Quando se conversa, deve-se evitar as
frases feitas que são verdadeiras chapas.
Exemplos: em um enterro, dizer “que não
se morre senão uma vez”, que “basta estar
vivo para morrer”, que “o morto é feliz porque deixou de sofrer”, que “Deus sabe o
que faz e escreve certo por linhas tortas” ou
que “as grandes dores são mudas”. Quando se visita um doente, não há necessidade de levar no bolso sentenças desse jaez:
“a saúde é a maior das fortunas”, “somos
nós que pagamos pelos excessos de nossos
pais” ou “a ciência, que tudo pode, ainda
não encontrou remédio para os pequenos
males”. Em todos os setores das atividades
sociais, há frases no mesmo estilo e que
convém deixar ao cuidado do Conselheiro
Acácio que nelas se esmerou.
(Marcelino de Carvalho, Guia de Boas Maneiras)
O autor defende a ideia de que: