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ID
5234533
Banca
Avança SP
Órgão
Prefeitura de Louveira - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As margens do Nilo nutriram a civilização do Egito. O rio, que abria seu caminho ao longo de vales estreitos, tinha somente dois quilômetros de largura nas proximidades de Assuã, no alto Egito. A areia do deserto, na verdade, escorria para dentro do rio em vários pontos. Mais abaixo, o vale, não raro, chegava a ter 30 ou mais quilômetros de largura, enquanto no delta, o mosaico de terras ricas em terrenos baixos e canais de rios tinha mais de 200 quilômetros de largura. Na época das enchentes, o delta do interior, a principal fonte de riqueza egípcia, tornava-se um enorme lago que se sobrepunha às margens dos vilarejos permanentes, empoleirados em seus pequenos morros. Na verdade, os vilarejos do delta eram conhecidos como “ilhas”. A terra, coberta recentemente com uma nova camada de solo trazido pela enchente, estaria pronta para uma nova colheita de cevada e trigo depois que as águas baixassem. O rio nem sempre era um patrimônio tão maravilhoso. Se a enchente fosse muito alta ou a vazão fosse muito rápida, todos os terrenos situados nas margens de arrecadação e os canais de água eram destruídos; além disso, não era raro ver as águas invadindo os campos mais altos. À medida que as técnicas de agricultura se desenvolviam, pessoas ou animais amarrados com cordas tinham de ser empregados para levar água, em baldes ou cestos, da parte mais baixa para aparte mais alta. O Egito teve uma longa linhagem de monarcas poderosos, cidades impressionantes, uma vida econômica e religiosa de grande vigor, celeiros abarrotados de grãos nos anos de safras fartas e túmulos reais nos quais grandes tesouros permaneciam na escuridão. Lá viveram generais do exército, burocratas e sacerdotes que apresentavam considerável poder de organização e de manutenção de registros. Seus registros pictográficos, uma forma inicial de escrita, serviam como método de comunicação ao longo do rio. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Mundo. São Paulo: Fundamento, 2007, p. 21). 

O advérbio “recentemente”, utilizado pelo autor, pode ser classificado como de:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Recentemente é advérbio: Há pouco tempo; no tempo de agora; num tempo aproximado; de maneira recente: chegou recentemente de sua viagem; ele foi contratado recentemente.

  • A questão é sobre advérbios e quer saber a classificação do advérbio “recentemente”. Vejamos:

     .

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

     .

    A) intensidade.

    Errado.

    Advérbios de intensidade (intensificam algo): muito, pouco, bastante, demais, tanto, tão, bem, mais, menos, que, quanto, quão, quase, assaz, demasiado, meio, todo, demais, nada, apenas, como...

     .

    B) afirmação.

    Errado.

    Advérbios de afirmação (afirmam algo): sim, realmente, perfeitamente, positivamente, efetivamente, incontestavelmente, certamente, deveras...

     .

    C) negação.

    Errado.

    Advérbios de negação:  não, nem, nunca...

     .

    D) modo.

    Errado.

    Advérbios de modo (indicam como algo acontece): assim, bem, depressa, devagar, mal, melhor, pior e quase todos terminados em "mente": fielmente, levemente...

     .

    E) tempo.

    Certo. "Recentemente" significa "de modo recente; de pouco tempo; de data não remota; aproximadamente" e é um advérbio de tempo.

    Advérbios de tempo: (dão ideia de tempo e período) agora, hoje, amanhã, depois, ontem, anteontem, já, sempre, amiúde, nunca, jamais, ainda, logo, antes, cedo, tarde, ora, afinal, outrora, então, breve, brevemente, imediatamente, raramente, finalmente, comumente, diariamente, concomitantemente, simultaneamente...

     .

    Gabarito: Letra E