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Alguém saberia me explicar por que a "b" está errada?
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A questão "B" não está inteiramente errada, mas está incompleta. O que caracteriza o delírio não é apenas a crença em uma ideia irreal, mas sim, que a pessoa frente a argumentos lógicos ainda sim, mantém sua ideia delirante. Por exemplo uma pessoa com TAG costuma ter crenças disfuncionais, entretanto, ao apresentar argumentos lógicos costuma ter um "insight" e voltar a normalidade. A questão B está correta até o ponto que diz que remete a formulações falsas, mas está incompleta no sentido de que não diz que a pessoa não muda de ideia frente a argumentos lógicos.
Logo a resposta é letra A.
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Quanto a questão B: sempre é bom ficar atento a palavras totalizadoras ou radicais, como "inequivocamente"... Além disso, Dalgalarrondo diz que nem todo delírio é improvável de acontecer, e cita o exemplo do marido que desconfia de que esteja sendo traído pela companheira, e apesar de ser um delírio, pode ser que realmente esteja sendo traído.... ou do político que se diz perseguido e realmente esteja... enfim, bons estudos.
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Em certos casos, os juízos até possuem um fundo de verdade, mas se apresentam de forma aumentada/extremada.
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existem delírios não bizarros, que são justamente esses que podem acontecer na vida real!
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O enunciado da questão nao tão distante da realidade assim nao, Daqui a alguns anos o que entendemos por delirio hj vai ser bem diferente. vide Ellon Musk; neurodireitos; neurolink
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As ideias delirantes, ou delírio, por sua vez, são juízos patologicamente falsos. Dessa forma, o delírio é um erro do ajuizar que tem origem no adoecimento mental. Sua base é mórbida, pois ele é motivado por fatores patológicos (Jaspers, 1979; apud Dalgalarrondo, 2019). Suas principais características são:
✓ Convicção extraordinária, uma certeza subjetiva praticamente absoluta; não se pode colocar em dúvida a veracidade de seu juízo delirante.
✓ É impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva, por provas explícitas da realidade, por argumentos lógicos, plausíveis e aparentemente convincentes. Assim, diz-se que o delírio é irremovível, irrefutável.
✓ O delírio é, quase sempre, um juízo falso; seu conteúdo é impossível.
✓ É muitas vezes vivenciado como algo evidente; o indivíduo acredita que é claro, óbvio, que as coisas estejam acontecendo da forma como estão (segundo seu juízo delirante).
Dalgalarrondo, P (2019). Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. – Porto Alegre : Artmed.
Gabarito do Professor: Letra A
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Como muitos já mencionaram, os delírios também podem remeter a situções cotidianas (minha esposa está me traindo), ou situação bizarras e improváveis de ocorrer na realidade (ataque alienígena). O que irá determinar a presenção ou não dessa distorção no pensamento é confronto com dados objetivos e argumentos lógicos.
GAB. A
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Ainda sim não entendi a resposta como A. Porque na alternativa diz que mesmo apresentando a lógica ele ainda acredita em seu delírio.
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É possível afirmar que a manifestação indica a presença de um delírio se a crença do indivíduo em relação à veracidade de suas ideias permanece, mesmo diante da apresentação de argumentos lógicos ou dados objetivos.
- Afinal, o que caracteriza o delírio? Segundo o DSM V, é justamente a existência de crenças fixas, não passíveis de mudança à luz de evidências conflitantes. Distinguir um delírio de uma ideia firmemente defendida é algumas vezes difícil e depende, em parte, do grau de convicção com que a crença é defendida apesar de evidências contraditórias claras ou razoáveis acerca de sua veracidade.
Gabarito: A