SóProvas


ID
5333392
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Escuela y sociedad:
un vínculo en constante cambio y tensión

La relación entre las instituciones educativas, la comunidad a la que
pertenecen y las familias de los alumnos se ha vuelto un gran desafío
para docentes y directivos. El diálogo, el trabajo en equipo y las
convicciones, claves para superar tensiones.

     ¿Seguirá siendo la escuela “el segundo hogar”? Esta pregunta pone en cuestión la relación actual entre la sociedad y las instituciones educativas. Negar que los profundos cambios que atraviesa la sociedad, en todos los órdenes, afectan el rol de las instituciones educativas, cualquiera sea su nivel y modalidad, es sencillamente negar la realidad y todos los desafíos y problemas que deben ser enfrentados y resueltos por el sistema educativo. Las evocaciones nostálgicas de las escuelas “de antes”, “los maestros y profesores de antes” son inútiles pretensiones de retrotraer la historia y lo que sucede hoy.
    Los distintos sectores sociales ven la escuela con diferentes expectativas, aunque todos ellos reconocen el papel fundamental de su tarea. Con todas las críticas que se puedan hacer a su funcionamiento, actualización de contenidos, métodos didácticos, concepciones pedagógicas, en la conciencia colectiva todavía existe la certeza de que algo bueno y necesario sucede en la escuela.
     Desde la expectativa básica de la asistencia y cuidado de los hijos, para aquellas familias en las que los padres trabajan la mayor parte del día (en estos casos la escuela representa un “lugar seguro” donde dejarlos), hasta una gran mayoría que deposita, además, otras ilusiones sobre la escuela, como las de conseguir un mayor desarrollo a todos los niveles en el estudiante. Así, las familias reconocen las posibilidades que la institución escolar ofrece en todos los ámbitos. Esto incluye a los adultos, que ven en la educación la posibilidad de calificar su ingreso a “la sociedad del conocimiento” y poder así acceder a una mejor calidad de vida, cualesquiera sean las circunstancias socioeconómicas existentes.
     A pesar de todo lo dicho y precisamente por eso, existe una tensión permanente entre la institución educativa y las expectativas de la sociedad. Esa tensión que de alguna manera constituye un conflicto latente en la relación se puede resolver de distintas maneras.
     Alejandra Pontari, con treinta años de experiencia docente como profesora de nivel medio afirma sin dudar: “Las mejores experiencias que he tenido con las familias han sido cuando la escuela invita a participar y da protagonismo a la familia en el funcionamiento de la escuela (sin mezclar las competencias). Las familias han podido sentirse incluidas cuando se les ‘presta el oído’, se las deja opinar o se les explican, incluso, realidades pedagógicas. Organizar a las familias y prestarles un espacio en la escuela es mucho más que citarlas para conversar sobre sus hijos. Es ‘ponerlas a pensar’ sobre el rol que tienen sobre la educación de sus hijos y cómo acompañarlos”. 
     Finalmente, esa tensión connatural a la tarea de la escuela y su relación con la sociedad encuentra un serio obstáculo en los “contramodelos” culturales vigentes. Ya se sabe que la escuela ha dejado de ser “la única institución que enseña”. Pero lo que los conocimientos y la tecnología jamás podrán reemplazar es la transmisión de valores y sentidos y la construcción del juicio crítico. Y es ahí donde la escuela redescubre su misión. Esto incluye a los propios docentes y directivos quienes, con sus actitudes concretas (algunos lo llaman “curriculum oculto”), definen modelos de vida, criterios deseables en un proceso de humanización y socialización. Es ahí donde esa valoración colectiva de la institución educativa entra en crisis y genera conflictos, en ocasiones duros y frustrantes, con daño a la calidad del necesario vínculo o “contrato educativo escuela-familia”. Solo la templanza y coherencia de los directivos y docentes, el trabajo en equipo, la firmeza en las convicciones y la capacidad de diálogo pueden superar esas pruebas.

(José María Leofanti. https://ciudadnueva.com.ar. 08.03.2019. Adaptado) 

En “Las familias han podido sentirse incluidas cuando se les ‘presta el oído’, se las deja opinar o se les explican, incluso, realidades pedagógicas” (penúltimo párrafo),

Alternativas
Comentários
  • Esta questão traz dois elementos que requerem atenção: o uso dos pronomes “les" (objeto indireto) e “las" (objeto direto), bem como a parte semântica do conteúdo expresso no trecho. A identificação inadequada do referente dos pronomes auxilia a eliminar algumas questões, por isso vamos rever os usos de tal classe gramatical primeiro.

