Após 1850, com a dificuldade para obtenção de mão-de-obra escrava, a produção do Vale do Paraíba entrou em declínio.
A entrada de novos imigrantes e o eminente fim da escravidão levam o governo a aprovar a Lei de Terras (1850) Tratava-se de uma tentativa de regularização da propriedade fundiária no Brasil, instituindo limites entre terras públicas e privadas ao estabelecer que as terras devolutas, ou seja, desocupadas, pertenciam ao Estado, e não poderiam ser adquiridas de nenhuma outra forma senão por meio de compra. Dessa maneira, todas as posses adquiridas após a independência (1822), assim como as sesmarias concedidas ainda na época da colônia deveriam ser cadastradas nos Registros Paroquiais de Terras para então serem demarcadas.
NO BRASIL, AO SE TRATAR DO CICLO DO CAFÉ, TEMOS DOIS GRANDES MOMENTOS, O PRIMEIRO NO VALE DO PARAÍBA, PENGANDO PARTE DO SUL FLUMINENSE E A REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA PAULISTA AO LESTE DA CAPITAL, COM O PREDOMÍNIO DE MÃO DE OBRA ESCRAVA, E O SEGUNDO GRANDE CICLO NO OESTE PAULISTA, APÓS A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO, COM MÃO DE OBRA ESTRANGEIRA COMPOSTA PRINCIPALMENTE POR ITALIANOS. NO PERÍODO ENTRE 1850 E 1930, O CAFÉ ERA RESPONSÁVEL POR MAIS DA METADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS.