- ID
- 5371672
- Banca
- IDCAP
- Órgão
- Prefeitura de Santa Leopoldina - ES
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Geografia
- Assuntos
“[A industrialização no tempo de Getúlio Vargas]
teve como primeira característica (...) o surgimento
de novos setores produtivos”. No lugar dos
tradicionais ramos de tecidos, vestuário e produtos
alimentícios, cresceriam, doravante, setores como a
metalurgia, mecânica, cimento, material elétrico e
transportes, além das indústrias químicas e
farmacêuticas.
Uma série de bens industriais que até aquele
momento eram importados pelo país passaria, daí
por diante, a ser produzidos internamente. A esse
processo damos o nome de substituição de
importações. Esta seria a 'marca registrada' da
história da industrialização brasileira até meados da
década de 1950.
(...) O Estado seria o principal agente dessa
transformação. (...) A principal tarefa agora era
implantar um setor industrial que produzisse bens de
produção [que servem para produzir outros bens.
Por exemplo, fábricas de aço, máquinas, tratores,
peças etc], isto é, um setor de indústrias de base ou
pesadas. Somente com suas criações haveria
chances de êxito para o processo de substituição de
importações, sem o país precisar importar do
exterior tudo o que necessitasse em matéria de
equipamentos ou matérias-primas industriais (...).
A burguesia brasileira não tinha condições de aplicar
seus recursos nesse tipo de empreendimento. (...) O
empresariado voltou-se para o Estado e dele exigiu
uma postura intervencionista naqueles setores onde
a iniciativa privada fosse insuficiente."
(MENDONÇA, Sônia. A industrialização brasileira. São
Paulo: Moderna, 1996. pp. 40-44)
Com a crise do modelo agrário-exportador, em fins
de 1929, foram geradas diversas condições para o
crescimento da indústria nacional. No que se refere
à industrialização brasileira durante o governo de
Vargas, é possível verificar que: