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Depreciação = 400.000 / 10 = 40.000
Em 31/12/X1: valor contábil (400.000 - 40.000 = 360.000) < valor recuperável (380.000), portanto não terá perda por teste de recuperabilidade.
Em 31/12/X2: valor contábil (360.000 - 40.000 = 320.000) < valor recuperável (350.000), portanto também não terá perda por teste de recuperabilidade.
Em 31/12/X3: valor contábil (320.000 - 40.000 = 280.000) > valor recuperável (210.000), portanto terá perda por teste de recuperabilidade.
Perda = 280.000 - 210.000 = 70.000.
Como houve mudança de estimativa contábil, temos uma nova depreciação. Além disso, como não é mencionado, o tempo de vida útil restante será o mesmo (7 anos):
Nova Depreciação = 210.000 / 7 = 30.000
Em 31/12/X4: valor contábil (210.000 - 30.000 = 180.000) = valor recuperável (350.000), portanto não terá perda por teste de recuperabilidade.
A questão pede a depreciação acumulada em 31/12/X5, logo, basta somar as depreciações de cada ano (lembrando que também terá a depreciação do ano de X5):
Depreciação acumulada = 40.000 + 40.000 + 40.000 + 30.000 + 30.000 = 180.000
Gab - D
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Gabarito: Letra D!
Ano 1:
Despesa de Depreciação = 400.000/10 = 40.000
Valor Contábil = 400.000 – 40.000 = 360.000
Valor Recuperável (maior entre Venda e Uso) = 380.000
Não há perda por recuperabilidade
Depreciação Acumulada = 40.000
Valor Contábil Líquido = Valor Histórico - Depreciação Acumulada
Valor Contábil Líquido = 400.000,00 - 40.000,00
Valor Contábil Líquido = 360.000,00
Ano 2:
Despesa de Depreciação = 400.000/10 = 40.000
Valor Contábil = 400.000 – 80.000 = 320.000
Valor Recuperável (maior entre Venda e Uso) = 350.000
Não há perda por recuperabilidade
Depreciação Acumulada = 80.000
Valor Contábil Líquido = Valor Histórico - Depreciação Acumulada
Valor Contábil Líquido = 400.000,00 - 80.000,00
Valor Contábil Líquido = 320.000,00
Ano 3:
Despesa de Depreciação = 400.000/10 = 40.000
Valor Contábil = 400.000 – 120.000 = 280.000
Valor Recuperável (maior entre Venda e Uso) = 210.000
Há perda por recuperabilidade de R$ 70.000
Depreciação Acumulada = 120.000
Valor Contábil Líquido = Valor Histórico - Depreciação Acumulada - Perda por recuperabilidade
Valor Contábil Líquido = 400.000,00 - 120.000,00 - 70.000,00
Valor Contábil Líquido = 210.000,00
Ano 4:
De acordo com o CPC 01, Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
Despesa de Depreciação = 210.000/7 (vida útil remanescente) = 30.000
Valor Contábil = 400.000 – 150.000 – 70.000 -30.000 = 180.000
Valor Recuperável (maior entre Venda e Uso) = 180.000
Não há perda por recuperabilidade
Depreciação Acumulada = 150.000
Valor Contábil Líquido = Valor Histórico - Depreciação Acumulada - Perda por recuperabilidade
Valor Contábil Líquido = 400.000,00 - 150.000,00 - 70.000,00
Valor Contábil Líquido = 180.000,00
Ano 5:
Despesa de Depreciação = 210.000/7 (vida útil remanescente) = 30.000
Valor Contábil = 400.000 – 180.000 – 70.000 -30.000 = 150.000
Valor Recuperável (maior entre Venda e Uso) = 210.000
Houve aumento do valor recuperável, nesse caso, temos que fazer a reversão dessa perda. Para fazer a reversão temos que considerar qual seria o valor contábil desse ativo, caso nenhuma perda tivesse sido reconhecida.
400.000/10 = 40.000 x 5 = 200.000.
Ou seja, podemos reverter apenas 50.000. Assim temos que a perda por recuperabilidade fica no valor de 20.000.
Depreciação Acumulada = 180.000
Valor Contábil Líquido = Valor Histórico - Depreciação Acumulada - Perda por recuperabilidade
Valor Contábil Líquido = 400.000,00 - 180.000,00 - 20.000,00
Valor Contábil Líquido = 200.000,00
A questão solicita o valor da depreciação acumulada em 31/12/X5, que é de R$ 180.000,00.
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Inicialmente vamos calcular o valor da despesa anual de depreciação da máquina.
Com isso, o valor contábil do item em 31/12/x1 será o seguinte:
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 40.000) → depreciação de X1
( = ) Valor Contábil R$ 360.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x1 não há necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 380.000) é superior ao valor contábil (R$ 360.000) do item.
Vamos, então, calcular o valor contábil do item em 31/12/x2.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000) → depreciação de X1 e X2
( = ) Valor Contábil R$ 320.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x2 não há necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 210.000) é superior ao valor contábil (R$ 320.000) do item.
Vamos, então, calcular o valor contábil do item em 31/12/x3.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → depreciação de X1 a X3
( = ) Valor Contábil R$ 280.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x3 há necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 210.000) é inferior ao valor contábil (R$ 280.000) do item. Assim, nesta data a entidade realizará o seguinte lançamento contábil:
D – Perda por Desvalorização R$ 70.000 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 70.000 ( ↓ ANC)
Com isso, em 31/12/2003, após o reconhecimento da perda, o item será evidenciado da seguinte maneira:
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → depreciação de X1 a X3
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 70.000)
( = ) Valor Contábil R$ 210.000
A partir disso precisamos calcular uma nova despesa anual de depreciação.
Vamos, então, calcular o valor contábil do item em 31/12/x4.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 150.000) → depreciação de X1 a X4
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 70.000)
( = ) Valor Contábil R$ 180.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x4 não há necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 180.000) é igual ao valor contábil (R$ 180.000) do item.
Por fim, vamos calcular o valor contábil do item em 31/12/x5.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 180.000) → depreciação de X1 a X5
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 70.000)
( = ) Valor Contábil R$ 150.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x3 há necessidade de reconhecimento da reversão da perda por desvalorização reconhecidas em anos anteriores, pois o valor recuperável (R$ 210.000) é superior ao valor contábil (R$ 150.000) do item, indicando que a perda por desvalorização reconhecida anteriormente não mais existe.
O único cuidado que temos que ter na análise da reversão da perda por desvalorização é que o aumento do valor contábil de um ativo atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. Assim, vamos analisar qual seria o valor contábil do item em 31/12/20x5 caso não houvesse o teste de recuperabilidade na contabilidade!
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 200.000) → depreciação de X1 a X5
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
Perceba, portanto, que devemos reverter apenas R$ 50.000 da perda por desvalorização do item, de modo que ele fique contabilizado da seguinte forma:
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 180.000) → depreciação de X1 a X5
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 20.000)
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
Se você reverter toda a perda por desvalorização, de R$ 70 mil, chegará num valor contábil de R$ 220 mil, o que é vedado pelas regras de reversão da perda por desvalorização.
Com isso, correta a alternativa D, dado que o saldo da depreciação acumulada em 31/12/x5 será de R$ 180 mil.
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Devemos calcular os valores da depreciação acumulada ano a ano pois deve ser feita a análise da redução ao valor recuperável. TRABALHOSO !! Ver resolução de Lucas Nascimento ou do TEC Concursos.