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ID
523156
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Avalie as afirmativas abaixo:
I. No ensaio em curto-circuito em um transformador, as correntes que devem ser impostas, tanto no primário quanto no secundário, devem ser as mais próximas possíveis dos valores nominais.
II. Pelo ensaio em curto em transformadores, as perdas do núcleo (histerese e correntes parasitas) podem ser obtidas.
III. Para realizar um ensaio com o secundário em aberto, a corrente que circula no primário deve ser nominal.
IV. Para um ensaio em aberto de grandes transformadores, é usual escolher o lado de baixa tensão para se aplicar tensão nominal.
V. Para a determinação de Xm e Rc (parâmetros que modelam o transformador, a primeira uma reatância relacionada com a corrente de magnetização e a segunda relacionada com perda ôhmica do núcleo de um transformador), realiza-se um ensaio em aberto do transformador procedendo-se da seguinte maneira: deixa-se o primário ou o secundário (o mais conveniente) em aberto e efetuam-se leituras de corrente (amperímetro), de tensão (voltímetro) e de potência (wattímetro) quando aplicamos tensão nominal no outro lado do transformador. Com essas medidas e manipulações convenientes, podemos obter os valores desses parâmetros.
A quantidade de afirmativas corretas é igual a:

Alternativas
Comentários
  • I. No ensaio em curto-circuito em um transformador, as correntes que devem ser impostas, tanto no primário quanto no secundário, devem ser as mais próximas possíveis dos valores nominais. 
    I. (Correta) Pois o transformador foi projetado para operar com seus valores nominais.

    II. Pelo ensaio em curto em transformadores, as perdas do núcleo (histerese e correntes parasitas) podem ser obtidas. 
    II. (Correta) Pelo ensaio em curto circuito obtemos os valores tanto da resistência do núcleo magnético quanto da reatância de magnetização.

    III. Para realizar um ensaio com o secundário em aberto, a corrente que circula no primário deve ser nominal. 
    III. (Errada) Pois em um ensaio com o secundário em aberto, a tensão no primário deverá ser nominal.

    IV. Para um ensaio em aberto de grandes transformadores, é usual escolher o lado de baixa tensão para se aplicar tensão nominal.
    IV. (Correta)

     
    V. Para a determinação de Xm e Rc (parâmetros que modelam o transformador, a primeira uma reatância relacionada com a corrente de magnetização e a segunda relacionada com perda ôhmica do núcleo de um transformador), realiza-se um ensaio em aberto do transformador procedendo-se da seguinte maneira: deixa-se o primário ou o secundário (o mais conveniente) em aberto e efetuam-se leituras de corrente (amperímetro), de tensão (voltímetro) e de potência (wattímetro) quando aplicamos tensão nominal no outro lado do transformador. Com essas medidas e manipulações convenientes, podemos obter os valores desses parâmetros.
    V. (Correta)
  • Tenho alguns comentários a fazer:

    I. No ensaio em curto-circuito em um transformador, as correntes que devem ser impostas, tanto no primário quanto no secundário, devem ser as mais próximas possíveis dos valores nominais.
    R: Correto, no ensaio em curto circuito, preocupa-se em manter a corrente no lado do curto o mais próximo da corrente nominal.

    II. Pelo ensaio em curto em transformadores, as perdas do núcleo (histerese e correntes parasitas) podem ser obtidas.
    R: Errado. Pelo ensaio CC obtém-se as perdas nos enrolamentos(Req e Xeq) do trafo. Não há como se obter perdas de magnetização e perdas no núcleo de ferro pois toda a corrente passará pelo curto, e não pelo ramo paralelo do circuito equivalente.

    III. Para realizar um ensaio com o secundário em aberto, a corrente que circula no primário deve ser nominal.
    R: Não, secundário em aberto significa tensão nominal no primário.

    IV. Para um ensaio em aberto de grandes transformadores, é usual escolher o lado de baixa tensão para se aplicar tensão nominal.
    R: Correto, oferece menos risco.

    V. Para a determinação de Xm e Rc (parâmetros que modelam o transformador, a primeira uma reatância relacionada com a corrente de magnetização e a segunda relacionada com perda ôhmica do núcleo de um transformador), realiza-se um ensaio em aberto do transformador procedendo-se da seguinte maneira: deixa-se o primário ou o secundário (o mais conveniente) em aberto e efetuam-se leituras de corrente (amperímetro), de tensão (voltímetro) e de potência (wattímetro) quando aplicamos tensão nominal no outro lado do transformador. Com essas medidas e manipulações convenientes, podemos obter os valores desses parâmetros.
    R: Correto, própria definição do ensaio em aberto.
  • O colega Gustavo Lima está correto quanto as afirmações!!


    Contribuindo aqui com mais informações:

    2. Ensaio a Vazio: Nessa operação aplica-se tensão nominal aos terminais de BAIXA tensão e deixa os terminais de ALTA em ABERTO. Por conveniência o lado de BAIXA é usado como PRIMÁRIO. A partir desse ensaio determina-se:

    a. Perdas no núcleo (por histerese ou corrente parasitas) - Perdas no ferro

    b. Parametros de magnetização (Xm / Rm / Zm)

    c. Relação de transformação



    1. Ensaio de Curto-circuito: Nessa operação aplica tensão reduzida na ALTA, fazendo um curto no lado de BAIXA tensão. Por razão de segurança, o lado da ALTA é usado como PRIMARIO e o da BAIXA fica em curto. Nesse ensaio, devido a configuração o ramo de magnetização é desprezado.

    a. Perdas nos enrolamentos (perda no cobre)

    b. Queda de tensão interna

    c. Impedância, reatância e resistência percentuais