arquitetura e urbanismo, a acessibilidade é um tema frequente, estando diretamente relacionada ao provimento de condições de utilização, com segurança e autonomia, dos espaços públicos e coletivos por parte de pessoas com deficiência ou alguma redução em sua mobilidade.

   

  A NBR 9050 (ABNT, 2020), intitulada "Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos", trata-se da norma brasileira que estabelece critérios e parâmetros técnicos relacionadas à acessibilidade em edificações e espaços urbanos.

   

  Julgando as afirmativas separadamente com base na NBR 9050 (ABNT, 2020), tem-se que:

   

  - A alternativa A está errada. Em seu item 6.3.3, a NBR 9050 (ABNT, 2020) trata sobre a inclinação em pisos da área de circulação, afirmando que:

   

  “A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para pisos externos. A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %";

   

  - A alternativa B está correta. Também no item 6.3.3, a NBR 9050 (ABNT, 2020) afirma que:

   

  “Inclinações iguais ou superiores a 5 % são consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6";

   

  - A alternativa C está errada. Conforme trecho exposto na discussão da alternativa A, há a permissão para pisos internos inclinados;

   

  - A alternativa D está errada. Segundo o item 6.3.3 da NBR 9050 (ABNT, 2020), exposto na discussão da alternativa A, a inclinação transversal da superfície de pisos externos é limitada a 3%.

   

  Gabarito do professor: Letra B.

   

  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.