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ID
5487169
Banca
Avança SP
Órgão
Prefeitura de Pereiras - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na quinta-feira 7 de julho de 2005, quatro explosões paralisaram o sistema de transporte público de Londres em plena hora de pico matinal. Às 8h50, três bombas explodiram com cinquenta minutos de intervalo entre uma e outra em três vagões de metrô. Uma quarta bomba explodiu em um ônibus às 9h47, na Tavistock Square. As bombas causaram uma importante interrupção no transporte da cidade e na infraestrutura de telecomunicações. Nos ataques, faleceram 56 pessoas, entre elas os quatro terroristas suspeitos, e mais setecentas ficaram feridas. Foi a ação terrorista mais sangrenta realizada no Reino Unido desde a morte de 270 pessoas no atentado de Lockerbie, na Escócia, em 1988, e a mais mortífera em Londres desde a Segunda Guerra Mundial. As investigações policias identificaram quatro homens como suspeitos terroristas suicidas. Esse foi o segundo atentado suicida na Europa Ocidental a atingir civis inocentes – o primeiro foi o de 11-M, em Madri – e acredita-se que tenha sido planejado por organizações paramilitares islâmicas com sede no Reino Unido. A organização terrorista Al-Qaeda assumiu a responsabilidade. Os atentados ocorreram durante o primeiro dia da 31ª Reunião de Cúpula do G-8, um dia depois de Londres ter sido eleita sede dos Jogos Olímpicos de 2012, dois dias depois do começo do julgamento de clérigo fundamentalista Abu Hamza e pouco depois de o Reino Unido ter assumido a presidência rotativa do Conselho da União Europeia. No dia 21 de julho, uma segunda série de explosões voltou a ser registrada no metrô e em um ônibus de Londres. No entanto, desta vez só explodiram os detonadores das bombas, e os quatro terroristas não chegaram a se sacrificar e foram presos pela polícia. Não houve vítimas mortais nem feridos. O ataque teve efeitos econômicos limitados, medidos pela atividade do mercado financeiro e pela taxa de câmbio. A libra esterlina caiu 89 centavos com relação ao dólar, chegando ao valor mais baixo em dezenove meses. No entanto, as bolsas caíram menos do que muitos temiam. As notícias que ocorriam no lugar dos ataques foram emitidas durante o dia 7 de julho de forma ininterrupta até as 19 horas, tanto pela BBC One quanto pela ITV1, e a Sky News não emitiu publicidade durante um dia inteiro. A cobertura televisiva foi significativa pelo uso de vídeos realizados com telefones celulares, enviados por pessoas que se encontravam no local dos acontecimentos, assim como pelas imagens ao vivo do tráfego por meio das câmaras de segurança e controle instaladas em Londres. (365 Dias que Mudaram o Mundo. São Paulo: Planeta, 2013, p. 394).  

No que se refere ao correto uso da crase, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Eles não querem ir à Escócia.
II – O Presidente da República precisa ir à Porto Alegre.
III – Os jogadores irão à Salvador disputar o título da competição. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A"

    Vou a e volto DA, crase haverá.

    Vou a e volto DE, crase pra que?.

    Macete simples que funciona perfeitamente nesse tipo de questão.

  • LETRA A

    DICA -

    I – Eles não querem ir à Escócia. (VOLTO DA ESCÓCIA) - TEM CRASE

    II – O Presidente da República precisa ir à Porto Alegre. (VOLTO DE PORTO ALEGRE) - NÃO TEM CRASE

    III – Os jogadores irão à Salvador disputar o título da competição. (VOLTO DE SALVADOR) NÃO TEM CRASE

  • CUIDADO!

    Sirva-se com comedimento do perigoso mnemônico que os leva a pensar que "se vou a, crase há; se volto de, crase pra quê?". Ele pode ser um adjutório efetivo ou um subterfúgio mal utilizado em seus estudos. Em que pese certos topônimos (nomes de lugar) repelirem o artigo definido "a", eles poderão ser determinados e, por conseguinte, permitirão a ocorrência da crase. Veja exemplo do que exponho.

    Voltei de Angra dos Reis no último feriado.

    Nessa frase, se trocarmos o verbo "voltar" por outro que reja preposição "a", efetivamente não marcaremos a crase, visto que o topônimo Angra dos Reis repele o artigo "a":

    Fui a Angra dos Reis no último feriado.

    Agora, atente para isto: caso eu determine o substantivo Angra dos Reis, acrescentando-lhe um adjunto adnominal (sublinhado abaixo), a crase será legítima:

    Voltei da Angra dos Reis das centenas de ilhas.

    Logo:

    Fui à Angra dos Reis das centenas de ilhas

    Exposto isso, inspecionemos os itens:

    I – Eles não querem ir à Escócia.

    Correto. Se você volta da Escócia, logo vai à Escócia;

    II – O Presidente da República precisa ir à Porto Alegre.

    Incorreto. Esse topônimo não está determinado, de modo que não há artigo "a" antecipando-lhe. Assim sendo, é impossível marcar o fenômeno da crase. Correção: "(...) ir a Porto Alegre";

    III – Os jogadores irão à Salvador disputar o título da competição.

    Incorreto. Esse topônimo não está determinado, de modo que não há artigo "a" antecipando-lhe. Assim sendo, é impossível marcar o fenômeno da crase. Correção: "(...) irão a Salvador".

    Letra A

  • Quem vai a, volta da => crase

    Quem vai a, volta de => crase para quê?

    Gab A)

    #vousernomeado

  • Eles não querem ir à Escócia

    Eles não querem ir ao Brasil

    Troque por uma palavra masculina

  • vai A, volta DE; crase pra quê?