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ID
5298664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DEPEN
Ano
2021
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No atendimento a vítima de soterramento, os agentes do SAMU depararam-se com um paciente com trauma nos membros inferiores, comprometimento de circulação desses membros e expectativa de tempo prolongado para a retirada da pessoa da posição de esmagamento.

Com base nessa situação hipotética e nos protocolos de suporte validados pelo SAMU, julgue o item subsecutivo.

Caso a situação do paciente evolua para parada cardiorrespiratória e não haja resposta após três ciclos de dois minutos de compressões e insuflações, deve-se interromper a ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Alternativas
Comentários
  • Segundo a literatura, em 20 min de SAV sem resposta é indicado cessar os esforços.

  • Após 20 minutos de RCP que é o correto cessar as manobras, segundo os protocolos de SBV.

    GAB.: Errado.

  • Para resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre atendimento pré-hospitalar.

    Vítima de soterramento, com trauma nos membros inferiores, comprometimento de circulação desses membros e expectativa de tempo prolongado para a retirada da pessoa da posição de esmagamento.

     

    Caso o paciente evolua para parada cardiorrespiratória e não haja resposta, após manobras de RCP pela equipe de suporte avançado, com inclusão de drogas e via aérea avançada, sem retorno à circulação espontânea e com ASSISTOLIA persistente, deve-se interromper a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) somente nos casos: sem indicação de choque pelo DEA acompanhada de exaustão da equipe e após autorização do Médico Regulador (condição obrigatória); quando as condições ambientais se tornam inseguras e/ou muito insalubres; quando as condições de segurança pessoal na cena se tornam comprometidas. Não há um prazo definido para interrupção.

     

    Resposta do Professor: Errado.

     

    Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016