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ID
5364349
Banca
IDIB
Órgão
Ministério da Economia
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público Francisco de Assis foi condenado judicialmente pela prática de improbidade administrativa, pois havia desviado, em proveito próprio, a quantia de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), que se tratava de verba pública vinculada ao Ministério da Economia. Antes de ocorrer o ressarcimento ao erário, Francisco de Assis faleceu, deixando dois filhos como herdeiros de todo o patrimônio. Nesse caso, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 8°, da Lei 8429/92: "O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança".

  • Gabarito E

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. ( Lei 8.429/92/LIA)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 8°, Lei 8.429/92. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Desta forma:

    E. CERTO. Os herdeiros, até o limite do valor da herança, deverão ser responsabilizados pela devolução da quantia desviada.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • A questão demanda conhecimento acerca da responsabilidade dos sucessores de agente público condenado pela prática de ato de improbidade que cause lesão ao erário ou enriquecimento ilícito.

    Na situação hipotética da questão, servidor público, ao desviar verbas públicas em proveito próprio, causou dano ao erário e enriqueceu ilicitamente apropriando-se de valores que pertencem ao poder público.

    Falecido o servidor público, os seus sucessores responderão pelas penas cominadas na Lei de Improbidade Administrativa de caráter pecuniário até o limite do valor da herança.

    A responsabilidade dos herdeiros e sucessores dos agentes dos condenados por atos de improbidade que causem lesão ao erário ou importem em enriquecimento ilícito é regulada pelo artigo 8º da Lei nº 8.429/1992 que determina o seguinte:
    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
    Uma das penas cominadas pela Lei de Improbidade Administrativa é o ressarcimento ao erário (artigo 12 da Lei n º 8.429/1992) que consiste na devolução ao poder público da quantia desviada e na reparação do prejuízo ao patrimônio público decorrente de ato de improbidade.

    Sendo assim, os herdeiros do falecido servidor deverão devolver a quantia desviada até o limite do valor da herança.

    A) nenhum herdeiro poderá ser obrigado a devolver a quantia desviada, já que houve o falecimento de Francisco de Assis.

    Incorreta. Os sucessores do falecido servidor respondem pelo ressarcimento ao erário, devendo devolver a quantia, até o limite do valor da herança.

    B) como a condenação é específica contra Francisco de Assis, o dever de ressarcimento também o é, de forma que não há nenhum fundamento legal para que os herdeiros sejam responsabilizados no caso.

    Incorreta. Os sucessores do falecido servidor respondem pelo ressarcimento ao erário, devendo devolver a quantia, até o limite do valor da herança. O fundamento legal para que os herdeiros sejam responsabilizados é o artigo 8º da Lei nº 8.429/1992.

    C) a lei prevê expressamente que apenas os herdeiros nascidos antes do início do processo é que podem ser chamados para devolver a quantia desviada por Francisco de Assis.

    Incorreta. O artigo 8º da Lei de Improbidade Administrativa determina que todos os sucessores, independentemente da data de seu nascimento serão, até o limite do valor da herança, responsáveis por devolver a quantia desviada.

    D) a morte de Francisco de Assis fulmina é causa legal automática de extinção da prática da improbidade administrativa, impedindo qualquer discussão sobre a devolução da quantia desviada. 

    Incorreta. A morte do servidor não extingue o dever de ressarcimento ao erário e penas pecuniárias que são devidas pelos sucessores do servidor até o limite do valor da herança.

    E) os herdeiros, até o limite do valor da herança, deverão ser responsabilizados pela devolução da quantia desviada.

    Correta. Os herdeiros deverão, até o limite do valor da herança, ser responsabilizados e pela devolução da quantia desviada, nos termos do artigo 8º da Lei de Improbidade Administrativa.

    Gabarito do professor: E. 

  • Gabarito: E. 

    A) nenhum herdeiro poderá ser obrigado a devolver a quantia desviada, já que houve o falecimento de Francisco de Assis.

    Incorreta. Os sucessores do falecido servidor respondem pelo ressarcimento ao erário, devendo devolver a quantia, até o limite do valor da herança.

    B) como a condenação é específica contra Francisco de Assis, o dever de ressarcimento também o é, de forma que não há nenhum fundamento legal para que os herdeiros sejam responsabilizados no caso.

    Incorreta. Os sucessores do falecido servidor respondem pelo ressarcimento ao erário, devendo devolver a quantia, até o limite do valor da herança. O fundamento legal para que os herdeiros sejam responsabilizados é o artigo 8º da Lei nº 8.429/1992.

    C) a lei prevê expressamente que apenas os herdeiros nascidos antes do início do processo é que podem ser chamados para devolver a quantia desviada por Francisco de Assis.

    Incorreta. O artigo 8º da Lei de Improbidade Administrativa determina que todos os sucessores, independentemente da data de seu nascimento serão, até o limite do valor da herança, responsáveis por devolver a quantia desviada.

    D) a morte de Francisco de Assis fulmina é causa legal automática de extinção da prática da improbidade administrativa, impedindo qualquer discussão sobre a devolução da quantia desviada. 

    Incorreta. A morte do servidor não extingue o dever de ressarcimento ao erário e penas pecuniárias que são devidas pelos sucessores do servidor até o limite do valor da herança.

    E) os herdeiros, até o limite do valor da herança, deverão ser responsabilizados pela devolução da quantia desviada.

    Correta. Os herdeiros deverão, até o limite do valor da herança, ser responsabilizados e pela devolução da quantia desviada, nos termos do artigo 8º da Lei de Improbidade Administrativa.

  • Nova Redação - (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido.   

    Art. 8º-A A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se também na hipótese de alteração contratual, de transformação, de incorporação, de fusão ou de cisão societária.      

    Parágrafo único. Nas hipóteses de fusão e de incorporação, a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação de reparação integral do dano causado, até o limite do patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções previstas nesta Lei decorrentes de atos e de fatos ocorridos antes da data da fusão ou da incorporação, exceto no caso de simulação ou de evidente intuito de fraude, devidamente comprovados.      

    x

    Antiga Redação

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão  ̶a̶o̶ ̶p̶a̶t̶r̶i̶m̶ô̶n̶i̶o̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶ ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.