As enchentes podem ser
combatidas por meio de dois tipos de medidas: estruturais e não-estruturais. As
medidas estruturais são intervenções físicas/obras de engenharia,
ou seja, uma estrutura é construída para a mitigação da enchente e intervém na
drenagem natural da bacia hidrográfica, como no caso da construção de
reservatórios (bacias de detenção ou retenção), obras de canalização e obras de
ampliação de canais.
As medidas
não-estruturais são aquelas que buscam controlar as enchentes não por meio
de obras, mas por intervenções relacionadas ao planejamento urbano,
zoneamento, mapeamento de áreas de inundação, restrições de ocupação,
conscientização da população, sistemas de alerta e políticas públicas para
populações vulneráveis.
Visto isso, dentre as
alternativas, a única que apresenta um exemplo de medida não estrutural é
a letra C: programas de educação contra as cheias em
comunidades locais.
As alternativas
A, B, D e E consistem em intervenções
físicas.
Vale ressaltar que as
medidas estruturais possuem alto custo e são concentradas, ou seja, não agem
sobre toda a bacia. Além disso, causam impactos ambientais e alteram o
comportamento hidrológico da bacia. As medidas não-estruturais possuem custo
inferior e permitem uma atuação mais ampla de combate às causas das inundações,
mas sua implantação depende da qualidade do planejamento e gestão territorial.
Gabarito do professor: letra
C.