     Le(s) é um pronome pessoal neutro usado para referir-se a um item, em posição de objeto indireto (em espanhol, complemento indirecto) na frase. Não tem flexão. Já “la(s)" é um pronome pessoal feminino usado para referir-se a elementos em posição de objeto direto (complemento directo).


    Para ser objeto direto, é preciso que ele se conecte directamente com seu vebro (por exemplo, “Me pongo contenta"; já os objetos indiretos são conectados a seu verbo através de uma “ponte": as preposições (“Voy a la playa"). No entanto, é posição fazer referência ao complemento indireto em espanhol adotando um pronome, especialmente nos casos em que há dois objetos: um direto e um indireto – é o caso, por exemplo, do verbo “prestar", pois só se empresta algo a alguém. Nestes casos, o pronome costuma vir antes do verbo e faz referência ao objeto, o que é identificável pela flexão de número do pronome e de gênero, quando não for um pronome neutro.
     

    Em “se les 'presta el oído', o pronome “se" refere-se ao sujeito da ação de “prestar el oído", que acontece para alguém. Como “les" aparece antes do verbo, entende-se que é o complemento indireto do verbo “prestar." Para compreender a quem se refere esse pronome, basta que encontremos o último nome no plural: “familias." Em relação a “incluidas", por estar após verbo de ligação, é considerado um predicativo do sujeito (ou seja, assume uma posição de adjetivo, de característica do sujeito). Já em relação ao “las", o trecho “se las deja opinar" também nos permite depreender que se trata de um pronome, porque está antes do verbo “dejar", que exige complemento direto – só se deixa algo ou alguém. Neste caso, o complemento indireto é opcional e depende mesmo apenas do que se esteja enunciando. Por isso, também é preciso encontrar o nome feminino plural ao qual se associe “las", o qual só pode ser “las famílias."

    Com isso, temos que tanto “les" quanto “las" referem-se ao mesmo nome. Por isso, apenas devemos considerar as opções A, C e D. Passemos, então, à análise semântica do que o enunciado traz.

     O fato de “emprestar o ouvido" às famílias sugere a capacidade de um ser humano em escutar o que aflige outro, propro à outra pessoa o um espaço para expor suas ideias, opinarem; mas também é dito no enunciado que uma das condições para que o núcleo familiar se sinta incluído na prática escolar é quando existe a explicação sobre as práticas pedagógicas, as quais podem ser tão distantes da realidade de uma família que esta não consiga compreender o objetivo ou mesmo relevância de tais práticas. Por esse motivo, explicar tais ações faz com que a família entenda de que maneira aquilo é importante para si e para a(o) aluna(o). Não se trata portanto de uma escuta sobre outros, como propõe a letra D, ou um espaço onde apenas a instituição escolar reforce suas próprias ações, como subentende-se da letra C, mas um ambiente dialógico por natureza.


    Passemos, então, às respostas.

     A) Em “se les 'presta el oído', o pronome “se" refere-se ao sujeito da ação de “prestar el oído", que acontece para alguém. Como “les" aparece antes do verbo, entende-se que é o complemento indireto do verbo “prestar." Para compreender a quem se refere esse pronome, basta que encontremos o último nome no plural: “familias." Em relação a “incluidas", por estar após verbo de ligação, é considerado um predicativo do sujeito (ou seja, assume uma posição de adjetivo, de característica do sujeito). Já em relação ao “las", o trecho “se las deja opinar" também nos permite depreender que se trata de um pronome, porque está antes do verbo “dejar", que exige complemento direto – só se deixa algo ou alguém. Neste caso, o complemento indireto é opcional e depende mesmo apenas do que se esteja enunciando. Por isso, também é preciso encontrar o nome feminino plural ao qual se associe “las", o qual só pode ser “las famílias."

     Com isso, temos que tanto “les" quanto “las" referem-se ao mesmo nome. Por isso, apenas devemos considerar as opções A, C e D. Passemos, então, à análise semântica do que o enunciado traz.

