Considere o texto a seguir.
Digo, sem fazer maiores declarações, que, se a
Razão oferece sua sóbria luz, se as mulheres
são realmente capazes de agir como criaturas
racionais, que não sejam tratadas como
escravas, nem como animais que, submetidos
ao homem, dependem de sua razão; mas, ao
contrário, cultivem sua mente, deem a elas o
limite sublime e salutar dos princípios e deixem
que alcancem a dignidade consciente, sentindo
elas próprias que dependem apenas de Deus.
Ensinem-nas, como aos homens, a se
submeter à necessidade, em vez de atribuírem
a um sexo a moral para torná-las mais
agradáveis.
WOLLSTONECRAFT, Mary. Reivindicação dos Direitos
da Mulher. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 57.
O texto, escrito pela filósofa inglesa Mary
Wollstonecraft, no século XVIII, expressa ideais
do