A embolia gasosa pode apresentar-se nos condutos arteriais, situação em que o gás obstrui o fluxo sanguíneo em nível arteriolar, culminando em evento isquêmico, ou venosos, onde o gás obstrui a circulação pulmonar. A primeira apresentação é potencialmente fatal quando ocorre no miocárdio e cérebro, tecidos sensíveis à hipóxia. Por outro lado, a segunda apresentação subdivide-se em massivo, com obstrução do tronco pulmonar e taxa de infusão de gás elevada, e pulmonar, com obstrução da microcirculação do pulmão e taxa de infusão baixa.
A gravidade da embolia venosa é dependente do volume e da taxa de infusão de gás e do decúbito do paciente durante o evento. Porém, o estado geral do paciente é determinante para a taxa de mortalidade, assim como a apresentação do evento embólico. Os sinais e sintomas são inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico. Caso as complicações respiratórias manifestem-se primariamente, deve-se realizar o diagnóstico diferencial de tromboembolismo, pneumotórax, broncoespasmo agudo e edema agudo de pulmão.
Gabarito: C