Em 2012, foi publicado o “Marco de Referência em Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para as
políticas públicas” com a finalidade de apoiar as ações de EAN nos diversos setores públicos, de modo
a integrar estratégias mais amplas para a promoção da qualidade de vida da população e promover um
campo comum de reflexões e práticas. Neste documento, encontra-se:
I. O princípio de que a EAN, no contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada
e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional, é um campo de conhecimento e de prática
contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática
autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis.
II. A prerrogativa de que as ações de EAN devem fazer uso de abordagens e recursos educacionais
problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a indivíduos e grupos populacionais,
considerando todas as fases do curso da vida, etapas do sistema alimentar e as interações e
significados que compõem o comportamento alimentar.
III. A afirmação de que processo de EAN deve permanece o mais próximo do modelo biomédico
tradicional, pautado na transmissão de informações, com a hegemonia de ações e estratégias
voltadas para a lógica da prevenção e da recuperação da saúde.
IV. A determinação de que a EAN deve considerar o sujeito coletivo, por incluir indivíduos em diferentes
fases do curso da vida, núcleos familiares ou outras formas variadas de organização social.
Acerca dessas afirmativas estão CORRETA