Segundo Netto (2006b, p. 26), o Estado funcional ao capitalismo mono‑ polista deve garantir o conjunto de condições necessárias à acumulação e à valorização do capital monopolista. O autor continua: a preservação e o controle contínuos da força de trabalho, ocupada e exceden‑ te, é uma função estatal de primeira ordem [...]. Justamente neste nível dá-se a articulação das funções econômicas e políticas do Estado burguês no capitalis‑ mo monopolista [...] ele deve legitimar-se politicamente incorporando outros protagonistas sociopolíticos. O alargamento de sua base de sustentação e legi‑ timação sociopolítica, mediante a generalização e a institucionalização de di‑ reitos e garantias cívicas e sociais, permite-lhe organizar um consenso que as‑ segura o seu desempenho. (Netto, 2006b, p. 26-27; grifos do original).
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