Há de se fazer uma distinção entre fração e derivado de petróleo. Segundo o Prof. Marco Antônio Farah: "uma fração pode não apresentar, necessariamente, todas as características de um derivado de petróleo, de acordo com as especificações legais vigentes. O derivado de petróleo, por sua vez, é composto por frações, que produzem uma mistura que apresenta, obrigatoriamente, todas as características legais vigentes para esse derivado."
Ou seja: uma fração (gasóleo, por exemplo) é obtida diretamente do processo de fracionamento do petróleo, não necessariamente pronta para uso comercial. Já o derivado (gasolina e óleo lubrificante, por exemplo) são produtos que passam por processos posteriores à destilação com vistas a obtenção de características físico-químicas previstas na legislação vigente.
Assim, gasolina, óleo combustível, óleo lubrificante e gás natural veicular, citados respectivamente nas alternativas b, c, d e e, são exemplos de derivados de petróleo e não de frações obtidas diretamente da torre de destilação. Logo, a alternativa correta é a a.
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OS OLEOS LUBRIFICANTES SÃO DESTILAÇÃO A VÁCUO POR SEREM MAIS PESADOS.
Mas, acontece que essa fornalha está acoplada uma torre de destilação a vácuo ou a pressão reduzida, ou seja, que possui a pressão de vapor menor que a pressão atmosférica. Desse modo, esses compostos pesados entram em ebulição em temperaturas menores que 400ºC, o que impede que suas moléculas se decomponham, isto é, sejam quebradas. O mesmo processo que ocorreu na outra torre de destilação ocorre novamente e são obtidas novas frações desse resíduo. Essas frações do petróleo são mais pesadas que as obtidas na primeira destilação. Nesta parte do processo são obtidos principalmente graxa, parafinas, óleos lubrificantes e betume que é usado para fazer asfalto e na impermeabilização.