Teoria da Administração Científica:
• Taylor - ênfase nas tarefas;
• Objetivo básico: aumentar a produtividade da empresa;
• Abordagem: de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente);
• Predominâncias: método de trabalho, movimentos necessários e tempo padrão determinado à execução de uma tarefa;
• Homem econômico: funcionário motivado exclusivamente por recompensas financeiras e econômicas.
Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre teorias administrativas. Neste caso, marquemos a alternativa que demonstra uma opção que foge ao Movimento da Administração Científica.
A Escola da Administração Científica tem Frederick Taylor como autor. Para Taylor, a produção econômica deveria tentar reduzir casa ofício a movimentos simples, de tal maneira que pudessem ser descritos e ensinados a qualquer pessoas. Nessa teoria temos a contribuição da chamada Organização Racional do Trabalho, fundada nos seguintes princípios:
- Estudo dos tempos e dos movimentos;
- Seleção científica do trabalhador;
- Estudo da fadiga humana;
- Padrão de produção;
- Divisão do trabalho e especialização;
- Desenho de tarefas;
- Incentivo a salários e prêmios por produção;
- Estudo das condições de trabalho;
- Padronização de ferramentas, instrumentos e modo de trabalho;
- Supervisão funcional.
Para Taylor, o homem era movido por recompensas financeiras, ou seja, homo economicus
A Administração por Objetivos surgiu em 1954, com a publicação do livro “A Administração por Objetivos”, de Peter Drucker. Essa nova forma de administrar, focada nos resultados e nos fins organizacionais, busca alinhar esforços individuais e grupais com as metas da organização.
A APO substituiu a visão concentrada e hierarquizada pela visão participativa. Seu modelo de administrar, segundo Chiavenato (2004) “é um modelo identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica”.
Não é muito difícil entender o comentário de Chiavenato quando a participação de gerente e subordinados é indispensável para o estabelecimento dos objetivos comuns e para a definição das áreas de responsabilidades e resultados esperados.
Eis algumas das principais características da APO, de acordo com a obra de Chiavenato (2014):
- Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior. Aqui ocorre a dimensão dos objetivos e a definição dos prazos.
- Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
- Interligação entre os vários objetivos departamentais.
- Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
- Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
- Participação atuante das gerências e dos subordinados.
- Apoio intensivo do staff.
Veja, a APO faz parte de uma abordagem administrativa, não se trata de mero traço do modelo científico de Taylor. Logo, a alternativa "E" é que deve ser marcada como gabarito.
GABARITO: E
Fontes:
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.
FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.