- ID
- 5375287
- Banca
- Instituto UniFil
- Órgão
- Prefeitura de Luiziana - PR
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Fisioterapia
- Assuntos
A luxação (ou displasia) congênita do quadril (LCQ)
é consecutiva ao desenvolvimento anormal de um ou
mais elementos que formam a articulação do
quadril: cabeça do fêmur, acetábulo ou tecidos
moles, com inclusão da cápsula, que cercam a
articulação. Um dos diagnósticos da LCQ é o teste de
Barlow e manobra de Ortolani. Informe se é
verdadeiro (V) ou falso (F) para o que se afirma e
assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta.
( ) O lactente é colocado em decúbito dorsal sobre a
mesa de exame, com os quadris e os joelhos mantidos
em flexão de 90º e as coxas em abdução. No recém-nascido, a abdução da coxa deve chegar
aproximadamente a 90º. Estando o quadril em
rotação intermediária, o examinador aplica pressão
dirigida verticalmente para baixo, em direção à mesa
(manobra de Ortolani).
( ) Se sentir um estalido ou sobressalto será sinal de que
a cabeça do fêmur escapou para trás, sobre as
margens do acetábulo, saindo dele. A compressão
digital em direção ao grande trocanter, enquanto o
quadril é delicadamente colocado em abdução, fará
a cabeça do fêmur voltar para o interior do acetábulo
(teste de Barlow).
( ) Outros sinais devem ser pesquisados, no lactente,
visto poderem indicar luxação unilateral e luxação
bilateral. Os sinais da unilateral podem ser:
limitação da abdução de um dos quadris; assimetria
das dobras cutâneas; comprimento aparentemente
menor de uma das pernas e palpação revelando que
um dos trocanteres ocupa posição mais alta que o
oposto. E, os sinais da bilateral podem ser: largura
anormal do períneo; pelve muito larga e aumento da
lordose lombar.
( ) Alguns sinais tornam-se evidentes na época em que a
criança começa a se manter em pé e a caminhar. São
eles: sinal de Trendelenburg, denunciando
instabilidade bilateral do quadril e marcha anormal.