Hormônio Lactogênio Placentário (hPL): é criado pela placenta durante a gravidez e também é conhecido como HPL, ou somatomammotropina coriônica humana. Seu principal papel parece converter a gordura da dieta da mãe em energia para o bebê ainda não nascido. Pode causar resistência à insulina na mãe, elevando os níveis de açúcar no sangue e, ao mesmo tempo, assegurando que o bebê não receba nutrientes suficientes. De fato, esse tipo de hormônio permite que o bebê obtenha a nutrição necessária, mesmo quando a mãe está desnutrida.
Gonadotrofina coriônica humana (hCG): a função fisiológica do hCG é manter o corpo lúteo durante o início da gestação, aproximadamente por 10 semanas, e estimular a produção de esteroides. Com isso, impede-se que ocorra a perda do endométrio e haja o fim da gravidez.
Hormônio liberador da corticotrofina (CRH): é um hormônio sintetizado no hipotálamo, que tem como função a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também denominado corticotrofina, pela adeno-hipófise. O CRH apresenta papel fundamental na fisiopatologia dos distúrbios relacionados ao estresse crônico, tais como depressão e ansiedade, mecanismo que foi corroborado através de estudos realizados com ratos e primatas. Todavia, os estudos com relação à utilização farmacológica desse hormônio ainda são escassos.
Hormônio inibidor da prolactina (PIH): inibe a secreção de prolactina (PRL) pelos lactotropos. A prolactina é um hormônio hipofisário, que possui como principal função desencadear a produção de leite pelas glândulas mamárias durante a lactação.
Leptina: é um hormônio produzido pelas células de gordura, que age diretamente no cérebro e que tem como principais funções controlar o apetite, reduzir a ingestão de alimentos e regular o gasto energético, permitindo manter o peso corporal.