     O fato de “emprestar o ouvido" às famílias sugere a capacidade de um ser humano em escutar o que aflige outro, propro à outra pessoa o um espaço para expor suas ideias, opinarem; mas também é dito no enunciado que uma das condições para que o núcleo familiar se sinta incluído na prática escolar é quando existe a explicação sobre as práticas pedagógicas, as quais podem ser tão distantes da realidade de uma família que esta não consiga compreender o objetivo ou mesmo relevância de tais práticas. Por esse motivo, explicar tais ações faz com que a família entenda de que maneira aquilo é importante para si e para a(o) aluna(o). Não se trata portanto de uma escuta sobre outros, como propõe a letra D, ou um espaço onde apenas a instituição escolar reforce suas próprias ações, como subentende-se da letra C, mas um ambiente dialógico por natureza. CORRETA
     

    B)  Em “se les 'presta el oído', o pronome “se" refere-se ao sujeito da ação de “prestar el oído", que acontece para alguém. Como “les" aparece antes do verbo, entende-se que é o complemento indireto do verbo “prestar." Para compreender a quem se refere esse pronome, basta que encontremos o último nome no plural: “familias." Em relação a “incluidas", por estar após verbo de ligação, é considerado um predicativo do sujeito (ou seja, assume uma posição de adjetivo, de característica do sujeito). Já em relação ao “las", o trecho “se las deja opinar" também nos permite depreender que se trata de um pronome, porque está antes do verbo “dejar", que exige complemento direto – só se deixa algo ou alguém. Neste caso, o complemento indireto é opcional e depende mesmo apenas do que se esteja enunciando. Por isso, também é preciso encontrar o nome feminino plural ao qual se associe “las", o qual só pode ser “las famílias."

     Com isso, temos que tanto “les" quanto “las" referem-se ao mesmo nome. Por isso, apenas devemos considerar as opções A, C e D. Passemos, então, à análise semântica do que o enunciado traz.

    O fato de “emprestar o ouvido" às famílias sugere a capacidade de um ser humano em escutar o que aflige outro, propro à outra pessoa o um espaço para expor suas ideias, opinarem; mas também é dito no enunciado que uma das condições para que o núcleo familiar se sinta incluído na prática escolar é quando existe a explicação sobre as práticas pedagógicas, as quais podem ser tão distantes da realidade de uma família que esta não consiga compreender o objetivo ou mesmo relevância de tais práticas. Por esse motivo, explicar tais ações faz com que a família entenda de que maneira aquilo é importante para si e para a(o) aluna(o). Não se trata portanto de uma escuta sobre outros, como propõe a letra D, ou um espaço onde apenas a instituição escolar reforce suas próprias ações, como subentende-se da letra C, mas um ambiente dialógico por natureza. INCORRETA

     

    C)  Em “se les 'presta el oído', o pronome “se" refere-se ao sujeito da ação de “prestar el oído", que acontece para alguém. Como “les" aparece antes do verbo, entende-se que é o complemento indireto do verbo “prestar." Para compreender a quem se refere esse pronome, basta que encontremos o último nome no plural: “familias." Em relação a “incluidas", por estar após verbo de ligação, é considerado um predicativo do sujeito (ou seja, assume uma posição de adjetivo, de característica do sujeito). Já em relação ao “las", o trecho “se las deja opinar" também nos permite depreender que se trata de um pronome, porque está antes do verbo “dejar", que exige complemento direto – só se deixa algo ou alguém. Neste caso, o complemento indireto é opcional e depende mesmo apenas do que se esteja enunciando. Por isso, também é preciso encontrar o nome feminino plural ao qual se associe “las", o qual só pode ser “las famílias."

     Com isso, temos que tanto “les" quanto “las" referem-se ao mesmo nome. Por isso, apenas devemos considerar as opções A, C e D. Passemos, então, à análise semântica do que o enunciado traz.

