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ERRADO
Questão recorrente no CESPE
Áreas de atuação diferentes possuem objetivos diferentes, embora possam fazer uso de técnicas, instrumentos e fundamentação teórica semelhantes.
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O setting terapêutico do psicologo hospitalar é diferente da clínica, portanto é necessário que o psicologo se adapte a essa realidade, em que alguns momentos pode tornar difícil manter o sigilo, sofrerá interrupções, adiamentos e cancelamentos devido a dinâmica da equipe médica e dos cuidados ao paciente.
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De acordo com Simonett (2013), o modelo da psicologia clínica, aprendido nas faculdades de psicologia, centrado no consultório e na postura receptiva do psicólogo que aguarda ser procurado pelo paciente, não serve para a psicologia hospitalar. O psicólogo, segundo Romano (1999, citado por Simonett, 2013), "-.deve estar onde os acontecimentos estão, deve circular pelo hospital e atender o paciente em seu quarto ou andar, deve ver as coisas por si mesmo, deve estar próximo da equipe a ponto de poder ser solicitado verbalmente para o atendimento. Em outras palavras, deve ir ao encontro do paciente".
Além disso, a prática é permeada por locais inade quado, falta de privacidade, barulhos, interrupções, tempo curto, descrédito dos outros membros da equipe, etc. Isso produz um o ambiente adverso à atividade psicoterapêutica, mas não impedituvo, desde, é claro, que o psicólogo encontre uma postura flexível e criativa objetivando contomar as dificuldades (Pena, 1992; citado por Simonett, 2013). 0 primeiro passo é reconhecer que o local de atendimento em psicologia hospitalar é onde o paciente está, e não a sala do psicólogo, que na maioria dos hospitais nem mesmo existe, em razão da falta de espaço físico, ou falta de espaço para a psicologia no modelo tradicional de assistência à saúde.
Simonetti, Albedo Manual de psicologia hospitalar : o mapa da doença / Alftedo Simonetti. 7. ed. , São Paulo : Casa do Psicólogo, 2013.
Gabarito do Professor: ERRADO
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Uma das principais críticas direcionadas a Psicologia Hospitalar refere-se a tentativa em alguns casos de reprodução do modelo clínico tradicional. No hospital, o psicólogo depara-se com peculiaridades que não existem no consultório particular, o setting é distinto, por vários fatores:
- interrupções
- locais inadequados
- tempo curto
- barulho
- falta de privacidade
- descrédito da equipe
Primeiramente, neste ambiente o profissional deve estar onde o paciente estiver, ir ao seu encontro e não ficar aguardando o paciente ir até ele. Os atendimentos então, ocorrem muitas vezes no meio da atividade hospitalar e o psicólogo precisa criar condições mínimas de privacidade e silêncio para preservação do sigilo e realização do seu trabalho.
Ademais, no hospital este profissional assiste não somente o paciente, mas também sua família. Seu trabalho é realizado junto com uma equipe de profissionais e é focal, visto que possui uma delimitação de tempo, devido a curta permanência dos pacientes internados (é importante que cada atendimento tenha início, meio e fim).
FONTE: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/psicologia-hospitalar-teoria-pratica