Leia parte da obra de J. B. Say.
Até a época do renascimento das artes na Europa,
isto é, até cerca do século XVI, os governos dos diversos
países pouco se inquietavam com a natureza dos retornos
que os comerciantes recebiam do estrangeiro. Os direitos de saída e entrada tinham um objetivo puramente fiscal; eram para os governos meios de levantar tributos, e
nada mais; mas em seguida, quando se apercebeu que o
comércio era uma fonte de prosperidade para as nações
e de poder para os governos, acreditou-se poder explorá-lo mais a proveito. Os publicistas, os homens de Estado, antes de ter suficientemente estudado a natureza das
riquezas e o que as produz, acreditaram, com o vulgo, que
se é rico porque se tem muita prata, em lugar de compreender que se tem muita prata porque se é rico […]
(Apud Pierre Deyon, O mercantilismo)
No excerto, Say