A quimioprofilaxia anti-retroviral está indicada para todas as parturientes com diagnóstico anterior de HIV ou cujo teste rápido tenha sido reagente no momento do parto, com zidovudina (AZT) por via intravenosa (IV).
Na ausência do AZT injetável, a alternativa é usar o AZT oral (cápsulas de 100mg) iniciando com 300 mg no começo do trabalho de parto e, a partir de então, 300 mg a cada 3 horas até o clampeamento do cordão umbilical.
Toda gestante deve ser orientada no pré-natal quanto à possibilidade de utilizar o esquema alternativo de uso de AZT oral no momento do parto, idealmente levando-o consigo, para o caso da maternidade não dispor de AZT injetável. Essa recomendação pode evitar uma possível perda da oportunidade de utilizar o AZT (especialmente intravenoso) no parto, aumentando, com isso, o risco da transmissão vertical do HIV.