Em meu relatório de Roma, procedi a uma nova aliança com o sentido da descoberta freudiana. O inconsciente é a soma dos efeitos da fala, sobre um sujeito, nesse nível em que o sujeito se constitui pelos efeitos do significante. Isto marca bem que, com o termo sujeito [...] não designamos o substrato vivo de que precisa o fenômeno subjetivo, nem qualquer espécie de substância, nem qualquer ser do conhecimento em sua patia, segunda ou primitiva, nem mesmo o logos que se encarnaria em alguma parte, mas o sujeito cartesiano (LACAN, 1964/1985, p. 122).
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-62952019000100007#:~:text=O%20inconsciente%20%C3%A9%20a%20soma,constitui%20pelos%20efeitos%20do%20significante.&text=%22%C3%89%2C%20se%20voc%C3%AAs%20me%20permitem,126).