     O fato de “emprestar o ouvido" às famílias sugere a capacidade de um ser humano em escutar o que aflige outro, propro à outra pessoa o um espaço para expor suas ideias, opinarem; mas também é dito no enunciado que uma das condições para que o núcleo familiar se sinta incluído na prática escolar é quando existe a explicação sobre as práticas pedagógicas, as quais podem ser tão distantes da realidade de uma família que esta não consiga compreender o objetivo ou mesmo relevância de tais práticas. Por esse motivo, explicar tais ações faz com que a família entenda de que maneira aquilo é importante para si e para a(o) aluna(o). Não se trata portanto de uma escuta sobre outros, como propõe a letra D, ou um espaço onde apenas a instituição escolar reforce suas próprias ações, como subentende-se da letra C, mas um ambiente dialógico por natureza. INCORRETA

     

    D) Em “se les 'presta el oído', o pronome “se" refere-se ao sujeito da ação de “prestar el oído", que acontece para alguém. Como “les" aparece antes do verbo, entende-se que é o complemento indireto do verbo “prestar." Para compreender a quem se refere esse pronome, basta que encontremos o último nome no plural: “familias." Em relação a “incluidas", por estar após verbo de ligação, é considerado um predicativo do sujeito (ou seja, assume uma posição de adjetivo, de característica do sujeito). Já em relação ao “las", o trecho “se las deja opinar" também nos permite depreender que se trata de um pronome, porque está antes do verbo “dejar", que exige complemento direto – só se deixa algo ou alguém. Neste caso, o complemento indireto é opcional e depende mesmo apenas do que se esteja enunciando. Por isso, também é preciso encontrar o nome feminino plural ao qual se associe “las", o qual só pode ser “las famílias."

    Com isso, temos que tanto “les" quanto “las" referem-se ao mesmo nome. Por isso, apenas devemos considerar as opções A, C e D. Passemos, então, à análise semântica do que o enunciado traz.

    O fato de “emprestar o ouvido" às famílias sugere a capacidade de um ser humano em escutar o que aflige outro, propro à outra pessoa o um espaço para expor suas ideias, opinarem; mas também é dito no enunciado que uma das condições para que o núcleo familiar se sinta incluído na prática escolar é quando existe a explicação sobre as práticas pedagógicas, as quais podem ser tão distantes da realidade de uma família que esta não consiga compreender o objetivo ou mesmo relevância de tais práticas. Por esse motivo, explicar tais ações faz com que a família entenda de que maneira aquilo é importante para si e para a(o) aluna(o). Não se trata portanto de uma escuta sobre outros, como propõe a letra D, ou um espaço onde apenas a instituição escolar reforce suas próprias ações, como subentende-se da letra C, mas um ambiente dialógico por natureza. INCORRETA

     

    E) Em “se les 'presta el oído', o pronome “se" refere-se ao sujeito da ação de “prestar el oído", que acontece para alguém. Como “les" aparece antes do verbo, entende-se que é o complemento indireto do verbo “prestar." Para compreender a quem se refere esse pronome, basta que encontremos o último nome no plural: “familias." Em relação a “incluidas", por estar após verbo de ligação, é considerado um predicativo do sujeito (ou seja, assume uma posição de adjetivo, de característica do sujeito). Já em relação ao “las", o trecho “se las deja opinar" também nos permite depreender que se trata de um pronome, porque está antes do verbo “dejar", que exige complemento direto – só se deixa algo ou alguém. Neste caso, o complemento indireto é opcional e depende mesmo apenas do que se esteja enunciando. Por isso, também é preciso encontrar o nome feminino plural ao qual se associe “las", o qual só pode ser “las famílias."

    Com isso, temos que tanto “les" quanto “las" referem-se ao mesmo nome. Por isso, apenas devemos considerar as opções A, C e D. Passemos, então, à análise semântica do que o enunciado traz.

    O fato de “emprestar o ouvido" às famílias sugere a capacidade de um ser humano em escutar o que aflige outro, propro à outra pessoa o um espaço para expor suas ideias, opinarem; mas também é dito no enunciado que uma das condições para que o núcleo familiar se sinta incluído na prática escolar é quando existe a explicação sobre as práticas pedagógicas, as quais podem ser tão distantes da realidade de uma família que esta não consiga compreender o objetivo ou mesmo relevância de tais práticas. Por esse motivo, explicar tais ações faz com que a família entenda de que maneira aquilo é importante para si e para a(o) aluna(o). Não se trata portanto de uma escuta sobre outros, como propõe a letra D, ou um espaço onde apenas a instituição escolar reforce suas próprias ações, como subentende-se da letra C, mas um ambiente dialógico por natureza.  INCORRETA

     

     Gabarito da Professora: Letra A.