A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador, Renast,
foi criada em 2002, por meio da Portaria no 1.679/GM, com objetivo de
disseminar ações de saúde do trabalhador, articuladas às demais redes do
Sistema Único de Saúde, SUS. Com a definição da Política Nacional de
Saúde do Trabalhador em 2005 (Brasil, 2005), a Renast passou a ser a
principal estratégia da organização da ST no SUS, sob a responsabilidade
da então Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde,
hoje Coordenação Geral da Saúde do Trabalhador, CGSAT.
A Renast compreende uma rede nacional de informações e práticas de
saúde, organizada com o propósito de implementar ações assistenciais, de
vigilância,
prevenção, e de promoção da saúde, na perspectiva da ST. Em sua atual
formatação institucional, prevista na Portaria no 2.728 de 11 de
novembro de 2009, a Renast deve integrar a rede de serviços do SUS por
meio de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).
Além disso, elabora protocolos, linhas de cuidado, e instrumentos que
favorecem a integralidade das ações, envolvendo a atenção básica, de
média e alta complexidade, serviços e municípios sentinela. Essa
Portaria também estabelece que a Renast seja implementada de forma
articulada entre o Ministério da Saúde (MS), as Secretarias de Saúde dos
estados, o Distrito Federal, e os municípios, com o envolvimento de
outros setores também participantes da execução dessas ações. Definida
dessa forma, a Renast se constitui em uma complexa rede que se
concretiza com ações transversais, que incluem a produção e gestão do
conhecimento, e todos os níveis e ações definidas. Grandes esforços e
avanços têm sido feitos para a institucionalização da rede, e para a
formalização de mecanismos de funcionamento, bem como a relação entre
seus componentes.
Bibliografia:
Manual de Gestão e Gerenciamento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador