Conforme Vergueiro (2010, p. 7-9)
[...]. No Brasil, ao contrário de outros países, o bibliotecário não é um especialista na área em que atua.
A melhor contribuição que o bibliotecário poderá prestar ao usuário especializado será a de coordenar as diversas demandas ou necessidades existentes, balanceando o acervo segundo a importância relativa dos assuntos, priorizando a seleção em função dos projetos em desenvolvimento na instituição ou dos cursos existentes, atuando em conjunto com uma comissão de seleção composta por especialistas nos assuntos representados no acervo.
[...]. A experiência mostra que os usuários tendem a enxergar de maneira bastante limitada o acervo, estabelecendo suas necessidades pessoais mais imediatas como parâmetro de todas as decisões sobre a seleção.
[...]. Não existe e nem existirão recursos financeiros suficientes para adquirir, físicos para acomodar, ou humanos para processar a quantidade de materiais que invariavelmente chegaria às bibliotecas, por mais especializadas que fossem.
Gab. A
VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação: princípios e técnicas. 3.ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.